O DMP recebeu duas menções honrosas no Prêmio Hesio Cordeiro, do 4º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão da Saúde, que ocorreu de 23 a 26 de março de 2021, na categoria "Desafios do SUS":
INVESTIGAÇÕES (PPSUS) EM ATENÇÃO HOSPITALAR: APONTAMENTOS SOBRE ARRANJOS TECNOLÓGICOS PARA A GESTÃO DO CUIDADO E DE LEITOS EM HOSPITAL DE URGÊNCIA
Resumo
Introdução: Arranjos Tecnológicos de gestão do cuidado e de leitos (AT) são implantados em Serviços de Emergência Hospitalar (SEH) para enfrentar a superlotação e aprimorar a decisão clínica e coordenação do cuidado. Metodologia: pesquisa qualitativa, com realização de entrevistas e observação etnográfica por 10 meses em um hospital universitário de três AT: Núcleo Interno de Regulação (NIR), Kanban e Protocolo de Manchester. Resultados: 1. Continuidade dos AT, mesmo com mudanças políticas e de gestores; 2. Configurações indicam continuidade com mudanças e plasticidade; 3. A gestão clínica é “esmagada” pela gestão de leitos; 4. AT são “dispositivos da velocidade”, operados sob pressão; 5. Médicos aderem aos AT que apoiam suas práticas profissionais; 6. Manchester é o grande dispositivo regulador dos tempos de acesso; 7. Há disjunção entre os tempos do gestor, profissionais e dos usuários/familiares; 8. O poder dos médicos em função híbrida assistencial-administrativa aproxima os tempos do gestor e profissional; 9. O NIR amplia a adesão dos trabalhadores ao Kanban; 10. A visibilidade dos profissionais “imprescindíveis” que dedicam parte de suas vidas à gestão do SHE. Conclusões: AT na gestão do cuidado e de leitos são instrumentos da dimensão organizacional do cuidado. A análise indica que as organizações podem ser mais ou menos cuidadoras, dependendo de como é feita sua gestão.
Mais informações:https://ppgs.com.br/programacao/exibe_trabalho.php?id_trabalho=34329&id_atividade=3847&tipo=#topo
UM OLHAR SOBRE A REGIONALIZAÇÃO NO ACESSO AO TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA EM UMA REGIÃO DE SAÚDE EM UMA CAPITAL BRASILEIRA
Resumo
O câncer segue sendo uma importante causa de morbimortalidade no país e no Estado de São Paulo. Na tentativa de se organizar uma rede de cuidados, foi organizada uma rede de oncologia que partia do pressuposto de uma divisão em redes regionais (RRAS) a partir de uma suficiência estrutural para todas as fases da doença, contando com as demais RRAS para complementá-las para obtenção de recursos indisponíveis naquele momento.
A análise dos dados do Hospital Santa Marcelina na Região Leste da capital paulista aponta para uma perda parcial da regionalização a partir da implantação da rede, com certa piora no padrão do acesso. Tais dados apontam para uma necessidade de se revisitar a política publica com vistas a privilegiar o acesso regionalizado uma vez que as dificuldades logísticas de acesso ao serviço podem ser relevantes no desfecho final e que o território possui um potencial protetivo para melhores desfechos.
Mais informações: https://ppgs.com.br/programacao/exibe_trabalho.php?id_trabalho=35308&id_atividade=3808&tipo=#topo