Disciplinas - 1º Semestre de 2020
Interessados de outros Programas em cursar disciplinas no PPGCS, como aluno especial, devem entrar em contato com a secretaria pelo e-mail: poscienciassociais@unifesp.br
1. Disciplinas Obrigatórias
1.1. Temas Clássicos de Ciências Sociais
Ficha Técnica
Responsáveis | Profª Drª Cynthia Andersen Sarti, Profª. Drª. Liana de Paula e Prof. Dr. Antonio Sérgio Rocha |
Créditos | 06 créditos/ 90 horas |
Horário | Quarta-feira, das 9h30 às 13h30 |
Início | março |
Local | sala 215 - EFLCH |
Ementa
A disciplina intitulada Temas Clássicos das Ciências Sociais pretende oferecer aos alunos de pós-graduação a oportunidade de retomar e aprofundar temas e conceitos considerados fundamentais na consolidação da produção de saberes nas áreas da Sociologia, da Antropologia e da Ciência Política. A presença desta unidade curricular e o seu caráter de obrigatoriedade visam também apresentar aos alunos um panorama das questões clássicas desse campo acadêmico bem como algumas releituras em pauta hoje no cenário intelectual das ciências humanas.
1.2. Seminários de Pesquisa
Ficha Técnica
Responsáveis | Prof. Dr. Henrique Amorim |
Créditos | 06 créditos/ 90 horas |
Horário | Terça-Feira, das 9h30 às 13h30 |
Início | março |
Local | Sala 215 - EFLCH |
Ementa
Essa disciplina visa discutir em profundidade os projetos de pesquisa dos mestrandos matriculados no PPGCS. Além do professor responsável, a disciplina contará com a participação de professores convidados, que apresentarão críticas e sugestões para o aperfeiçoamento de cada um dos projetos.
Objetivo
O objetivo desta disciplina é possibilitar o aperfeiçoamento do projeto de pesquisa dos alunos de mestrado do PPGCS da Unifesp. Para tanto, os alunos serão submetidos à arguição do docente organizador da disciplina, de seus colegas e de um
docente convidado para a discussão do projeto (ou elaboração de parecer). Espera-se que, ao término da disciplina, o aluno tenha um projeto que possa nortear a fase final da pesquisa e a elaboração de sua dissertação. E, igualmente, refine seu entendimento sobre questões epistemológicas e metodológicas centrais nas Ciências Humanas.
2. Disciplinas Eletivas
2.1. Desigualdade, poder e mudança social
Ficha Técnica
Responsáveis | Prof. Dr. Brasílio Sallum |
Créditos | 06 créditos/ 90 horas |
Horário | Segunda-feira, das 9h30 às 13h30 |
Início | março |
Local | Sala 215 - EFLCH |
Metodologia | Aulas expositivas, seminários e discussão coletiva de textos |
Avaliação | Trabalho individual – tema e formato a serem discutidos com a professora |
Ementa
A disciplina Desigualdade, poder e mudança socialpretende oferecer aos alunos de pós-graduação a oportunidade de examinar e discutir as condições gerais de exercício do poder nas sociedades contemporâneas, em que a ordem social é diferenciada e desigual e a estratificação social muito complexa. Serão discutidos os mecanismos de preservação e de mudança social dessa ordem social.
Objetivo
• Aprofundar o entendimento do poder nas sociedades contemporâneas, com formas complexas de estratificação social.
• Discutir os processos por meio dos quais ocorrem as transformações sociais
Bibliografia
Tom Bottomore e Robert Nisbet, História da Análise Sociológica, Rio, Zahar Editores, 1980.
Bourdieu, Pierre, A Economia das Trocas Simbólicas, São Paulo, Ed. Perspectiva, 1982
Bourdieu, Pierre, Razões Práticas – sobre a teoria da ação, Campinas, Papirus, 1996
Bourdieu, Pierre, O poder simbólico, Lisboa, Difel, 1989.
