Disciplina: TEORIA POLÍTICA CRÍTICA E SAÚDE COLETIVA

  • Nome/título
    TEORIA POLÍTICA CRÍTICA E SAÚDE COLETIVA
  • Responsável
    Prof. Dr. Leonardo Carnut
  • Corpo Docente
    A disciplina poderá contar ainda com a participação de outros professores pertencentes às diferentes áreas do PPG-SC e convidados externos.
  • E-mail para contato
    leonardo.carnut@unifesp.br
  • Início - inscrição
    2023-02-01
  • Término - inscrição
    2023-02-28
  • Início - curso
    2023-03-03
  • Término - curso
    2023-06-30
  • Local
    As aulas serão realizadas virtualmente
  • Dias e Horários
    Sextas-feiras (das 9:00 à 13:00)
  • Vagas/ Número máximo de alunos
    15
  • Carga horária - Teórica
    60
  • Carga horária - Prática
    0
  • Carga Horária Total
    60
  • Creditos
    4
  • Critérios de ingresso
    Serão aceitos prioritariamente alunos regularmente matriculados ou no probatório oficial do programa, e ainda, aceita ouvintes - alunos especiais
  • Ementa
    Objetivo geral:
    Discutir as implicações do "político" no marxismo e sua relação/apropriação pela saúde coletiva e o uso de algumas compreensões políticas para luta/ação política no setor saúde.

    Objetivos específicos:
    a) Identificar a relação do pensamento político marxista na compreensão dos fenômenos em saúde, na apropriação feita pelos Reformistas da RSB e sua incorporação na Saúde Coletiva, assim como suas implicações para luta política no setor e fora dele;
    b) Delimitar criticamente o conceito de 'político' no marxismo e compreender a sua caracterização enquanto ideia plural em algumas vertentes teóricas deste corpo de saber;
    c) Analisar algumas temáticas políticas, com muito ou pouca penetrabilidade na saúde coletiva e como estas servem para pluralizar e/ou obscurecer processos políticos que poderiam informar a luta política radical.
  • Avaliação de aprendizagem
    Realização de seminários (50%), referente a um dos temas das aulas e elaboração de um trabalho final (grupo) em forma de ensaio (50%), que contemple, de forma relacionada, a parte conceitual e um tema do campo da teoria política e saúde.
  • Conteúdo Programático
    PARTE I: O POLÍTICO: TEORIA, PRÁTICA E HISTÓRIA NA LUTA OPERÁRIA E NA SAÚDE COLETIVA BRASILEIRA
    Estudo sobre 'o político' no marxismo I: teoria e espaço
    Estudo sobre 'o político' no marxismo II: forma e momento
    Teoria política crítica marxista e Saúde
    Análise tático-estratégica da Esquerda Marxista no Mundo e no Brasil
    Abordagem crítica marxista da Reforma Sanitária Brasileira
    Redemocratização e neoliberalismo: Crise do Estado?
    Gerencialismo na Saúde Pública

    PARTE II: TEMAS POLÍTICOS, MÉTODOS DE ANÁLISE E OS HORIZONTES DA SAÚDE COLETIVA NO BRASIL
    Teoria dos Partidos Políticos e Corrupção
    Democracia, Capitalismo e a RSB
    Análise Marxista das Políticas Públicas
    Organização de classe: Sindicalismo e "Movimentos Sociais"
    Crise Política, Golpe de Estado e Saúde
    (Neo)Fascismo e Saúde no Brasil contemporâneo
    Análises de Conjuntura Política em Saúde
    Socialismo na Atualidade e Horizonte da Saúde Coletiva
  • Referências
    BORÓN, Atilio. Teoria política marxista ou teoria marxista da política. In: BORÓN, Atilio. A teoria marxista hoje. Problemas e perspectivas. Amadeo, Javier; Gonzalez, Sabrina. 2007. p. 185-201.
    CODATO, Adriano. O espaço político segundo Marx. Crítica Marxista, São Paulo, v. 32, p. 33-56, 2011.
    HOLLOWAY, John. O Estado e a luta cotidiana. Tradução: Julia Lenzi e Flavio Roberto Batista. Rev. Direito e Práx., Rio de Janeiro, Vol. 10, N. 02, 2019, p. 1461-1499. (2019[1991]).
    ÁVALOS-TENORIO, Gerardo. La bolsa y la corona. In: ÁVALOS-TENORIO, Gerardo; HIRSCH, Joachim. La política del Capital. Ciudad de Mexico: UAM-X, 2007. p. 23-56.
    FERRARA, Floreal Antonio. Teoría Social y Salud. Buenos Aires: Catáologos, 1985.
    FERRARA, Floreal Antonio. Teoría Política y Salud. Tomo I. Buenos Aires: Catálogos, 1993.
    DANTAS, André Vianna. O debate tático-estratégico da esquerda brasileira. In: _____. Do socialismo à democracia: tática e estratégia na Reforma Sanitária Brasileira. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2017a. p. 87-144.
    JACOBINA, André Teixeira. A relação do Cebes com o PCB na emergência do movimento sanitário. Saúde em Debate, Rio de Janeiro, n. 40, v. Spe, p. 148-162, 2016.
    DANTAS, André Vianna. Reforma Sanitária Brasileira: ainda em busca de uma teoria para um debate necessário. In: _____. Do socialismo à democracia: tática e estratégia na Reforma Sanitária Brasileira. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2017b. p. 149-203.
    CARNUT, Leonardo; MENDES, Áquilas; MARQUES, Maria Cristina Costa. Outra narrativa no ensino da Reforma Sanitária Brasileira: o debate crítico de uma escolha política. Saúde em Debate, Rio de Janeiro, v. 43, p. 133-145, 2019.
    MENDES, Áquilas. A saúde pública brasileira no contexto da crise do Estado ou do capitalismo?. Saúde e Sociedade, São Paulo, v. 24, supl. 1, p.66-81, 2015.
    CARNUT, Leonardo; MENDES, Áquilas Nogueira. Capital-Estado na crise contemporânea: o gerencialismo na saúde pública. Argumentum (Vitória), v. 10, p. 108-121, 2018.
    MIRANDA, Alcides Silva. Pluralismo agenciado da política e gestão públicas de saúde em institucionalidade híbrida e dinâmicas de (quase)mercado. Acesso em: 21, nov 2021. Disponível em: file:///C:/Users/leona/Downloads/vdocuments.com.br_segmento-de-texto-pluralismo-agenciado-da-cebesorgbrsitewp-contentuploads201408pluralismo-politica.pdf
    VIANA, Nildo. Cap 1. Introdução e Cap. 2 O conceito de partidos políticos. In: ____. O que são partidos políticos?. Goiás: Editora Germinal, 2003, p. 7-22.
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