Disciplinas Eletivas - Comuns ao mestrado e doutorado.
Tópicos em Análise de Políticas Públicas
Ficha Técnica
Responsáveis | Prof. Dr. Rogério Schlegel |
Dias | quarta-feira, 08h00 - 12h00 |
Modalidade | Presencial |
Início | setembro |
Ementa
O Estado em ação está no centro da reflexão de parte significativa dos pós-graduandos em Ciências Sociais, que, no entanto, podem não ter tido em sua trajetória acadêmica contato prévio com conceitos básicos e/ou tópicos avançados no estudo de políticas públicas. O curso oferece ferramentas para quem deseja reduzir essa lacuna, com ênfase na interface entre políticas públicas e Ciência Política.
A abordagem do curso é panorâmica. História da análise de políticas públicas, conhecimento sobre o modelo do ciclo de políticas públicas e suas limitações e introdução às instituições decisivas para implementação de políticas no caso brasileiro são alguns dos tópicos tratados. Desenvolvimentos recentes, a exemplo do Policy Design, também fazem parte do programa. Em cada tema discutido, dois textos principais de referência (um deles leitura dispensável para os encontros semanais),
preferencialmente contemporâneos, serão lidos e debatidos, atentando para histórico, ferramentas analíticas, fortalezas e limitações das diferentes abordagens disponíveis para a análise de políticas públicas.
A leitura dos textos de referência é indispensável e servirá de base para encontros dialogados em que o professor terá papel de facilitador, mas as pós-graduandas e os pós-graduandos precisam adotar papel ativo. Essa ênfase dialógica será mantida ainda que haja necessidade de síncronos virtuais, por conta de eventual recrudescimento da pandemia de Covid-19.
Objetivo
ü Geral:
O curso visa dar a(o)s participantes conhecimento sobre a evolução e ferramentas conceituais envolvidas na análise de políticas públicas, partindo do nível mais básico e chegando a tópicos avançados. Sua ênfase é na interface desse campo com a Ciência Política. Sua principal ambição é servir como um mapeamento do campo, de forma a permitir que as pós-graduandas e os pós-graduandos posteriormente se aprofundem em subtemas de seu interesse ou relacionados a seu objeto de pesquisa.
ü Específicos:
Ao final do curso, a(o) participante deve:
- ser capaz de localizar as principais abordagens empregadas contemporaneamente na análise de políticas públicas;
- conhecer os modelos básicos de análise e ser capaz de colocá-los em diálogo com conhecimentos das Ciências Sociais;
- capacitar-se como leitor da produção da área;
- fazer crítica fundamentada a estudos envolvendo políticas públicas.
Não está entre as ambições do curso dar ferramentas propriamente operacionais para a análise de políticas públicas, a exemplo dos conhecimentos para desenvolvimento de indicadores, coleta de dados junto a usuários/beneficiário de políticas públicas ou análise de orçamentos públicos. Os diferentes módulos do curso devem funcionar como sensibilização para a necessidade de visão integrada --- atenta à necessidade de avaliação das iniciativas, por exemplo – e sistemática – com prescrições de mudança baseadas no Policy Design, por exemplo – no estudo das políticas públicas.
aulas e bibliografia
Bibliografia Encontro 1 – Apresentação do curso
Tema 1 – Política e PP
Leitura complementar: BICHIR, R. Olhares cruzados na análise de políticas públicas. Revista Brasileira de Ciências Sociais, Vol. 30, No. 89, 2015. HILL, M. The Public Policy Process. Pearson Education Limited, 2005, 4th Edition. Capítulo 1. SOUZA, C. Políticas Públicas: uma revisão da literatura. Sociologias, Porto Alegre, ano 8, nº 16, jul/dez 2006, p. 20-45. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/soc/n16/a03n16
Tema 2– Poder e análise de PP
Tema 3– O ciclo de políticas e as críticas a ele
Leitura complementar: TRUE, J; JONES, B. E BAUMGARTNER, F. (2007) “Ponctuated-equilibrium theory: explaining stability and change in public policymaking”. In: Sabatier, P. (org.). Theories of the policy process. Cambridge: Westview. COHEN, M., MARCH, J.; OLSEN, J. “A Garbage Can Model of Organizational Choice”, Administrative Science Quarterley 17: 1-25. 1972. SABATIER, P. AND WEIBLE, C. (2007) “The advocacy coalition framework: innovations and clarifications”. In: Sabatier, P. (org.). Theories of the policy process. Cambridge: Westview. KINGDON, J. W. Agendas, alternatives, and public policies. Boston: Little, Brown and Company, 1984. Caps. 1 e 10. CAPELLA, A. Perspectivas teóricas sobre o processo de formulação de políticas públicas. Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, São Paulo, n. 61, p. 25-52, 2006. ISSN 1516-8085. Semestral.
Tema 4– Análises com ênfase na implementação
Encontro individual– Não haverá aula em uma das semanas, mas orientações individuais para amadurecimento do trabalho final, com agendamento por email com antecedência.