Bourdieu, Pierre, Questões de Sociologia, Petrópolis, Vozes, 2019
Cohen, Percy, A Teoria Social Moderna, RIo, Zahar, 1970.
Cohn, Gabriel, Weber, Frankfurt, Azougue Editorial, 2017.
Cohn, Gabriel, Crítica e Resignação, São Paulo, Martins Fontes, 2003
Collins, Randall, Sociological Insight, Londres, OUP, 1992.
Devine, Fiona and others (ed.), Rethinking class: culture, identities and lifestyles, Palgrave-Macmillan, 2004.
Eder, Klaus, A nova política de classes, Bauru, Edusc, 2002.
Gross, Llewellyn (ed.), Symposium on Sociological Theory, N. York, Row, Peterson and Company, 1959
Hall, Stuart, A Identidade Cultural na pós-modernidade, Rio, DP&A, 2006
Lefort, Claude, As formas de História, São Paulo, Ed. Brasiliense, 1979.
Nobre, Renarde (org.), O poder no pensamento social, BH, Editora UFMG, 2008.
Lockwood, David, Solidarity and Schism – ‘The problem of disorder’ in Durkheimian and Marxist Sociology”, Oxford, Crarendon Press, 1992.
Lukes, Steven, Power – A Radical View, N. York, Palgrave Macmillan, 2005.
Marx, K., O Capital, São Paulo, Nova Cultural, 1988
Mommsen, Wolfgang, The political and social theory of Max Weber, Chicago, UCP, 1989.
Pels, Dick, Property and Power in Social Theory, Routledge, 1998.
Poggi, Gianfranco, Forms of Power, Cambridge-GB, Polity Press, 2001.
Ridgeway, Cecilia, “Why status matters for inequality”, American Sociological Review 79(1), 2014
Scott, John, Stratification & Power, Cambridge-GB, 1996.
Tilly, Charles, Identities, Boundaries & Social Ties, Boulder/London, Paradigm Publishers, 2005.
Weber, Max, Economia e Sociedade, Brasília, Editora UNB, 1999.
Wright, Erick O.(org.), Análise de classe – Abordagens, Petrópolis, Ed. Vozes, 2015.
Sztompka, Piotr, A Sociologia da Mudança Social, Rio, Civilização Brasileira, 1998
2.3. Mudança e poder na África contemporânea
Ficha Técnica
Responsáveis | Profª. Drª. Melvina Afra Mendes de Araújo |
Créditos | 06 créditos/ 90 horas |
Horário | Quarta-feira, das 14h00 às 18h00 |
Início | março |
Local | Sala 315 - EFLCH |
Ementa
Este curso terá como eixo central a discussão acerca de duas importantes questões da antropologia, mudança e poder, que apesar de serem questões com potencial para serem trabalhadas distintamente, não raro se tocam. O desenvolvimento destas questões será abordado a partir da discussão de monografias africanistas sobre o poder e as instituições relacionadas à sua criação e manutenção, sobre a articulação entre diferentes formas de poder "tradicional" e o Estado colonial, assim como trabalhos que se debruçam sobre a dimensão simbólica do poder, sobretudo os concernentes à religião, feitiçaria, acusação e vingança.
Bibliografia
Bibliografia
ANJOS, José Carlos G. “Elites Intelectuais e a Conformação da Identidade Nacional em Cabo Verde”. Estudos Afro-Asiáticos, Ano 25, n. 3, 2003, p. 579-596.
ARAÚJO, Melvina. “Hienas, missionários e crianças: um estudo sobre relatos de infanticídio no Quênia”. Africana Studia, n. 23, 2014, p. 79 – 95.
BALANDIER, Georges. Anthropologie politique. Paris: PUF, 1967; BALANDIER, Georges. "La situation coloniale: ancien concept, nouvelle réalité". French Politics, Culture & Society, v. 20, n. 2, Summer 2002, p. 4 – 10.
BERMAN, Bruce (1998), “Ethnicity, patronage and the African state: the politics of uncivil nationalism”, African Affairs, 97: 305-341.
