Este artigo foi pensando por: dois pesquisadores que estão atualmente em campo, investigado sobre aids (Francisco Rocha e Rafael Pinheiro, o primeiro mestrando na Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Unifesp); um autor de um texto dos mais citados sobre a aids (Richard Miskolci); o coordenador do GT de Saúde da população LGBTI + da Abrasco (Marcos Signorelli, doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Unifesp); dois que buscaram entender a pandemia na década de 90 (Denise Martin e Pedro Paulo Gomes Pereira). Neste texto, afirmamos: “O cerne da questão que queremos discutir neste Editorial é se não estaríamos assistindo, no caso da monkeypox, ao retorno da patologização das homossexualidades. Afinal, o discurso adotado por instituições, o direcionamento de determinadas pesquisas, bem como a repetição de lugares-comuns parecem estar reproduzindo um dispositivo que, no caso da Aids, estigmatizava segmentos e pessoas”.
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Monkeypox e o retorno de um espectro: o campo da saúde em tempos sombrios
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