Tema 5– Análises com ênfase nas capacidades estatais
Tema 6– Estudos de avaliação
Tema 7– Federalismo, relações intergovernamentais e PP
Tema 8– Judicialização das PP
Leitura complementar ARRETCHE, M. Trinta anos da Constituição de 1988: razões para comemorar? Dossiê 30 anos da Constituição Brasileira. Novos estudos CEBRAP, São Paulo, v. 37, no.3, set-dez 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/nec/v37n3/1980-5403-nec-37-03-395.pdf
Tema 9– Policy Design
Encontro final– Fechamento do curso |
Estudos pós/decoloniais e resistência
Ficha Técnica
Responsáveis | Profª Drª Alessandra El Far e Prof. Dr. Lindomar Albuquerque |
Dias | terça-feira 08hh0 - 12h00 |
Modalidade | Presencial |
Início | setembro |
Ementa
O processo de descolonização e as lutas e reflexões anticoloniais. Abordagens pós-coloniais, de(s)coloniais e as formas de resistência e agência dos grupos subalternizados; universalismo, orientalismo e eurocentrismo; a relação entre capitalismo, colonialismo, racismo e patriarcado; classe, raça, gênero e sexualidade no debate pós-colonial e decolonial.
Objetivo
-
Objetivos
ü Geral:
Discutir as principais críticas ao pensamento ocidental hegemônico e apresentar algumas resistências, agências e alternativas políticas e epistemológicas na produção do conhecimento contemporâneo.
ü Específicos:
Refletir sobre a crítica ao eurocentrismo e a maneira como se produz as alteridades orientais e coloniais;
Discutir a relação entre capitalismo, colonialismo, racismo e patriarcado nomundo moderno;
Abordar as formas de resistências e alternativas na produção do conhecimento nos estudos pós e decoloniais
aulas e bibliografia
-
(06/09) – Apresentação do curso
(13/09) – Lindomar –O pensamento anticolonial e antirracista
Leitura obrigatória
FANON, Frantz. “O negro e a linguagem” e “A experiência vivida do negro”. In: Pele negra, máscaras brancas. Salvador, EDUFBA, 2008, p 33-52, 103-126.
FANON, Franz. “Da violência”. Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 1968, p. 23-74.
(20/09) – Alessandra – Representação e poder
Leitura obrigatória:SAID, Edward. “Prefácio” e “Introdução”, in Orientalismo. São Paulo, Companhia de bolso.
(27/09) – Lindomar –Discurso, poder e diáspora
Leitura obrigatória:
HALL, Stuart. O ocidente e o resto: discurso e poder. Projeto História, São Paulo, n. 56, pp. 314-361, Mai.-Ago. 2016.
HALL, Stuart. Pensando a diáspora: reflexões sobre a terra no exterior. Da Diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003, p. 25-50.
(04/10) – Alessandra – Crítica e literatura
Leitura obrigatória:SAID, Edward. “Introdução” e “Camus e a experiência colonial francesa”. In Cultura e imperialismo. São Paulo, Companhia das Letras, 1995.
CAMUS, Albert. O estrangeiro. Rio de janeiro, Record, 2020.
Leitura complementar: DAOUD, Kamel. O caso Meursault. São Paulo, Biblioteca Azul, 2016.
(11/10) – Lindomar– Raça, circulações e fronteiras
MBEMBE, Achille. “O sujeito racial”. Crítica da razão negra. N-1 edições, 2018, p. 27-78.
MBEMBE, Achille. “Circulações”. Brutalismo. N-1 Edições, 2021, pp. 165-185.
(18/10) – Debate com professor convidado
(25/10) – Alessandra – A invenção de si e do outro
Leitura obrigatória:SOHAT, Ella e STAM, Robert. “Do eurocentrismo ao policentrismo”. In Crítica a imagem eurocêntrica: multiculturalismo e representação. São Paulo, Cosac Naify, 2006.
Leitura complementar:SOHAT, Ella. Des-orientar Cleópatra: um tropo moderno da identidade. Cadernos Pagu, n. 23, julho-dezembro 2004, p. 11-54.
(01/11) – Lindomar – Raça e gênero no pensamento decolonial
QUIJANO, Anibal. “Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina”. Colonialidade do saber, eurocentrismo e Ciências Sociais: perspectivas latinoamericanas. Buenos Aires: Clacso, 2005, p. 117-142.
LUGONES, María. Rumo a um feminismo descolonial. Revista de Estudos feministas, Florianópolis, v. 22, n. 3, 2014, p. 935-952.
(08/11) – Alessandra – Império, raça, classe e sexualidade
Leitura obrigatória:McCLINTOCK, Anne. “Couro imperial - Raça, travestismo e o culto da domesticidade”. In: Cadernos Pagu. Campinas, n. 20, 2003, pp. 07-85; e “Introdução”. In: Couro imperial. Raça, gênero e sexualidade no embate colonial. Campinas, Editora Unicamp, 2010.
(22/11) – Lindomar – Fronteiras culturais, raciais e sexuais
Leitura obrigatória
ANZALDÚA, Gloria. La consciencia de lamestiza, rumo a uma nova consciência. Revista de Estudos Feministas, Florianópolis, v. 13, n. 3, 2005, p. 704-719.
GONZALEZ, Lélia. “Racismo e sexismo na cultura brasileira” e “A categoria político- cultural da amefricanidade”. In: GONZALEZ, Lélia. Por um feminino afrolatinoamericano, compilação de Flávia Rios e Márcia Lima, Rio de Janeiro: Zahar, 2020, p. 75-93, 127-150.
Leitura coletiva:
ANZALDÚA, Gloria. Falando em línguas: uma carta para as mulheres escritoras do terceiro mundo. Revista de Estudos feministas, 2000, p. 229-236
(29/11) – Alessandra – Pensamento crítico e vozes femininas
Leitura obrigatória: hooks, bell. Ensinando pensamento crítico. São Paulo, Editora Elefante, 2020.