BORGES, Antonádia. “Ser embruxado. Notas epistemológicas sobre razão e poder na antropologia”. Civitas, v. 12, n. 3, p. 469-488, set.-dez. 2012.
CABAÇO, José Luís. Moçambique: identidade, colonialismo e libertação. São Paulo: Editora Unesp, 2009.
CAHEN, Michel. Nationalism and Ethnicities: Lessons from Mozambique. In: BRAATHEN, E. et al. (eds.).Ethnicity Kills?Palgrave Macmillan, a division of Macmillan Publishers Limited, 2000, p. 163 – 187.
CHATTERJEE, Partha. Colonialism, nationalism, and colonialized women: the contest in India. American Ethnologist, v. 16, issue 4, nov. 1989, p. 622 - 633.
COLLEYN, Jean-Paul. Entre les dieux et les hommes. Quelques considérations atypiques sur la notion de culte de possession. In: Cahiers d'études africaines. Vol. 36 N°144. 1996. pp. 723-738.
COMAROFF, J & COMAROFF, J. Etnografia e imaginação histórica. Tradução de Iracema Dulley e Olivia Janequine. IN: Proa – Revista de Antropologia e Arte [on-line]. Ano 02, vol.01, n. 02, nov. 2010.
COOPER, Frederik. Conflito e conexão: repensando a história colonial da África. Anos 90, v. 15, n. 27, p. 21 – 73, 2008.
EKEH, Peter. O colonialismo e os Dois Públicos na África: uma declaração teórica com um epílogo. In: LAUER, Helen; ANYIDOHO, Kofi (org.). O resgate das ciências humanas e das humanidades através de perspectivas africanas. Brasília: FUNAG, 2016. p. 419 – 452.
EVANS-PRITCHARD, E. E. Bruxaria, oráculos e magia entre os Azande. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.
GESCHIERE, Peter. Feitiçaria e modernidade nos Camarões: alguns pensamentos sobre uma estranha cumplicidade. Afro-Ásia, 34 (2006), 9-38.
GESCHIERE, Peter. Witchcraft, Intimacy & Trust: Africa in Comparison. Chicago: The University of Chicago Press, 2013.
HAGMANN, Tobias; PÉCLARD, Didier. Negotiating Statehood: Dynamics of Power and Domination in Africa. Development and Change, V. 41, issue 4, 2010, p. 539 - 562.
LONSDALE, John. “Ethnicité, morale et tribalisme politique”. Politique Africaine, n. 61, mars 1996, p. 98 – 115.
MAMDANI, Mahmood. Ciudadano y súbdito: África contemporânea y el legado del colonialismo tardio. Madrid: SigloVeintiuno Editores, 1998.
MAMDANI, Mahmood. Entendendo a violência política na África pós-colonial. In: LAUER, Helen; ANYIDOHO, Kofi (org.). O resgate das ciências humanas e das humanidades através de perspectivas africanas. Brasília: FUNAG, 2016. p. 375 – 409.
METSOLA, Lalli. The Struggle Continues? The Spectre of Liberation, Memory Politics and ‘War Veterans’ in Namibia.DevelopmentandChange, V. 41, issue 4, 2010, p. 589 - 613.
ODHIAMBO, E. S. A. & LONSDALE, John (org.). MauMau&nationhood.Oxford: James Currey, 2003.
OGUDE, James. The State as a site of eating Literary representation and the dialectics of ethnicity, class and the nation state in Kenya. Africa Insight, Volume 39, Number 1, 1 August 2009, pp. 5-21(17).
SCHATZBERG, Michael G. La sorcellerie comme mode de causalité politique. Politique Africaine, n. 79, octobre 2000, p. 33 – 47.
SHAW, Rosalind.The Production of Witchcraft/Witchcraft as Production: Memory, Modernity, and the Slave Trade in Sierra Leone. American Ethnologist, Vol. 24, No. 4 (Nov., 1997), pp. 856-876.
