TRADUÇÃO: Luciano Gatti
Publicado originalmente em 1967, livro reúne ensaios que contêm parte da crítica cultural produzida pelo pensador alemão em sua última década de vida.
O volume, concebido como uma espécie de introdução a sua Teoria Estética, apresenta novas reflexões sobre cinema e arte contemporânea, ao lado de considerações específicas sobre o destino da arquitetura funcionalista no pós-guerra e sobre o entendimento então predominante a respeito do barroco. No livro, Adorno reavalia as condições sociais de recepção das obras de arte e insiste na atualidade do conceito de indústria cultural. Também se detém sobre alguns dos fenômenos estéticos mais recentes de sua época – como a imbricação das linguagens artísticas e o happening – a partir da relação sempre conturbada com a tradição. Na reflexão dialética sobre a arte de seu tempo, a crítica cultural aparece a Adorno como necessariamente moderna, evidenciando a profunda afinidade entre arte e pensamento.