O Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais apresenta as Disciplinas ofertadas no 1º Semestre de 2022.
Interessados em cursar disciplinas no PPGCS devem entrar em contato com a secretaria pelo e-mail: poscienciassociais@unifesp.br
Disciplinas - Comuns ao mestrado e doutorado.
Antropologia da vida: políticas e estratégias multiespécies
Ficha Técnica
Responsáveis | Prof. Dr. Uirá Garcia |
Dias | sexta-feira, 09h00 - 13h00 |
Modalidade | Presencial |
Início | 08 de abril de 2022 |
Ementa
A disciplina parte do princípio que, na antropologia, as chamadas “questões ambientais” e “questões sociais/culturais” por serem indissociáveis, necessitam cada vez mais de aparatos e conceitos analíticos capazes de descrever esse entrelaçamento, tanto no campo da pesquisa etnográfica, quanto na reflexão teórica. Ao mesmo tempo a ampliação do próprio objeto de interesse da antropologia - a partir da entrada de uma série de seres/organismos que se ligam aos mundos humanos, mas não se encerrando nesses últimos - trouxe à cena animais, plantas, minerais, fungos, como capazes de questionar o “Antropos – o ser ético e racional que os europeus iluministas conjuraram de sua herança grega clássica (Herzfeld 2002)” – e que “vem sendo objeto de renovada atenção entre o(a) s antropólogo(a)s” (Kirskey e Helmheich 2020). A partir disso, uma antropologia emerge com a descrição de cenários políticos e ambientais cada vez mais devastados e ameaçados, cabendo a etnógrafas e etnógrafos produzirem reflexões que levem em conta o colapso ambiental experimentado por nós e nossos interlocutores.
O curso está dividido em duas partes. Na primeira parte serão discutidos trabalhos referentes a um conjunto de temas que vem pautando o debate antropológico na última década: Virada Ontológica, Antropoceno, lutas cosmopolíticas e socialidades mais que humanas. Diferentes linhas teóricas e autores serão explorados nessa parte. Na segunda parte vamos no deter em uma discussão mais específica dos chamados “Estudos Multiespécies” a fim de investigarmos uma antropologia da vida e dos entrelaçamentos entre diferentes formas de vida, e de como descrever esses mundos. Propomos com isso uma reflexão, a partir de outras experiências do que é “estar vivo”, e extrair de nossos debates potencialidades para se pensar a nossa atuação, nossa escrita, nossas próprias práticas de pesquisa antropológica e outras produções especulativas. O conjunto de textos selecionados não pretende esgotar o tema, mas sim traçar um panorama.
Objetivo
O objetivo do curso é refletir e investigar sobre o estatuto de noções como “vida”, “humanidade” e “espécie”, a partir de etnografias e trabalhos que tratam da multiplicidade do conceito de natureza, ontologias e socialidades, e que tensionam a centralidade do conceito de “humano” na teoria social. A disciplina visa explorar as potencialidades de produções etnográficas, reflexões teóricas, estudos de filosofia da ciência, textos indígenas, dentre outros, que buscam soluções políticas e conceituais para descrever e atuar no mundo, levando em conta as diferenças epistemológicas e políticas dessas perspectivas.
O curso se interessa igualmente pelos conceitos de extinção e catástrofe, visto que estamos especulando através de mundos marcados, por desastres ambientais, obras de infra-estrutura, mineração, colapsos ecológicos e exploração violenta de territórios humanos e outros-que-humanos. A pandemia de covid-19 talvez seja uma parte dessas tragédias, mas outras histórias, anteriores, vem sendo contadas por coletivos (indígenas, quilombolas, populações “tradicionais”, dentre outros) que vivem há tempos despossuídos, em situação de refúgio e racismo ambiental. O objetivo desse curso, portanto, é pensar esses entrelaçamentos entre a política e o “cosmos”, levando em conta variadas formas de vida, entreviveres, resistências e outros arranjos ecológicos e políticos.