STEWART, Pamela; STRATHERN, Andrew. Witchcraft, Sorcery, Rumours, and Gossip. Cambridge: Cambridge University Press, 2004.
SUMICH, Jason. The Party and the State: Frelimo and Social Stratification in Post-socialist Mozambique. Development and Change, V. 41, issue 4, 2010, p. 679 - 698.
THOMAZ, Omar Ribeiro. “Relações raciais em Moçambique: histórias sobre autóctones e forasteiros”. In: PEIXOTO, Fernanda, PONTES, Heloísa, SCHWACZ, Lília (org.). Antropologias, histórias, experiências. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004. p. 199 -220.
VAIL, Leroy (Ed.) The Creation of Tribalism in Southern Africa. Berkeley: University os California Press, 1989.
VALVERDE, Paulo. O corpo e a busca de lugares da perfeição: escritas missionárias da época colonial portuguesa, 1930 - 1960. Etnográfica, Vol. I (1), 1997, pp. 73-96.
2.1. Direitos Humanos e Política
Ficha Técnica
Responsáveis | Prof. Dr. Bruno Konder Comparato |
Créditos | 06 créditos/ 90 horas |
Horário | Sexta-feira, das 9h30 às 13h30 |
Início | março |
Local | Sala 215 - EFLCH |
Metodologia | Aulas expositivas, seminários e discussão coletiva de textos |
Avaliação | Trabalho individual – tema e formato a serem discutidos com a professora |
Ementa
Em linhas gerais, a disciplina Política e Direitos Humanos pretende debater o
tema dos direitos humanos. Ao final do curso, o aluno deverá conhecer: 1) os princípios
teóricos que embasam a discussão contemporânea sobre os direitos humanos; 2) o
histórico de violações de direitos humanos no Brasil; 3) o desafio de implementar os
direitos e traduzir os princípios de direitos humanos em políticas públicas; 4) o debate
contemporâneo sobre a justiça de transição e a revisão das leis de anistia
Objetivo
Em linhas gerais, a disciplina Política e Direitos Humanos pretende debater o
tema dos direitos humanos. Ao final do curso, o aluno deverá conhecer: 1) os princípios
teóricos que embasam a discussão contemporânea sobre os direitos humanos; 2) o
histórico de violações de direitos humanos no Brasil; 3) o desafio de implementar os
direitos e traduzir os princípios de direitos humanos em políticas públicas; 4) o debate
contemporâneo sobre a justiça de transição e a revisão das leis de anistia.
Bibliografia
Bibliografia básica:
ALVES, J. A. L. Relações Internacionais e Temas Sociais – A Década das Conferências.
Brasília: IBRI, 2001.
_____. Os Direitos Humanos como Tema Global. São Paulo: Perspectiva, 1994.
_____. Os Direitos Humanos na pós-modernidade. São Paulo: Perspectiva, 2005.
_____. Arquitetura Internacional dos Direitos Humanos. São Paulo: FTD, 1997.
_____. “Direitos Humanos: o significado político da conferência de Viena.” In Lua Nova, Nº
4
32. São Paulo: Cedec, 1994.
BENEVIDES, M. V. “Os direitos humanos como valor universal.” In Lua Nova, Nº 34. São
Paulo: Cedec, 1994.
BETHELL, L. A Abolição do Tráfico de Escravos no Brasil. Rio de Janeiro: Editora
Expressão e Cultura, 1976.
BLOOMFIELD, D., BARNES, T., HUYSE, L. (Eds.). Reconciliation After Violent Conflict: A
Handbook. Stockholm: Idea, 2005.
BOBBIO, N. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus, 1992.
CARVALHO, J. M. A Cidadania no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004.
____. “Escravidão e Razão Nacional”. Dados – Revista de Ciências Sociais. Rio de
Janeiro, 1988, vol. 31, nº 3, pp. 287 a 308.