Kilomba, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro, Cobogó, 2019.
Memória e violência nas ciências sociais: testemunhos e testemunhas
Ficha Técnica
Responsáveis | Profª. Drª. Cynthia Andersen Sarti e Prof, Dr. Felipe Magaldi |
Dias | sexta-feira, 08h00 - 12h00 |
Modalidade | Presencial |
Início | setembro |
Ementa
Ao longo do século XX, diferentes episódios de violência marcaram as populações humanas em escala global. A eliminação de milhares de vidas em guerras mundiais, ditaduras militares e genocídios étnicos despertou a atenção das ciências sociais e da filosofia, particularmente no que diz respeito às formas de narrar o ocorrido.
Como encontrar palavras para descrever o horror, desafiando a suposta inefabilidade da violência? Como dar credibilidade e legitimidade a esses dizeres? Como criar dispositivos de escuta – e quem são os que podem escutar? Quais vozes são habilitadas a falar e quais não?
Essas são algumas das perguntas disparadoras do curso. Ao longo de 12 sessões, abordaremos os variados sentidos do testemunho e da testemunha, entendendo-os não somente em seu conteúdo informativo, mas em suas formas sociais e relacionais.
Por um lado, discutiremos as disputas pela memória que qualificam determinados acontecimentos como “traumáticos”, bem como seus distintos regimes de visibilidade na esfera pública e nas políticas estatais de direitos humanos (como, por exemplo, nas chamadas “comissões da verdade”). Por outro, problematizaremos o testemunho para além do binômio fala/escuta, assumindo-o a partir de inscrições no corpo, nas relações sociais, nas expressões artísticas, ou sob a forma de silêncio.
aulas e bibliografia
I. Apresentação do curso: a memória nas ciências sociais (9/9)
Pollak, Michael. 1992. “Memória e Identidade Social”. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 5, n. 10, p. 200-212.
Complementar:
Halbwachs, Maurice. 1990. A memória coletiva. Rio de Janeiro: Vértice
II. Memória: um processo em disputa (16/9)
Pollak, Michael. 1989. “Memória, Esquecimento, Silêncio”. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 2, n.3, p. 3-15.
Jelin, Elizabeth. 2017. La Lucha por el pasado. Cómo construimos la memoria social. Buenos Aires: Siglo XXI Editores Argentina.
“Introducción” e Cap. 1 “La conflictiva y nunca acabada mirada sobre el pasado”, p. 11-59
Fanon, Franz. 1968. Os Condenados da Terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
“Da Violência”. p. 23-75.
III. Memória e narração (23/9)
Benjamin, Walter. 2012. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense.
“Experiência e pobreza”; "O Narrador" - considerações sobre a obra de Nikolai Leskov"; "Sobre o conceito da história". p. 123-128; p.213-240; p.241-252
Gagnebin, Jeanne Marie. 2006. Lembrar escrever esquecer. São Paulo: Edit. 34.
Cap. 3: “Verdade e memória do passado”. Cap. 4: “Memória, história, testemunho. p. 39-57.
Complementar:
Freud, Sigmund. 2010 [1920]. Além do princípio do prazer. In Freud. Sigmund. Obras Completas Vol. 14. História de uma neurose infantil, "O homem dos lobos", além do princípio do prazer outros textos (1917-1920). Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras.
IV. O paradoxo do testemunho: a presença da ausência (30/9)
Agamben, Giorgio. 2008. O que resta de Auschwitz: o arquivo e a testemunha (Homo Sacer III). São Paulo: Boitempo Editorial.
Levi, Primo. 1990 [1986]. Os afogados e os sobreviventes. Trad. de Luiz Sergio Rodrigues. Rio de Janeiro, Paz e Terra
V. Geração e testemunho: o legado da dor (7/10)
Cho, Grace M. 2008. Haunting the Korean Diaspora: Shame, Secrecy, and the Forgotten War. Minneapolis: University of Minnesota Press.
Material audiovisual:
Oliveira, Maria e Nehring, Marta. 15 filhos. 1996. 18'42"
https://www.youtube.com/watch?v=Iy5yRNYsUzI
Medeiros, Maria de. Repare bem (Les yeux de Bacuri), 2012. 1h:35'
https://vimeo.com/176160470
Complementar:
São Paulo (Estado). 2014. Assembleia Legislativa. Comissão da Verdade do Estado de São Paulo "Rubens Paiva". Infância Roubada. Crianças atingidas pela Ditadura Militar no Brasil. São Paulo: ALESP.
Faúndez, Ximena ; Cornejo, Marcela ; Bracklaire, Jean-Luc. 2014. « Narration, silence. Transmission transgénérationnelle du trauma psychosocial chez des petits-enfants de victimes de la dictature militaire chilienne ». Cahiers de Psychologie Clinique, 2, nº 43, p. 173-204.
VI. Gênero e testemunho: a emergência de outra perspectiva (14/10)
Das, Veena. 2020 [2006]. Vida e Palavras. A Violência e sua Descida ao Ordinário. São Paulo: Editora da Unifesp.
Cap. 2: “A Figura da Mulher Raptada: o cidadão sexuado” e Cap. 4: “O Ato de Testemunhar: violência, gênero e subjetividade”. p. 43-66; p. 93-116.
Pollak, Michael. 1990. L'expérience concentrationnaire. Essai sur le maintien de l'identité sociale, Paris, Métailié.