aulas e bibliografia
Bibliografia ALMEIDA, Mauro W.B. "Caipora e outros conflitos ontológicos". In Revista de Antropologia da UFSCar, v.5, n.1, jan.-jun., pp.7-28, 2013. _______. “Anarquismo ontológico e verdade no Antropoceno” In Ilha 23 (1): 10-29, 2021. BLASER, Mario. “Uma outra cosmopolítica é possível?” Revista de Antropologia da Ufscar, São Carlos, 10 (2): 14-42, 2018. CHAKRABARTY, Dipesh. O planeta: uma categoria humanista emergente. Zazie Edições, 2020. COSTA, Alyne & Adamo Escossia da Veiga (2021) “O acontecimento da Terra”. O que nos faz pensar 29 (48): 277-303. DANOWSKI, Déborah; VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Há mundo por vir? Ensaio sobre os medos e os fins. Florianópolis: Desterro/ISA, 2014. (caps “Humanos e terranos na guerra da Gaia” e “O mundo em suspenso”). DE LA CADENA, Marisol. “Earth-beings: Andean indigenous religion, but not only” In In Keiichi Omura et alii (orgs.), The world multiple: the quotidian politics of knowing and generating entangled worlds. Routledge, 21-36. _______. “Natureza incomum: histórias do antropo-cego”. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n. 69, p. 95-117, 2018. DESPRET, Vinciane. Que diriam os animais. São Paulo, Ubu Editora, 2021. _______. O que diriam os animais se… In Chão de Feira/Caderno n.45, 2016. FAUSTO, Juliana. A cosmopolítica dos animais. São Paulo, n-1 edições, 2020. GUATTARI, Félix. As três ecologias. Campinas: Papirus, 1990 [1989]. HARAWAY, Donna. 2016. Staying With The Trouble: Making Kin in the Chthulucene. Durham and London: Duke University Press, 2016. (“Introduction”; “3. Sympoiesis: symbiogenesis and the lively arts of staying with the trouble”; Cap 8: “The Camille Stories”]. HARAWAY, Donna. “Antropoceno, Capitaloceno, Plantationoceno, Chthuluceno: fazendo parentes”. Climacom Cultura Científica, ano 3, n. 5, 2016. HARAWAY, Donna. O Manifesto das espécies companheiras- cachorros, pessoas e alteridade significativa. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2021. HARTMAN, Saidiya. 2021. Perder a mãe: Uma jornada pela rota atlântica da escravidão. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo. HELMERICH, S. and KIRKSEY E. 2010. “The emergence of multi species ethnography". Cultural Anthropology, 2010. (Tradução: “A emergência da etnografia multiespécies”. Revista de @ntropologia da UFSCar, 12 (2), jul./dez. 2020). INGOLD, Tim. “Trazendo as coisas de volta à vida: emaranhados criativos num mundo de materiais”. Horizontes Antropológicos, v. 1 8, n. 37, p. 25-44, 2012. INGOLD, Tim. Estar vivo: ensaios sobre movimento, conhecimento e descrição. Petrópolis: Vozes, 2015. [INGOLD, Tim. Being alive: essas on movement, knowledge and description. Routledge, 2011.] (Caps. 1, 5, 6 e 7). KOHN, Eduardo “Anthropology of ontologies”. Annual Review of Anthropology 44: 311-327, 2015. KOPENAWA, D. & ALBERT, B. A queda do céu: palavras de um xamã yanomami. Tradução de B. Perrone-Moisés. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. [Capítulos 8, 16, 23 e 24]. Kopenawa, Davi. “Hutukara: grito da Terra”. Caderno de Leituras 130, 2021. LATOUR, Bruno. Onde aterrar? Como se orientar politicamente no Antropoceno. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020. LATOUR, Bruno. “Para distinguir amigos e inimigos no tempo do Antropoceno”. Revista de Antropologia, São Paulo, v. 57, n. 1, 2014. MAIZZA, Fabiana; VIEIRA, Suzane de Alencar. “Introdução ao dossiê. Ecologia e Feminismo: criações políticas de mulheres indígenas, quilombolas e camponesas”. Campos, Curitiba, v. 19, n. 1, 2018. MATHEWS, Andrew. “Anthropology and the Anthropocene”. Annual Review of Anthropology 49: 67-82, 2020. POVINELLI, Elizabeth. “The ends of humans. Anthropocene, autonomism, antagonism, and the illusions of our epoch”. The South Atlantic Quarterly 116 (2): 293-310m, 2017. POVINELLI, Elizabeth. Geontologies a requiem to late liberalism. Durham, London: Duke University Press, 2016. POVINELLI, Elizabeth. “Pragmáticas íntimas: linguagem, subjetividade e gênero”. Estudos Feministas, Florianópolis, 24(1): 205-237, 2016. POVINELLI, Elizabeth. “Radical Worlds: The Anthropology of Incommensurability and Inconceivability”. Annual Review of Anthropology, 30, p. 319-334, 2001. ROSE, Deborah. Wild Dog Dreaming. Charlottesville and London: University of Virgina Press, 2011. ROSE, D. B.; van DOOREN, T.; CHRULEW, M. “Introduction. Telling Extinction Stories”. In Extinction Studies. Stories of Time, Death, and Generations. New York: Columbia University Press, 2017. STENGERS, Isabelle. “Accepting the reality of Gaia: a fundamental shift?” In: HAMILTON, C.; GE- MENNE, F.; BONNEUIL, C. (orgs.). The Anthropocene and the Global Environmental Crisis: Rethinking modernity in a new epoch, p. 134-144, 2015. _______. Reativar o animismo. In, Chão de Feira/ Caderno de Leituras, nº.62, 2017. _______. “A proposição cosmopolítica”. Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, (69), 442-464, 2018. _______. No tempo das catástrofes: resistir à barbárie que se aproxima. Cosac & Naify, 2015. _______. "The challenge of ontological politics". In: Marisol de la Cadena & Mario Blaser (orgs), A world of many worlds. Duke University Press, pp. 83-111, 2018. SWANSON, Heather Anne; Marianne Elisabeth Lien and Gro B. Ween (eds). Domestication Gone Wild: Politics and Practices of Multispecies Relations Durham: Duke University Press, 2018. TSING, Anna Lowenhaupt. “Margens indomáveis: cogumelos como espécies companheiras”. Ilha, v. 17, n. 1, p. 177-201, 2015. _______. The mushroom at the end of the world: on the possibility of life. Princeton University Press, 2015. _______. Arts of living on a damaged planet. Minneapolis: University of Minnesota Press, 2017. _______.“A multispecies ontological turn?” In Keiichi Omura et alii (orgs.), The world multiple: the quotidian politics of knowing and generating entangled worlds. Routledge, pp. 233-247, 2019. _______. Viver nas ruínas: paisagens multiespécies no antropoceno. (Trad. Thiago Mota Cardoso, Rafael Victorino Devos). Brasília: IEB Mil Folhas, 2019. _______. “O Antropoceno mais que Humano”, In Ilha – Revista de Antropologia, v. 23 n. 1, 2021. TSING, Anna; Andrew Mathews & Nils Bubandt. “Patchy Anthropocene: landscape structure, multispecies history, and the retooling of anthropology: an introduction to supplement 20”. Current Anthropology 60: S186–97, 2019. VAN DOOREN, T. 2014. Flight ways. Columbia University Press. [Chapter 2] VAN DOOREN, T.; KIRKSEY E. and MÜNSTER, U. “Estudos multiespécies: cultivando artes de atentividade”. ClimaCom Cultura Científica, Incerteza, ano 3, n.7. VIEIRA, Suzane de Alencar. “O Astro do Tempo e o fim da Era: a crise ecológica e a arte de assuntar entre os quilombolas do Alto Sertão da Bahia”. ClimaCom Cultura Científica, v. 3, ano 2, p. 16-33, 2015. VILLELA, Jorge; VIEIRA, Suzane de Alencar (org). Insurgências, ecologias dissidentes e antropologia modal. Goiânia: Editora da Imprensa Universitária, 2020. VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Perspectival Anthropology and the Method of Controlled Equivocation. Tipití, Journal of the Society for the Anthropology of Lowland South America 2(1):322, 2004. [versão em português: “A antropologia perspectivista e o método de equivocação controlada”, Revista Aceno, v. 5, n. 10, 2018. _______. “Who is Afraid of the Ontological Wolf? Some Comments on an Ongoing Anthropological Debate”. The Cambridge Journal of Anthropology, v. 33, n. 1: 2- 7, 2015. YUSOFF, Kathryn. 2019. A Billion Black Anthropocenes or None. University of Minnesota Press. |
Pensamento social contemporâneo na obra de Michel Foucault
Ficha Técnica
Responsáveis | Profª Drª Ana Lúcia Teixeira |
Dias | quarta-feira |
Modalidade | Presencial |
Início | 06 de abril de 2022 |
Ementa
Relação entre sujeito e poder; dispositivo disciplinar; dispositivo de sexualidade; regimes de verdade e efeitos de poder; hermenêutica do sujeito; práticas de liberdade; os métodos arqueológico e genealógico de investigação histórica.
Objetivo
-
Geral
Acompanhando o que Foucault denominou genealogia do sujeito, o curso percorrerá o trajeto de transformação dessa categoria dentro da perspectiva foucaultiana. Paralelamente, será necessário perseguir a transformação metodológica que acompanha a mudança na problematização do sujeito empreendida pelo autor, mudança que se faz com uma alteração no eixo da análise, que vai de uma apreensão arqueológica do problema a uma apreensão genealógica. Nesse percurso será possível visualizar a originalidade da formulação foucaultiana dada ao problema do sujeito, que permite combinar as práticas de liberdade que caracterizam as sociedades contemporâneas com os sofisticados dispositivos através dos quais o poder pode ser entendido como exercício capaz de agir na capilaridade das relações sociais.
-
Específicos
-
Tratamento do método arqueológico e do recurso à análise dos discursos para a compreensão do problema do sujeito;
-
Tratamento do método genealógico e da centralidade das práticas como o entendimento das posições do sujeito;
-
Definição dos dispositivos disciplinar e de sexualidade e o conceito de biopoder;
-
Problematização da relação agonística entre poder e liberdade na definição dos sujeitos na sociedade contemporânea;
-
Formulação do conceito de regime de verdade;
-
Introdução ao uso dos prazeres como forma de erotização da política, contrapartida da politização do sexo.
aulas e bibliografia
-
Apresentação do curso e atribuição de seminários.
-
Leitura obrigatória:
FOUCAULT, Michel. História da Loucura na Idade Clássica. São Paulo: Perspectiva, [1961] 1978. Primeira parte: capítulos 1, 2, 3 e 4 (pp.3-162).
Leituras complementares:
MACHADO, R. Foucault, a filosofia e a literatura. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2000. Capítulo “A loucura”, pp.15-52.