ELLIS, M. S., GOLDSTONE, R. J. (Eds.). The International Criminal Court: Challenges to
Achieving Justice and Accountability in the 21st Century. New York: Idebate Press, 2008.
ELSTER, J. Closing the Books – Transitional Justice in Historical Perspective. Cambridge,
Cambridge University Press, 2004.
GAUCHET, M. La révolution des droits de l'homme. Paris: Gallimard, 1989.
GOLDSTONE, R. J., SMITH, A. M. International Judicial Institutions: The architecture of
international justice at home and abroad. London: Routledge, 2009.
GOMES, L. F., MAZZUOLI, V. O. (Orgs.). Crimes da Ditadura Militar: Uma análise à luz da
jurisprudência atual da Corte Interamericana de Direitos Humanos. São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 2011.
GOODALE, M., MERRY, S. E. (Orgs.). The Practice of Human Rights – Tracking law
between the global and the local. Cambridge: Cambridge University Press, 2007.
GUEMBE, M. J. “Reabertura dos processos pelos crimes da ditadura militar Argentina”.
Sur, Rev. Internacional de direitos humanos, Dez 2005, vol. 2, nº 3.
HAYNER, P. B. Unspeakable Truths: Transitional Justice and the Challenge of Truth
Commissions. New York: Routledge, 2011.
KECK, M. E., SIKKINK, K. Activist Beyond Borders: Advocacy Networks in International
Politics. Ithaca and London: Cornell University Press, 1998.
KUCINSKI, B. Abertura, a história de uma crise. São Paulo: Ed. Brasil-Debates, 1982.
KYMLICKA, W. Multicultural Citizenship. Oxford: Clarendon Press, 1995.
LANDMAN, T. “Human Rights”. In LANDMAN, T., ROBINSON, N. The SAGE Handbook of
Comparative Politics. London: Sage, 2009.
LEFORT, C. L'invention démocratique: les limites de la domination totalitaire. Paris:
5
Fayard, 1981. Chapitre 1: “Droits de l'homme et politique”, p. 45-83.
MARSHALL, T. H. Cidadania, Classe Social e Status. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.
MARTINS, R. R. Anistia Ontem e Hoje. São Paulo: Brasiliense, 2010.
MÉNDEZ, Juan E. “In defense of transitional justice”, in MCADAMS, A. JAMES.
Transitional Justice and the Rule of Law in New Democracies. Notre Dame: University of
Notre Dame Press, 1997.
MÉNDEZ, J. E., O'DONNELL, G., PINHEIRO, P. S. Democracia, violência e injustiça: o
não-estado de direito na América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.
MEZAROBBA, G. Um acerto de contas com o futuro - a anistia e suas consequências: um
estudo do caso brasileiro. São Paulo: Humanitas, 2006.
NABUCO, J. O Abolicionismo. Petrópolis: Vozes, 1988.
NASH, K. The Cultural Politics of Human Rights. Cambridge: Cambridge University Press,
2009.
OLIVEIRA, D. D. et alii (Orgs.). A cor do medo: homicídios e relações raciais no Brasil.
Brasília: UnB, 1998.
OLIVEIRA, L. Imagens da democracia: os direitos humanos e o pensamento político de
esquerda no Brasil. Recife: Pindorama, 1995.
OLIVEIRA, L. Do nunca mais ao eterno retorno: uma reflexão sobre a tortura. São Paulo:
Brasiliense, 1994.
PINHEIRO, P. S. “Transição política e não-estado de direito na república”. In SACHS, I.,
WILHEIM, J., PINHEIRO, P. S. (Orgs.) Brasil – Um século de transformações. São Paulo:
Companhia das Letras, 2001.
PINHEIRO, P. S., MESQUITA NETO, P. “Programa Nacional de Direitos Humanos:
avaliação do primeiro ano e perspectivas”. Estudos Avançados. São Paulo: IEA, 11 (30),
1997.
RISSE, T., ROPP, S. C., SIKKINK, K. (Eds.). The Power of Human Rights: International
Norms and Domestic Change. Cambridge: Cambridge University Press, 1999.