Material audiovisual,
Almodóvar, Pedro. Madres Paralelas. 2021. 1h:40'.
VII. Silêncio e silenciamento (21/10)
Das, Veena. 2020 [2006]. Vida e Palavras. Op. Cit.
Cap. 3: "Linguagem e corpo: transações na construção da dor" e Cap 5. "Fronteiras, Violência e o Trabalho do Tempo". p. 67-92; p. 117-134.
Kucinski, Bernardo. K. 2014. Relato de uma busca. São Paulo: Cosac Naify.
*feriado 28/10 – dia do servidor público
VIII. A construção da vítima no testemunho (4/11)
Fassin, Didier. 2004. « La cause des victimes ». Les temps modernes, Paris, ano 59, n. 627, p. 73-91.
Eliacheff, Caroline ; Larivière, Daniel Soulez. 2012. O tempo das vítimas. Trad.
de Lúcia Valladares. São Paulo: Fap-Unifesp.
Sarti, Cynthia. 2011. A vítima como figura contemporânea. Cadernos CRH, Salvador, ano 24, n. 61, p. 51-61.
Complementar:
Wieviorka, Michel. 2005. La violence. Paris: Hachette Littératures. “L’emergence des victimes », p. 81-108.
Gatti, Gabriel (org.). 2017. Un mundo de víctimas. Barcelona: Anthropos.
IX. Trauma e reconhecimento: escutas do inaudível/indizível (11/11)
Felman, Shoshana. 2014. O inconsciente jurídico: julgamentos e traumas no século XX. São Paulo: EDIPRO.
Fassin, Didier e Rechtman, Richard, 2007. L’Empire du Traumatisme: enquête sur la condition de victim. Paris: Flammarion. Edição em inglês: 2009. The Empire of Trauma: An Inquiry into the Condition of Victimhood, Princeton Univ. Press.
Zenobi, Diego. “Esperando justicia”. Trauma psíquico, temporalidad ymovilización política en la argentina actual. Papeles del CEIC. International Journal on Collective Identity Research,vol. 2017/1, 170, p. 1-27
Complementar:
Das, Veena. Cap. 11: “Revisitando o trauma, o testemunho e a comunidade política”. In: DAS, Veena. Vida e Palavras. Op. Cit. A Violência e sua Descida ao Ordinário. São Paulo: Editora da Unifesp, 2020, p. 273-292
Das, Veena. 2008. Trauma y testimonio. In: Ortega, Francisco A. (org.). Veena Das: sujetos del dolor, agentes de dignidade. Bogotá: Universidade Nacional de Colombia. Facultad de Ciencias Humanas: Pontificia Universidad Javeriana. Instituto Pensar. p. 145-169.
X. Tortura e exílio: da revolução aos direitos humanos (18/11)
Asad, Talal. 2011. Formações do Secular. Reflexões sobre crueldade e tortura. Revista Pensata, vol. 1, nº 1, 2011. pp. 164-187.
Sarti, Cynthia. Enunciações da tortura: memórias da ditadura brasileira. Revista de Antropologia (São Paulo), v. 62, p. 505-529, 2019
Magaldi, Felipe. Entre a revolução os direitos humanos: o Tribunal Russell II e os testemunhos no exílio durante a ditadura militar brasileira (no prelo).
Complementar:
Moyn, Samuel. 2010. The last utopia: human rights in history. Cambridge: Belknap Press of Harvard University Press.
Rollemberg, Denise. 1999. Exílio: entre raízes e radares. Rio de Janeiro, Record.
XI. Políticas de memória: enquadramentos das formas de dizer (25/11)
Derrida, Jacques. 2004. Versöhnung, ubuntu, pardon: quel genre? In : Cassin, Barbara; Cayla, Olivier; Salazar, Philippe-Joseph (dir.). Vérité, réconciliation, réparation. Paris: Seuil (Le Genre Humain), p. 111-156
Ross, Fiona. 2001. Speech and silence: women’s testimony in the first five weeks of public hearings of the South African Truth and Reconciliation Commission. In: Das, Veena et al.. Remaking a world: violence, social suffering, and recovery. Berkeley: University of California Press. p. 250-279.
Ross, Fiona. 2002. Bearing Witness: Women and the Truth and Reconciliation Commission in South Africa. London: Pluto.
Complementar:
Hollanda, Cristina Buarque de. 2018. Direitos humanos e democracia: a experiência das comissões da verdade no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 33, pp. 1-18.
XII. Encerramento: a memória para além das palavras (2/12)
Didi-Huberman, Georges. Imagens apesar de tudo. Trad. de Vanessa Brito e João Pedro Cachopo. Lisboa: KKYM, 2012 (Coleção Imago).
Satrapi, Marjane. Persépolis. 2007. São Paulo: Companhia das Letras.
Kopenawa, Davi; Albert, Bruce. 2015. A queda do céu: palavras de um xamã yanomami. São Paulo: Companhia das Letras.
Material audiovisual:
Guzmán, Patricio. Nostalgía de la Luz. 2010. 1h 30m
https://www.youtube.com/watch?v=hQ6Ml6Aa8g4&t=29s
Disciplinas Obrigatórias
Teoria e Metodologia em Ciências Sociais - (obrigatória Mestrado)
Ficha Técnica
Responsáveis | Profª Drª Carolina Pulici, ProfªDrª Lilian Sales e Profª Drª Ingrid Cyfer |
Dias | quinta-feira |
Modalidade | Presencial |
Horário | 08h00 às 12h00 |
Início | setembro |
Ementa
O curso está estruturado em três módulos, em que temáticas
transversais às ciências sociais são abordadas a partir de inflexões
específicas nas áreas de antropologia, sociologia e ciência política.