MACHADO, R. Ciência e Saber: a trajetória da arqueologia de Foucault. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1981. Segunda parte, capítulo 1: “Uma arqueologia da percepção”, pp.57-95.
3. Leituras obrigatórias:
FOUCAULT, Michel. As Palavras e as Coisas: uma arqueologia das ciências humanas. São Paulo: Martins Fontes, [1966] 1990. Prefácio (pp.IX-XXII), Capítulo II – “A prosa do mundo” (pp.23-61), Capítulo IX – O homem e seus duplos (pp. 417-473) e Capítulo X – As ciências humanas (pp.475-536).
BORGES, J.L. “O idioma analítico de John Wilkins”. In: _____. Obras Completas II. Rio de Janeiro, Editora Globo, [1952] 1999, pp.92-95.
Leitura complementar:
MANIGLIER, Patrice. “The order of things”. In: Blackwell Companion to Michel Foucault. London: Blackwell, 2013, pp. 104-135.
MACHADO, R. Foucault, a filosofia e a literatura. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2000. Capítulo “O ser da linguagem”, pp.85-116.
MACHADO, R. Ciência e Saber: a trajetória da arqueologia de Foucault. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1981. Capítulo 3: “Uma arqueologia do saber”, pp.123-158.
4. Leitura obrigatória:
FOUCAULT, Michel. “O que é um autor?”. In: In: _____. Ditos & Escritos III – Estética: literatura e pintura, música e cinema. Rio de Janeiro, Forense Universitária, [1969] 2009, pp. 264-298.
-
Leitura obrigatória:
FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: história da violência nas prisões. Petrópolis, Vozes, [1975] 1998.
Leituras complementares:
FOUCAULT, M. “Entrevista sobre a prisão: o livro e o seu método”. In: _____. Ditos & Escritos IV – Estratégia, Poder-Saber. Rio de Janeiro, Forense Universitária, [1975] 2012, pp. 159-174.
FOUCAULT, Michel. “A vida dos homens infames”. In: _____. Ditos & Escritos IV – Estratégia, Poder-Saber. Rio de Janeiro, Forense Universitária, [1977] 2012, pp. 203-222.
FOUCAULT, Michel. “O olho do poder”. In: Microfísica do Poder. Rio de Janeiro, Graal, 1979, pp. 209-227.
6. Leitura obrigatória:
FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade. Curso ministrado no Collège de France (1975-1976). São Paulo: Martins Fontes, 2005. Aulas de 07/01/1976 a 28/01/1976 [3-98] e aula de 17/03/1976 [pp.285-315].
Leitura complementar:
FOUCAULT, Michel. “A filosofia analítica da política”. In: ____. Ditos & Escritos V: Ética, Sexualidade, Política. Rio de Janeiro, Forense Universitária, [1978] 2012.
FONTANA, Alessandro & BERTANI, Mauro. “Situação dos Cursos”. In: FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade. Curso ministrado no Collège de France (1975-1976). São Paulo: Martins Fontes, 2005, pp. 329-351.
7. Leituras obrigatórias:
FOUCAULT, Michel. História da sexualidade I: A Vontade de Saber. Rio de Janeiro, Graal, [1976] 1988.
Leitura complementar:
FOUCAULT, Michel. “Sobre a história da sexualidade”. In: Microfísica do Poder. Rio de Janeiro, Graal, 1979, pp. 243-276.
8. Leitura obrigatória:
FOUCAULT, Michel. Segurança, território, população. Curso ministrado no Collège de France (1977-1978). São Paulo: Martins Fontes, 2008. Aulas de 11/01/1978 a 08/02/1978 [3-180]; de 01/03/1978 a 08/03/1978 [pp. 253-340] e de 22/03/1978 a 05/04/1978 [pp.383-488].
Leitura complementar:
SENELLART, Michel. “Situação dos Cursos”. In: FOUCAULT, Michel. Segurança, território, população. Curso ministrado no Collège de France (1977-1978). São Paulo: Martins Fontes, 2008, pp. 495-538.
9. Leitura obrigatória:
FOUCAULT, Michel. Nascimento da Biopolítica. Curso ministrado no Collège de France (1978-1979). São Paulo: Martins Fontes, 2008. Aulas de 10 de janeiro de 1979 a 21 de fevereiro de 1979, pp.3-255)
Leitura complementar:
SENELLART, Michel. “Situação do Curso”. In: FOUCAULT, Michel. Nascimento da Biopolítica. Curso ministrado no Collège de France (1978-1979). São Paulo: Martins Fontes, 2008, pp.441-446.
10. Leituras obrigatórias:
FOUCAULT, Michel. Do governo dos vivos. Curso ministrado no Collège de France (1979-1980). São Paulo: WMF Martins Fontes, 2014. Aulas de 09/01/1980 a 30/01/1980 e de 05/03/1980 (segunda hora) a 26/03/1980.
SÓFOCLES. Édipo Rei. Porto Alegre, L&PM, 2013.