SANTOS, B. S. “Por uma concepção multilateral de direitos humanos”. In Lua Nova, Nº
39. São Paulo: Cedec, 1997.
SIKKINK, K., e WALLING, C. “The Justice Cascade and the Impact of Human Rights Trials
in Latin America”. In Journal of Peace Research, 44(4), 427-445, 2007.
TAYLOR, C. Multiculturalism and the Politics of Recognition. Princeton: Princeton
University Press, 1992.
6
Bibliografia complementar:
ADRIANTSIMBAZOVINA, J., GAUDIN, H., MARGUÉNAUD, J. P., RIALS, S., SUDRE, F.
Dictionnaire des Droits de l'Homme. Paris: Puf, 2008.
ALSTON, P. Diritti Umani e Globalizzazione – Il ruolo dell'Europa. Torino: Abele, 1999.
ANDERSSON, N., LAGOT, D. (Orgs.) La justice internationale aujourd'hui: vraie justice ou
justice à sens unique? Paris: L'Harmattan, 2009.
ARENDT, H. Origens do Totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
BARRIA, L. A., ROPER, S. D. (Eds.). The Development of Institutions of Human Rights: a
comparative study. New York: Palgrave Macmillan, 2010.
BELL, C. Peace Agreements and Human Rights. Oxford: Oxford University Press, 2000.
BENNETT, A. The Geneva Convention. Phoenix Mill: Sutton, 2006.
BICUDO, H. Direitos civis, no Brasil, existem? São Paulo: Brasiliense, 1982.
BOURGEOIS, B. Philosophie et Droits de l'Homme: de Kant à Marx. Paris: Puf, 1990.
BREWER-CARÍAS, A. R. Constitutional Protection of Human Rights in Latin America: A
Comparative Study of Amparo Proceedings. Cambridge: Cambridge University Press,
2009.
CALLEROS, J. C. The Unfinished Transition to Democracy in Latin America. New York:
Routledge, 2009.
CASSESE, A. Voci contro la barbarie. Milano: Feltrinelli, 2009.
CHAMPEIL-DESPLATS, V., LOCHAK, D. (Eds.). À la Recherche de l'Effectivité des Droits
de l'Homme. Paris: Presses Universitaires de Paris 10, 2008.
CLAUDE, R. P., WESTON, B. H. (Eds.). Human Rights in the World Community: Issues
and Actions. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 2006.
COMPARATO, F. K. A Afirmação Histórica dos Direitos Humanos. São Paulo: Saraiva,
2003.
DE GREIFF, P. (Org.) The Handbook of Reparations. New York: Oxford University Press,
2006.
DEVINE, C., HANSEN, C. R., WILDE, R. Direitos Humanos: Referências Essenciais. São
Paulo: Edusp, 2007.
DONNELLY, J. Universal Human Rights in Theory & Practice. Ithaca and London: Cornell
University Press, 1989.
FORSYTHE, D. P. Human Rights and World Politics. Lincoln and London: University of
Nebraska Press, 1983.
7
GABORIAU, S., PAULIAT, H. (Orgs.). La justice pénale internationale. Limoges: Presses
Universitaires de Limoges, 2001.
GLENDON, M. A. A World Made New: Eleanor Roosevelt and the Universal Declaration of
Human Rights. New York: Random House, 2002.
GOLDHABER, M. D. A People's History of the European Court of Human Rights. New
Brunswick: Rutgers University Press, 2009.
GOLDSTONE, R. J. For Humanity: Reflexions of a War Crimes Investigator. New Haven:
Yale University Press, 2000.
GROVER, S. C. The European Court of Human Rights as a Pathway to Impunity for
International Crimes. Heidelberg: Springer, 2010.
HUNT, L. Inventing Human Rights, a history. New York: Norton, 2007.