Módulo I: As conexões entre abordagem teórica e escolhas
metodológicas na formulação de problemas de pesquisa. As
questões teórico-metodológicas do trabalho de campo e da escrita
etnográfica; Esse tema será abordado a partir das relações entre
natureza, cultura e sociedade, e de estrutura, indivíduo e sociedade.
Módulo II: A indissociabilidade entre a formulação de problemas de
pesquisa, a seleção do corpus e os métodos de tratamento de
dados; a combinação de abordagens quantitativas e qualitativas.
Módulo III: Inflexões da teoria política:: a relação entre teoria
política e ciência política e as tensões epistemológicas entre teoria
normativa e teoria crítica no campo da teoria política.
Objetivo
Geral:
Pretende-se discutir questões metodológicas e epistemológicas em pesquisa
na área de ciências sociais. O curso será estruturado em três módulos, cada
qual enfatizando abordagens teórico metodológicas nas áreas de
antropologia, sociologia e ciência política, respectivamente. Serão
introduzidos debates contemporâneos sobre alguns dos seguintes tópicos:
epistemologia e metodologia; desigualdade e diferença; práticas e
representações etc.
Específicos:
Relações entre abordagens teóricas e escolhas metodológicas
Questões teórico-metodológicas do trabalho de campo e da
escrita etnográfica;
Estrutura, indivíduo e sociedade
Natureza, cultura e sociedade
A importância da orientação teórico-metodológica
Formulação de problemas, fontes e métodos
A superação da querela entre estatística e etnografia
Teoria Política e Ciência Política
Teoria Política Normativa
Teoria Crítica e Política
Avaliação
A avaliação resultará na média de três notas:
1) Participação nas aulas e no seminário final;
2) Elaboração de um resumo expandido de cerca de 1.500 palavras e
apresentação oral de 15 minutos em que leituras e debates do curso sejam
vinculados a aspectos da pesquisa da/o aluna/o.
aulas e bibliografia
Módulo : Inflexões antropológicas
A Escola Britânica e a Escola de Manchester: Estrutura, etnografia,
estudo de caso e análise de situação
RADCLIFFE-BROWN: “Sobre a estrutura social” in Estrutura e função na sociedade
primitiva, Petrópolis, Vozes, 1973. Disponível em
http://minhateca.com.br/Andressa.DelSouza/Estrutura+e+Fun*c3*a7*c3*a3o+na+Soci
edade+Primitiva+-+Radcliffe+Brown,114329624.pdf
GLUCKMAN, Max. Análise de uma situação social na Zululândia moderna (itens I e
II). In: FELDMAN-BIANCO, Bela. In: Antropologia das sociedades contemporâneas.
São Paulo, Ed. UNESP, 2009, pp. 237-323.
VAN VELSEN, J. “A análise situacional e o estudo de caso detalhado”. Antropologia
das sociedades contemporâneas. São Paulo, Ed. UNESP, 2009, pp. 437-468.
Leitura complementar
FRY, Peter. “Nas redes antropológicas da escola de Manchester: reminiscências de um
trajeto intelectual”. http://seer.ufrgs.br/index.php/iluminuras/article/view/20854/11987
FELDMAN-BIANCO, Bela. In: Antropologia das sociedades contemporâneas. São
Paulo, Ed. UNESP, 2009. Introdução.
TURNER, V. “Liminaridade e Communitas “ e “Communitas, modelo e processo”. In.
O processo ritual. Petrópolis, Vozes, 2013. Disponível em
http://minhateca.com.br/atilamunizpa/Documentos/TURNER*2c+Victor.+O+Processo
+Ritual,2855014.pdf
LÉVI-STRAUSS: “A noção de Estrutura em Etnologia” “In Antropologia estrutural.
São Paulo. CosacNaify, 2008. Disponível em
http://copyfight.me/Acervo/livros/LE%CC%81VI-STRAUSS,%20Claude.%20Antropo
logia%20Estrutural.pdf
Teoria do Ator Rede: análises de redes e controvérsias públicas
LATOUR, Bruno. Reagregando o Social: uma introdução à teoria do ator rede: Salvador,
EDUFBA, 2012. Introdução e primeira parte.
LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1994.
_________________. 2007 "La cartographie des controverses". In Technology Review,
N. 0, pp. 82-83.
Leitura Complementar
Antunes, Henrique. Políticas públicas, religião e patrimômio cultural: mapeando a
controvérsia pública sobre o uso da ayahuasca no Brasil. In: MONTERO, Paula. Religiões e
Controvérsias Públicas: experiências, práticas sociais e discursos. Campinas, Editora da
Unicamp, 2015
DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. São Paulo: Martins Fontes,
2007.
LATOUR, Bruno. Reagregando o Social: uma introdução à teoria do ator rede: Salvador,
EDUFBA, 2012. Segunda parte.
Venturini, Tomazo. “Diving in Magma”, forthcoming. In Public Understanding of Science.
MAUSS, M. “As técnicas do corpo”. Sociologia e antropologia. São Paulo: Cosac &
Naify, 2003. p. 399-422.