Leituras complementares:
SENELLART, Michel. “Situação do curso”. In: FOUCAULT, Michel. Do governo dos vivos. Curso ministrado no Collège de France (1979-1980). São Paulo: WMF Martins Fontes, 2014.
FOUCAULT, Michel. “A escrita de si”. In ____. Ditos & Escritos V: Ética, Sexualidade, Política. Rio de Janeiro, Forense Universitária, [1983] 2012.
11. Leituras obrigatórias:
FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade II: O uso dos prazeres. Rio de Janeiro, Graal, 1984.
XENOFONTE. “Banquete”. In: Banquete – Apologia de Sócrates. Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos – Universidade de Coimbra/Fundação Calouste Gulbenkian, 2008, pp. 30-82.
Leitura complementar:
FOUCAULT, Michel. “O Sujeito e o Poder”, in: Rabinow, Paul & Dreyfus, Hubert. Michel Foucault: Uma trajetória Filosófica (para além do estruturalismo e da hermenêutica), pp. 231-249.
12: Leituras obrigatórias:
FOUCAULT, Michel. O governo de si e dos outros. Curso ministrado no Collège de France (1982-1983). São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010. Aulas de 12/01/1983 a 23/02/1983 [pp.41-270].
PLUTARCO. Vidas Paralelas. Tomo VII. Pp. 170-226.
Leitura complementar:
GROS, Frédéric. “Situação do curso”. In: Foucault, Michel. O governo de si e dos outros. Curso ministrado no Collège de France (1983). São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010, pp.341-356.
Seminário de Pesquisa (Obrigatória)
Ficha Técnica
Responsáveis | Prof. Dr. José Carlos Gomes da Silva |
Dias | quarta-feira, 09h00 - 13h00 |
Modalidade | Presencial |
Início | 06 de abril de 2022 |
Ementa
Essa disciplina visa discutir em profundidade os projetos de pesquisa dos alunos matriculados no PPGCS. Além do professor responsável, a disciplina contará com a participação de professores convidados, que apresentarão críticas e sugestões para o aperfeiçoamento de cada um dos projetos.
Objetivo
O objetivo desta disciplina é possibilitar o aperfeiçoamento do projeto de pesquisa dos alunos. Para tanto, os alunos serão submetidos à arguição do docente organizador da disciplina. Espera-se que, ao término da disciplina, o aluno tenha um projeto que possa nortear a fase final da pesquisa. E, igualmente, refine seu entendimento sobre questões epistemológicas e metodológicas centrais nas Ciências Humanas.
Movimentos sociais, Estado e política confrontacional: teoria e pesquisa na sociologia contemporânea
Ficha Técnica
Responsáveis |
Profª Drª Débora Alves Maciel e Prof. Dr. Rafael de Souza |
Dias | terça-feira, 09h00 - 13h00 |
Modalidade | Presencial |
Início | 05 de abeil de 2022 |
Ementa
A formação do campo de pesquisa na sociologia política (1970). Problemas teóricos, conceituais e metodológicos em debate (1980-2010). Formação e trajetória da agenda de teoria e pesquisa no Brasil.
Objetivo
Geral: Introdução ao campo de estudos sobre movimentos sociais, Estado e política confrontacional na sociologia contemporânea: abordagens, metodologias e temas de pesquisa.
Específicos: Mapear a trajetória do debate teórico e metodológico e a recepção da agenda de teoria e pesquisa na sociologia política brasileira.
aulas e bibliografia
Bibliografia Obrigatória (Indicativa/Provisória) Alonso, Angela. As teorias dos movimentos sociais: um balanço do debate. Revista Lua Nova. São Paulo, n. 76, 2009. _____________. Repertório, segundo Charles Tilly. História de um conceito. Sociologia & Antropologia, vol 2, 2012 Bringel, Breno. Com, contra e para além de Charles Tilly: Mudanças teóricas no estudo das ações coletivas e dos movimentos sociais. Sociologia & Antropologia, vol 2 , 2012. Bülow, Marisa von e Abers, Rebecca. As transformações do estudo dos movimentos sociais: como estudar o ativismo através da fronteira entre estado e sociedade? Sociologias. Porto Alegre, ano 13, no.28, set./dez., 2011, p.52-84. Fillieule, Olivier; Tartakowsky, Danielle. La Manifestación. Cuando la acción colectiva toma las calles. Jasper, J.M. J.W. Duyvendak (ed.). Players and Arenas. The interactive Dynamics of Protest. Amsterdam, Amsterdam University Press, 2015 Johnston, Hank States and Social Movements. Cambridge: Polity Press, 2011. McAdam, Doug; Tarrow, Sidney; Tilly, Charles. Para mapear o confronto político. Revista Lua Nova, São Paulo, 2009 [1996], 76: 11-48. Tarrow, Sidney O poder em movimento: movimentos sociais e confronto político. Petrópolis, Rio de Janeiro, Vozes, 2009, p. 27-45. Tilly, Charles (2009). Os movimentos sociais como política. Revista Brasileira de Ciência Política, no.3, Brasília, janeiro-julho, 2010, pp.133-160. Tilly, Charles; Tarrow, Sidney. Contentious