Neste trabalho, apresentamos um breve contexto da epidemia da obesidade no Brasil e no mundo. Mostramos que, com a população cada vez mais exposta aos alimentos ultraprocessados, temos um cenário agravante de custos atrelados ao cuidado e ao tratamento de doenças crônicas não transmissíveis associadas à obesidade.
Nosso estudo aponta que, aproximadamente, R$ 1,5 bilhão (22%) dos R$6,8 bilhões de reais gastos no Sistema Único de Saúde com o tratamento de doenças crônicas não transmissíveis são atribuíveis à epidemia de obesidade.
Identificação e controle das causas populacionais da obesidade devem ser prioridade da ação dos gestores. Dentro de um contexto de epidemia, escolhas individuais têm pouca relevância enquanto permanecem limitadas a um cenário de mudança do sistema alimentar. Se os fatores determinantes do aumento da prevalência da obesidade são populacionais, a estratégia de prevenção precisa ser social e coletiva, por meio de políticas públicas que promovam uma alimentação saudável, sustentável e que respeite a cultura alimentar brasileira.
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