Crítica e construção: análises de processos
CLAVERIE, Elisabeth. , BOLTANSKI, Luc; “Du monde Social em tant que
Scene d’um Procés” . CLAVERIE, Elisabeth. , BOLTANSKI, Luc;
OFFENSTANDT Nicolas; VAN DAMME Stephane. 2007, Affaires,
Scandales et Grandes causes, eds, Paris, Stock.
https://halshs.archives-ouvertes.fr/halshs-01025309/document
CHATEAURAYNAUD, Francis. 2015 Pragmatisme des transformations et
sociologie des controverses. In: Histoires Pragmatiques. Raisons
Pratiques
Bibliografia Complementar:
BOLTANSKI, Luc & THÉVENOT, Laurent. 2006., On justification.
Economies of worth. Princeton: Princeton University Press.
CLAVERIE,
Elisabeth. 2009, «La Violence, le procès, et la Justification, Scènes
d’audience au TPIY in Retour sur De la Justification, Actes du Colloque de
Cerisy, Paris, Economica
CORREA, Diogo. DIAS, Rodrigo de Castro. 2016. Crítica e Momentos críticos:
A guinada pragmática da sociologia francesa. Mana, 22(1). Rio de Janeiro.
DULLO, Eduardo. Política Secular e Intolerância na Disputa Eleitoral.
MONTERO, Paula. Religiões e Controvérsias Públicas: experiências,
práticas sociais e discursos. Campinas, Editora da Unicamp, 2015
VANDEMBERG, Frederic. 2006. “Construção e Crítica na Nova Sociologia
Francesa” Sociedade e Estado. Brasília. V. 1 n2.
Módulo : Inflexões sociológicas
Análise de discurso e de conteúdo de fontes documentais
JOHNSTON, Josée & BAUMANN, Shyon. “Democracy versus Distinction: A
Study of Omnivorousness in Gourmet Food Writing”. American Journal of
Sociology, vol. 113, 2017, pp. 165-204.
Bibliografia complementar:
PULICI, Carolina. “Entre o populismo cultural e a distinção: definições do
‘bem-morar’ no Brasil contemporâneo”. Revista Brasileira de Ciências Sociais,
v. 37, 2022.
Entrevistas e observação no estudo das desigualdades
HALLE, David. Inside Culture: Art and Class in the American Home. Chicago:
University of Chicago Press, 1993, pp. 1-86.
Bibliografia complementar:
TISSOT, Sylvie. « Naissance d’un quartier “historique”: patrimonialisation
architecturale et luttes politiques dans le South End de Boston (1965-1995) ».
Sociétés Contemporaines, nº 80, 2010/4, pp. 5-27.
A integração das metodologias quantitativa e qualitativa
DURAND, José Carlos. Arte, privilégio e distinção: artes plásticas,
arquitetura e classe dirigente no Brasil, 1855/1985. São Paulo:
Perspectiva/Edusp, 1989, pp. XVII-XXII; 147-187; 255-296.
Bibliografia complementar:
JOYEUX-PRUNEL, Béatrice. « L’Art de la mesure : Le Salon d’Automne
(1903-1914), l’avant-garde, ses étrangers et la nation française ». Histoire &
Mesure, 2007, XXII-1, pp. 145-182.
BOURDIEU, Pierre. “A produção da crença: contribuição para uma
economia dos bens simbólicos”. In A produção da crença: contribuição para
uma economia dos bens simbólicos. Porto Alegre: Zouk, 2006 [1977], pp.
19-111.
Módulo: Inflexões da teoria política Teoria Política e Ciência Política
Teoria Política e Ciência Política
Ball, T. “Aonde vai a Teoria Política?”. Rev. Sociologia e Política, n. 23, Nov
2004.
Kritsch, Raquel, & Ventura, Raissa W. “Teoria Política Contemporânea,
Pluralidade e Pluralismo:um debate” Lua Nova: Revista de Cultura e
Política, (102), 15-55, 2017.
Teoria Política Normativa
Vincent, A. « Classical Normative Political Theory » in Vincent, Andrew. The
Nature of Political Theory. Oxford University Press, 2004.
Bibliografia Complementar :
Barroso, Júlio.. Entre História, Crítica e Normatividade. - BIB, v. 93, p. 1-28,
202.
Sangiovanni, A. « Normative Political Theory: A Flight from Reality? ».
Political Science Review, 2008.
Teoria Crítica e Política
Pinzani,A. “Teorias Políticas Tradicionais e Teoria Crítica” in Dossiê Teoria
Política Contemporânea Lua Nova (102) • Sep-Dec 2017.
Bibliografia Complementar:
Avritzer,l; Costa, S. “Teoria crítica, democracia e esfera pública: concepções
e usos na América Latina” in Dados 47 (4),2004.
HORKHEIMER, M. Teoria Tradicional e Teoria Crítica. Os Pensadores. São Paulo, Abril
Cultural, 1980.
Tópicos avançados em Teoria e Metodologia - (obrigatória doutorado)
Ficha Técnica
Responsáveis | Profª Drª Carolina Pulici, ProfªDrª Lilian Sales e Profª Drª Ingrid Cyfer |
Dias | quinta-feira, 08h00 - 12h00 |
Modalidade | Presencial |
Início | setembro |
Ementa
O curso está estruturado em três módulos, em que temáticas
transversais às ciências sociais são abordadas a partir de inflexões
específicas nas áreas de antropologia, sociologia e ciência política.