Politics. Second edition. Oxford University Press, 2015. ___________Regimes and Repertoires. Chicago, Chicago University Press, 2006 ___________Contentious Performances. Cambridge, Cambridge University Press, 2008 Toni, Fabiano. Novos Rumos e possibilidades para os estudos dos movimentos sociais . BIB. Boletim de informação Bibliográfica Anpocs, São Paulo, no. 52, 2o sem 2001. Bibliografia Complementar (Indicativa/Provisória) Alexander, Jeffrey C. (1998). “Ação Coletiva, Cultura e Sociedade Civil. Secularização, atualização, inversão, revisão e desdobramento do modelo clássico dos movimentos sociais”. Revista brasileira de ciências sociais v.13 n.37. Habermas, J. (1984). Mudança Estrutural da Esfera Pública. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro. ___________. (1987). A Nova Intransparência. Novos Estudos Cebrap, no. 19. Jasper, James M. Protesto – Uma introdução aos movimentos sociais. Rio de Janeiro, Zahar, 2016, p. 35-60 Jenkins, J. Craig. (1994). La teoria de la movilización de recursos y el estudio de los movimientos sociales Madri, Zona Abierta, 69:5-49. Melucci, Alberto (1989). Um objetivo para os movimentos sociais? Lua Nova, 17. _______________ (1994). Movimentos sociais, renovação cultural e o papel do conhecimento. Entrevista a L.Avritzer e T. Lyyra. Novos Estudos Cebrap, no. 40, nov ________________ (1994). “Asumir um compromiso: identidad y movilización en los movimentos sociales”. Zona Abierta, 69:153-180. Touraine, Alain. Os novos conflitos sociais. Para evitar mal-entendidos. Lua Nova., no.17,junho 1989. ______________. (2006). Na fronteira dos movimentos sociais. Sociedade e Estado, Brasília, v. 21, n. 1, p. 17-28, jan./abr. |
Política e poéticas das imagens dentro do contexto de pesquisa das Ciências Sociais – epistemologias e metodologias
Ficha Técnica
Responsáveis | Profª Drª Andrea Marques Barbosa |
Dias | quinta-feira |
Modalidade | Presencial |
Início | 07 de abril de 2022 |
Ementa
Esta UC apresenta algumas das questões teóricas e metodológicas mais significativas na construção do campo da Antropologia das imagens e dos sons. Pensar as possibilidades do uso das imagens na reflexão antropológica implica, num primeiro momento, entender a emergência histórica da Antropologia Visual, discutir as questões dessa campo dentro das discussões decoloniais e verificar as questões metodológicas e epistemológicas que este campo tem agregado a discussão mais ampla das Ciências Sociais. Unidades de discussão: 2. Emergência da imagem como um problema antropológico 3. Epistemologias e metodologias 4. Política e poéticas das imagens dentro do contexto de pesquisa 5. Imagens e decolonialidades
Objetivo
✓ Geral:
Introduzir o aluno em temas do debate antropológico sobre as imagens tanto da perspectiva teórico/epistemológica como metodológica.
✓ Específicos:
Tratar das Imagens como corpus a ser analisado na pesquisa; a produção de imagens como elementos que permitem a criação de um setting específico para a pesquisa de campo; Imagens como interlocutores, e ainda outras possibilidades a serem exploradas. Nesse sentido um dos objetivos específicos do curso será realizar alguns exercícios práticos (ateliês) atrelados a discussão teórica.
aulas e bibliografia
Bibliografia:
BARBOSA, Andréa & CUNHA, Edgar T. Antropologia e Imagem. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2006.
BARBOSA, Andrea. Significados e sentidos em textos e imagens In: BARBOSA,Andrea, Cunha, Edgar t. e Hikiji, Rose Satiko. Imagem-conhecimento, Campinas: Papirus, 2009.
CAIUBY NOVAES, Sylvia. “ Imagem e Ciências Sociais; Trajetória de uma Relação difícil”. In: BARBOSA, CUNHA & HIKIJI (Orgs). Imagem-conhecimento: Antropologia, cinema e outros diálogos. Campinas: Papirus, 2009.
CRAPANZANO, Vincent. 2005. “A cena: lançando sombra sobre o real.” Mana 11(2):
357-383.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-93132005000200002
BANKS, Marcus. Ryby, Jay. “Introduction”. Made to be seen. Chicago: Chicago University Press, 2011.
PINK, Sarah, Working Images. “Introduction”. London: Routledge, 2004.
MORTON, Christopher. The Anthropologist as Photographer: Reading the Monograph and Reading the Archive. Visual Anthropology, 18: 389–405, 2005
MACDOUGALL, David. Siginificado e ser. In: BARBOSA, CUNHA & HIKIJI (Orgs). Imagem-conhecimento: Antropologia, cinema e outros diálogos. Campinas: Papirus, 2009
MACDOUGALL, David. 2006. “Anthropology’s Lost Vision”. The Corporeal Image. Film, Ethnography, and the senses. New Jersey: Princeton University Press, p227-263.