JELIN, E., HERSHBERG, E. Construindo a Democracia: Direitos Humanos, Cidadania e
Sociedade na América Latina. São Paulo: Edusp, 2006.
JONES, A. Genocide: a comprehensive introduction. London: Routledge, 2011.
KEANE, J. A Sociedade Civil. Lisboa: Temas e Debates, 2001.
KYMLICKA, W. (Ed.). The Rights of Minority Cultures. Oxford: Oxford University Press,
1995.
LANDMAN, T., CARVALHO, E. Measuring Human Rights. New York: Routledge, 2010.
LAZREG, M. Torture and the Twilight of Empire. Princeton: Princeton University Press,
2008.
LEWANDOWSKI, Enrique Ricardo. “O Tribunal Penal Internacional: de uma cultura de
impunidade para uma cultura de responsabilidade.” Estudos Avançados. São Paulo: IEA,
16 (45), 2002.
LOCHAK, D. Les Droits de l'Homme. Paris: La Découverte, 2005.
LOCHAK, D. (Ed.). Mutations de l'État et Protection des Droits de l'Homme. Paris: Presses
Universitaires de Paris 10, 2006.
LOLLINI, A. Costituzionalismo e giustizia di transizione: il ruolo costituente della
Commissione sudafricana verità e reconciliazione. Bologna: Il Mulino, 2005.
MARTINEAU, A. Les juridictions pénales internationalisées: un nouveau modèle hybride?
Paris: Pedone, 2007.
MAUPAS, S. Juges, bourreaux, victimes: voyage dans les prétoires de la justice
internationale. Paris: Éditions Autrement, 2008.
MERCIER, M. Le Comité International de la Croix-Rouge: l'action humanitaire dans le
nouveau contexte mondial. Lausanne: Presses Polytechniques et Universitaires
8
Romandes, 2004.
MINOW, M. Between Vengeance and Forgiveness: Facing History after Genocide and
Mass Violence. Boston: Beacon Press, 1998.
MORGAN, R., TURNER, B. S. (Orgs.). Interpreting Human Rights: Social Sciences
Perspectives. New York: Routledge, 2009.
MORISON, J., McEVOY, K., ANTHONY, G. Judges, Transition, and Human Rights. Oxford:
Oxford University Press, 2007.
NINO, C. S. Radical Evil on Trial. New Haven: Yale University Press, 1996.
PAINE, T. Rights of Man. Ware: Wordsworth, 1996.
PINHEIRO, P. S., GUIMARÃES, S. M. Direitos Humanos no Século XXI. Brasília: IRPI,
1999.
POOLE, H. Direitos Humanos: Referências Essenciais. São Paulo: Edusp, 2007.
RAJAGOPAL, B. International Law from Below. New Delhi: Cambridge University Press,
2005.
RYFMAN, P. Une histoire de l'humanitaire. Paris: La Découverte, 2008.
ROHT-ARRIAZA, N., MARIEZCURRENA, J. (Orgs.). Transitional Justice in the Twenty-
First Century: Beyond Truth versus Justice. Cambridge: Cambridge University Press,
2006.
SRIRAM, C. L. Confronting Past Human Rights Violations: Justice vs Peace in Times of
Transition. London: Frank Cass, 2004.
SRIRAM, C. L., MARTIN-ORTEGA, O., HERMAN, J. (Eds.). War, Conflict and Human
Rights: Theory and Practice. London: Routledge, 2010.
STEINER, H. J., ALSTON, P., GOODMAN, R. (Eds.). International Human Rights in
Context: Law, Politics, Morals. Oxford: Oxford University Press, 2007.
VAN DER MERWE, H., BAXTER, V., CHAPMAN, A. R. (Orgs.) Assessing the Impact of
Transitional Justice. Washington: United States Institute of Peace, 2009.
WEISS, T. G., DAWS, S. (Orgs.). The Oxford Handbook on the United Nations. Oxford:
Oxford University Press, 2007.
ZAPPALÀ, S. La justice pénale internationale. Paris: Montchrestien, 2007.