Módulo I: As conexões entre abordagem teórica e escolhas
metodológicas na formulação de problemas de pesquisa. As questões
teórico-metodológicas do trabalho de campo e da escrita etnográfica;
Esse tema será abordado a partir das relações entre natureza, cultura e
sociedade, e de estrutura, indivíduo e sociedade.
Módulo II: A indissociabilidade entre a formulação de problemas de
pesquisa, a seleção do corpus e os métodos de tratamento de dados; a
combinação de abordagens quantitativas e qualitativas.
Módulo III: Inflexões da teoria política:: a relação entre teoria política e
ciência política e as tensões epistemológicas entre teoria normativa e
teoria crítica no campo da teoria política.
Objetivo
Geral:
Pretende-se discutir questões metodológicas e epistemológicas em pesquisa
na área de ciências sociais. O curso será estruturado em três módulos, cada
qual enfatizando abordagens teórico-metodológicas nas áreas de
antropologia, sociologia e ciência política, respectivamente. Serão
introduzidos debates contemporâneos sobre alguns dos seguintes tópicos:
epistemologia e metodologia; desigualdade e diferença; práticas e
representações etc.
Específicos:
Relações entre abordagens teóricas e escolhas metodológicas
Questões teórico-metodológicas do trabalho de campo e da
escrita etnográfica;
Estrutura, indivíduo e sociedade
Natureza, cultura e sociedade
A importância da orientação teórico-metodológica
Formulação de problemas, fontes e métodos
A superação da querela entre estatística e etnografia
Teoria Política e Ciência Política
Teoria Política Normativa
Teoria Crítica e Política
Avaliação
A avaliação resultará na média de duas notas:
1) Participação nas aulas e no seminário final;
2) Elaboração de um resumo expandido de cerca de 1.500 palavras e
apresentação oral de 15 minutos em que leituras e debates do curso sejam
vinculados a aspectos da pesquisa da/o aluna/o.
A apresentação oral deverá ser gravada em vídeo e disponibilizada no
Google Classroom da turma. Todas/os deverão ver os vídeos e eles serão
debatidos na última aula do curso.
aulas e bibliografia
A Escola Britânica e a Escola de Manchester: Estrutura, etnografia, estudo
de caso e análise de situação
RADCLIFFE-BROWN: “Sobre a estrutura social” in Estrutura e função na sociedade
primitiva, Petrópolis, Vozes, 1973. Disponível em
http://minhateca.com.br/Andressa.DelSouza/Estrutura+e+Fun*c3*a7*c3*a3o+na+Socied
ade+Primitiva+-+Radcliffe+Brown,114329624.pdf
GLUCKMAN, Max. Análise de uma situação social na Zululândia moderna (itens I e II).
In: FELDMAN-BIANCO, Bela. In: Antropologia das sociedades contemporâneas. São
Paulo, Ed. UNESP, 2009, pp. 237-323.
VAN VELSEN, J. “A análise situacional e o estudo de caso detalhado”. Antropologia das
sociedades contemporâneas. São Paulo, Ed. UNESP, 2009, pp. 437-468.
Leitura complementar
FRY, Peter. “Nas redes antropológicas da escola de Manchester: reminiscências de um
trajeto intelectual”. http://seer.ufrgs.br/index.php/iluminuras/article/view/20854/11987
FELDMAN-BIANCO, Bela. In: Antropologia das sociedades contemporâneas. São
Paulo, Ed. UNESP, 2009. Introdução.
TURNER, V. “Liminaridade e Communitas “ e “Communitas, modelo e processo”. In. O
processo ritual. Petrópolis, Vozes, 2013. Disponível em
http://minhateca.com.br/atilamunizpa/Documentos/TURNER*2c+Victor.+O+Processo+R
itual,2855014.pdf
LÉVI-STRAUSS: “A noção de Estrutura em Etnologia” “In Antropologia estrutural. São
Paulo. CosacNaify, 2008. Disponível em
http://copyfight.me/Acervo/livros/LE%CC%81VI-STRAUSS,%20Claude.%20Antropolo
gia%20Estrutural.pdf
.
Teoria do Ator Rede e análises de redes e controvérsias públicas
LATOUR, Bruno. Reagregando o Social: uma introdução à teoria do ator rede: Salvador,
EDUFBA, 2012. Introdução e primeira parte.
LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1994.
_________________. 2007 "La cartographie des controverses". In Technology Review, N.
0, pp. 82-83.
Venturini, Tomazo. “Diving in Magma”, forthcoming. In Public Understanding of Science.
Leitura Complementar
Antunes, Henrique. Políticas públicas, religião e patrimômio cultural: mapeando a controvérsia
pública sobre o uso da ayahuasca no Brasil. In: MONTERO, Paula. Religiões e Controvérsias
Públicas: experiências, práticas sociais e discursos. Campinas, Editora da Unicamp, 2015
DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
LATOUR, Bruno. Reagregando o Social: uma introdução à teoria do ator rede: Salvador,
EDUFBA, 2012. Segunda parte.
MAUSS, M. “As técnicas do corpo”. Sociologia e antropologia. São Paulo: Cosac &
Naify, 2003. p. 399-422.
Venturini, Tomazo. “Diving in Magma”, forthcoming. In Public Understanding of Science.