_______________________. Photo Wallahs. Entrevista Visual Anthropology Review
FABIAN, Johannes. "Cap. 4: O outro e o olhar: o tempo e a retórica da visão." In: O tempo e o outro: como a antropologia estabelece seu objeto. Petrópolis: Ed. Vozes, 2013
DIDI-HUBERMAN, G. Quando as imagens tocam o real. Revista Pós. Belo Horizonte, v. 2, n. 4 nov 2012. http://www.eba.ufmg.br/revistapos/index.php/pos/article/viewFile/60/62
EDWARDS, Elizabeth. Tracing photography . In Banks, Marcus e Ruby, Jay. Made to be seen. Chicago e Londres, University of Chicago Press, 2011.
MITCHELL, W.J.T. O ensaio fotográfico: 4 estudos de caso. Cadernos de Antropologia e Imagem, n. 15. Ps. 101-131.
MARESCA, Sylvain. Olhares cruzados. Ensaio comparativo entre as abordagens fotográfica e etnográfica. In Samiain, Etienne (org).O Fotográfico, São Paulo: Hucitec, 1998.
MARESCA, Sylvain. O silêncio das imagens. In: Samain, Etienne. Como pensam as imagens. Campinas: Editora da Unicamp, 2012.
SAMAIN, Etienne (org.). 2012. Como pensam as imagens. Campinas: Unicamp.
ROSEVICS, Larissa. Do pós-colonial à decolonialidade. In: CARVALHO, G.; ROSEVICS, L. (Org.) Diálogos Internacionais: reflexões críticas do mundo contemporâneo. 1ed. Rio de Janeiro: Perse, p. 187-192, 2017
MIRZOEFF, Nicholas. O direito a olhar. ETD - Educação Temática Digital, Campinas, SP, v. 18, n. 4, p. 745-768, nov. 2016.
GONÇALVES, Marco Antonio Teixeira. Retrato, pessoa e imagem: o universo fotográfico de Madalena Schwartz. Revista de Antropologia. São Paulo, v. 59, n. 3, p. 239-264, 2016
EDWARDS, Elizabeth. Rastreando a fotografia. In: BARBOSA et al (Org.). A experiência da imagem na etnografia. São Paulo: Terceiro Nome, 2016 COLOMBRES, Adolfo (org.). La Descolonización de la mirada: una introducción a la antropología visual. La Habana: Ediciones ICAIC, 2012. VITÓRIA, Paulo Renato. Por um mundo onde caibam muitos mundos: propostas para um debate em trono da descolonização dos direitos humanos. Hendu 6(1): 103-23, 2015.
Sujeitos, política e emancipação
Ficha Técnica
Responsáveis | Prof. Dr. Javier Amadeo |
Dias | Sexta-feira, 09h00 - 13h00 |
Modalidade | Presencial |
Início | 08 de abril de 2022 |
Ementa
A transformações do capitalismo desde a época de Marx até hoje tem problematizado as possibilidades de um projeto emancipatório e colocado em questão a centralidade de classe operária como sujeito do processo de transformação social. O objetivo do curso, portanto, será analisar um conjunto de autores e teorias que têm contribuído para pensar o tema da emancipação social, e uma série de questões envolvidas, o problema do sujeito, as demandas de reconhecimento, o lugar do contingente, e as possibilidade do universal num mundo atravessado pela fragmentação, desde uma perspectiva teórica contemporânea.
Objetivo
Geral: O objetivo do curso é analisar e discutir os pressupostos, categorias e conceitos de algumas das principais correntes da teoria política contemporânea que tem discutido a questão da emancipação social desde uma perspectiva crítica.
Específicos: O curso pretende analisar os principais argumentos de um conjunto de autores Ernesto Laclau e Chatal Mouffe, Antonio Negri e Michel Hardt, e Daniel Bensaid que vai discutir a emancipação social nas sociedades contemporâneas.
aulas e bibliografia
ANDERSON, Perry. Considerações sobre o marxismo ocidental. São Paulo: Boitempo, 2004.
-
BensaÏd, D. El elogio de la política profana. Barcelona: Península, 2009.
BensaÏd, D. Marx, o intempestivo. Grandeza e misérias de uma aventura crítica (séculos XIX e XX). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.
-
BensaÏd, D. Os irredutíveis: teoremas da resistência para o tempo presente São Paulo: Boitempo, 2008.
CRITCHLEY S. e MARCHANT O. (org). Laclau. Aproximaciones críticas a su obra. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2008 [Introdução].
Keucheyan, Razmig. The Left Hemisphere. Mapping Critical Theory Today. Londres-Nova Iorque: Verso, 2013. [Parte I].
LACLAU, E. A razão populista. São Paulo: Três Estrelas, 2013. [Capítulos 1 e 4].
LACLAU, E. e MOUFFE, C. Hegemonia e estratégia socialista. Por uma política democrática radical. São Paulo: Editora Intermedios, 2015. [Capítulos 2 e 4].
