Usando a 'Odisseia', de Homero, como ferramenta em suas discussões com alunos da Escola Paulista de Medicina, Dante Gallian tenta chegar ao que é bom e esperado no homem.
O historiador e pesquisador Dante Gallian, professor de ética do Centro de História e Filosofia das Ciências de Saúde da Escola Paulista de Medicina, buscou num dos maiores clássicos da literatura universal, a Odisseia, de Homero, ferramentas para discussões com seus alunos. Em É próprio do humano: uma odisseia do autoconhecimento e da autorrealização em 12 lições, o adjetivo “próprio” pode ter diferentes significados, entre eles, por exemplo, o de pertencimento, peculiaridade ou naturalidade. Ou o de oportunidade ou conveniência — aquilo que é esperado, que é correto. E, nesta odisseia, o autor explora essa segunda percepção de “próprio”: aquilo que é bom, ideal, esperado. “Este livro é uma resposta, ou melhor, 12 respostas unidas pelo mesmo princípio: há algo de próprio do humano e que, quando compreendido e praticado, pode tornar a vida melhor do que já é”, escreve o filósofo Luiz Felipe Pondé ao apresentar o volume.