Crítica e construção: análises de processos
CLAVERIE, Elisabeth. , BOLTANSKI, Luc; “Du monde Social em tant que
Scene d’um Procés” . CLAVERIE, Elisabeth. , BOLTANSKI, Luc;
OFFENSTANDT Nicolas; VAN DAMME Stephane. 2007, Affaires,
Scandales et Grandes causes, eds, Paris, Stock.
https://halshs.archives-ouvertes.fr/halshs-01025309/document
CHATEAURAYNAUD, Francis. 2015 Pragmatisme des transformations et
sociologie des controverses. In: Histoires Pragmatiques. Raisons Pratiques
Bibliografia Complementar:
BOLTANSKI, Luc & THÉVENOT, Laurent. 2006., On justification. Economies
of worth. Princeton: Princeton University Press.
CLAVERIE,
Elisabeth. 2009, «La Violence, le procès, et la Justification, Scènes
d’audience au TPIY in Retour sur De la Justification, Actes du Colloque de
Cerisy, Paris, Economica
CORREA, Diogo. DIAS, Rodrigo de Castro. 2016. Crítica e Momentos críticos: A
guinada pragmática da sociologia francesa. Mana, 22(1). Rio de Janeiro.
DULLO, Eduardo. Política Secular e Intolerância na Disputa Eleitoral.
MONTERO, Paula. Religiões e Controvérsias Públicas: experiências,
práticas sociais e discursos. Campinas, Editora da Unicamp, 2015
VANDEMBERG, Frederic. 2006. “Construção e Crítica na Nova Sociologia
Francesa” Sociedade e Estado. Brasília. V. 1 n2.
Módulo : Inflexões sociológicas
Análise de discurso e de conteúdo de fontes documentais
JOHNSTON, Josée & BAUMANN, Shyon. “Democracy versus Distinction: A
Study of Omnivorousness in Gourmet Food Writing”. American Journal of
Sociology, vol. 113, 2017, pp. 165-204.
Bibliografia complementar:
PULICI, Carolina. “Entre o populismo cultural e a distinção: definições do
‘bem-morar’ no Brasil contemporâneo”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v.
37, 2022.
Entrevistas e observação no estudo das desigualdades
HALLE, David. Inside Culture: Art and Class in the American Home. Chicago:
University of Chicago Press, 1993, pp. 1-86.
Bibliografia complementar:
TISSOT, Sylvie. « Naissance d’un quartier “historique”: patrimonialisation
architecturale et luttes politiques dans le South End de Boston (1965-1995) ».
Sociétés Contemporaines, nº 80, 2010/4, pp. 5-27.
A integração das metodologias quantitativa e qualitativa
DURAND, José Carlos. Arte, privilégio e distinção: artes plásticas, arquitetura
e classe dirigente no Brasil, 1855/1985. São Paulo: Perspectiva/Edusp, 1989,
pp. XVII-XXII; 147-187; 255-296.
Bibliografia complementar:
JOYEUX-PRUNEL, Béatrice. « L’Art de la mesure : Le Salon d’Automne
(1903-1914), l’avant-garde, ses étrangers et la nation française ». Histoire &
Mesure, 2007, XXII-1, pp. 145-182.
BOURDIEU, Pierre. “A produção da crença: contribuição para uma economia
dos bens simbólicos”. In A produção da crença: contribuição para uma
economia dos bens simbólicos. Porto Alegre: Zouk, 2006 [1977], pp. 19-111.
Módulo: Inflexões da teoria política
Teoria Política e Ciência Política
Shapiro, I, “Problems, Methods and Theories in the study of politics or what’s
wrong with political science and what to do about it?.” Political theory,Vol. 30, n.
4, 2002.
BALL, T. “Aonde vai a Teoria Política?”. Rev. Sociologia e Política, n. 23, Nov
2004.
Bibliografia Complementar:
Araújo, C. Lavalle, A, Vita, A. O papel da Teoria Política Contemporânea:
Justiça, Constituição,Democracia e Representação. São Paulo: Alameda,
2015.
ARAÚJO, C e ROMANELLI, S. “A teoria política no Brasil hoje” in Ciência
Política: horizontes das ciências sociais no Brasil. ANPOCs, 2010.
Klosko, G. (ed.). The Oxford handbook of the history of political philosophy.
Oxford: OUP, 2011.
Kritsch, Raquel, & Ventura, Raissa W. “Teoria Política Contemporânea,
Pluralidade e Pluralismo:um debate” Lua Nova: Revista de Cultura e Política,
(102), 15-55, 2017.
Teoria Política Normativa
Sangiovanni, A. « Normative Political Theory: A Flight from Reality? ». Political
Science Review, 2008.
Vincent, A. « Classical Normative Political Theory » in Vincent, Andrew. The
Nature of Political Theory. Oxford University Press, 2004
Bibliografia Complementar :
Barroso, Júlio.. Entre História, Crítica e Normatividade. - BIB, v. 93, p. 1-28, 202.
Kymlicka, W. Filosofia Política Contemporânea. Martins Fontes, 2006.
Teoria Crítica e Política
HORKHEIMER, M. Teoria Tradicional e Teoria Crítica. Os Pensadores. São Paulo, Abril
Cultural, 1980.
Avritzer,l; Costa, S. “Teoria crítica, democracia e esfera pública: concepções e
usos na América Latina” in Dados 47 (4),2004.
Bibliografia Complementar:
Pinzani,A. “Teorias Políticas Tradicionais e Teoria Crítica” in Dossiê Teoria
Política Contemporânea Lua Nova (102) • Sep-Dec 2017.