NEGRI, Antonio e HARDT, Michael. Multidão. Guerra e democracia na era do império. Rio de Janeiro: Editora Record, 2005. [Partes 2 e 3].
Torfing, J. New Theories of Discourse. Oxford: Blackwell, 1999 [Introdução].
-
TURCHETTO, Maria “Antonio Negri e o triste fim do ‘operarismo’ italiano”. In: Crítica Marxista, 18, São Paulo: Revan, p. 84-99, 2004.
-
WRIGHT, Steve. Storming Heaven. Class Composition and Struggle in Italian Autonomist Marxism. London-Sterling-Virginia, Pluto Press, 2002.
Media e cultura: contribuições sociológicas para a reflexão sobre o sucesso
Responsáveis | Profª. Drª. Marcia Regina Tosta |
Dias | Seguda-feira, 09h00 - 13h00 |
Modalidade | Presencial |
Início | 04 de abril de 2022 |
Ementa
✓ O sucesso no mundo dos produtos culturais. Formas de medir (ou de definir) o “sucesso”: rankins, paradas de sucesso, pesquisas de preferências, pesquisas de vendagem, arranjos algorítmicos e prêmios. A indústria cultural: tecnologias analógicas e digitais. O sucesso na história da cultura mediada. A luta pelo sucesso: agentes envolvidos. O sucesso como consagração, reconhecimento, reputação e distinção ou aparência socialmente necessária. Formas e sentidos contemporâneos do sucesso artístico e cultural.
Objetivo
✓ Geral: Partindo de casos exemplares de “sucesso”, peculiares a grandes e/ou pequenos sistemas produtores e difusores de produtos culturais, mobilizar propostas teórico metodológicas já tornadas clássicas para o estudo sociológico da cultura, para refletir sobre formas contemporâneas de consagração, reconhecimento, reputação e distinção.
✓ Específicos:
✓ Formas de medir (ou definir) o “sucesso”: rankins, paradas de sucesso, pesquisas de audiência, arranjos algorítmicos, pesquisas de vendagem e prêmios.
✓ Explorar características do sucesso musical, o sucesso televisivo e o sucesso nas plataformas digitais (Youtube e Spotify).
✓ Estudar os conceitos de consagração. distinção, identificações, reprodução, reputação, reconhecimento, mediação e de hit tal como podemos encontrar nas contribuições de P. Bourdieu, R. Williams, H. Becker, N. Elias, e T. W. Adorno, dentre outros.
✓ Refletir sobre os sentidos contemporâneos do sucesso artístico e cultural.
aulas e bibliografia
ADORNO, Theodor W. “Mediação”. Introdução à sociologia da música. São Paulo: Editora Unesp, 2009.
______. Sobre música popular. T.W. ADORNO. In COHN, Gabriel (org). Coleção “Grandes Cientistas Sociais”. São Paulo: Ática, 1986, p.115-146.
BECKER, Howard S. Mundos da Arte. Lisboa: Livros do Horizonte, 2010.
______. Outsiders: estudos de sociologia do desvio. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
BOURDIEU, Pierre. A distinção: crítica social do julgamento. Porto Alegre: Zouk, 2011.
______. The aristocracy of culture. Media, Culture and Society, 1980 2, 225-254.
______. A produção da crença: contribuição para uma economia dos bens simbólicos. Porto Alegre: Zouk, 2006.
ELIAS, Norbert; SCOTSON, John L. Os estabelecidos e os Outsiders. Rio de Janeiro: Zahar, 2000.
_______, Norbert. Mozart. Sociologia de um gênio. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 1995.
FUCHS, Christian. Social media. A critical introduction. Los Angeles, Londres e Nova Délhi: Sage Publications, 2014.
LUPTON, Deborah. Digital Sociology. Londres e Nova York: Routledge, 2015.
MARTÍN-BARBERO, Jesús. Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997.
MENGER, Pierre-Michel. Talent and inequalities: what do we learn from the study of artistic occupations? In BORGES, Vera; COSTA, Pedro (org). Criatividade e Instituições: novos desafios à vida dos artistas e dos profissionais da cultura. Lisboa: ICS. Imprensa de Ciências Sociais, 2012.
MOSCHETTA, Pedro H. e VIEIRA, Jorge. Música na era do streaming: curadoria e descoberta musical no Spotify. Sociologias, Porto Alegre, ano 20, n. 49, set-dez 2018, p. 258-292.
MOULIN, Raymonde. O mercado da arte: mundialização e novas tecnologias. Porto Alegre: Zouk, 2007.
WILLIAMS, Raymond. Cultura e materialismo. São Paulo: Editora UNESP, 2011.
WILLIAMS, Raymond. Cultura. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
WILLIAMS, Raymond e GARNHAM, Nicolas. Pierre Bourdieu and the sociology of culture: an introduction. Media, culture and society, 1980 2, p. 209-223.
INACRIÇÃO - Matrícula em disciplinas - 1º Semestre 2022 (google.com)
Histórico de disciplinas oferecidas