Escola Paulista de Medicina
Programa de Pós-Graduação em Urologia

Programa de Pós-Graduação em Urologia

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O Programa de Pós-graduação em Urologia da EPM/UNIFESP iniciou suas atividades em 1978, e em 1999 passou a receber profissionais dos diversos cursos da grande área de Ciências da Saúde.

 

O Programa de Pós-graduação em Urologia da Escola Paulista de Medicina (EPM) / Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) iniciou suas atividades em 1978, voltado à época para a formação, em nível de pós-graduação stricto sensu, de médicos com o título de Mestre ou Doutor em Urologia. Até 1999, o Programa já havia formado 60 médicos, dos quais 41 Mestres e 19 Doutores. A partir de 1999, o Programa ampliou seu escopo de atuação, passou a receber profissionais dos diversos cursos que compõem a grande área de Ciências da Saúde, passando, a partir de então, a formar pós-graduados com os títulos de Mestre ou Doutor em Ciências. Nesse período (2000-2019), foram formados 216 pós-graduandos, dos quais 70 Mestres e 146 Doutores.  Desse modo, no aniversário de seus 40 anos, o programa contribuiu para a formação e fixação de 276 profissionais altamente qualificados na área de Urologia, totalizando 111 Mestres e 165 Doutores.

A década de 2000 a 2010 caracterizou-se por um forte investimento em desenvolver capacidades de pesquisa básica, merecendo especial destaque o investimento em técnicas de biologia molecular, biologia celular, análise proteômica e análise metabolômica. Em 2007, com a finalidade de integrar as áreas básicas e aplicadas de pesquisa, formando de fato um conceito de pesquisa translacional em Urologia, foi concebido e constituído o Centro de Pesquisa em Urologia, área destinada exclusivamente ao Programa de Pós-graduação em Urologia. Essa consolidação permitiu grande incremento na capacidade do Programa em formar alunos, financiar projetos de pesquisa e internacionalizar o Programa. A partir de 2016, o Programa iniciou o fomento interno a projetos de pesquisa experimental e de modelos in vitro para o estudo de doenças urológicas. Esses modelos permitem o desenvolvimento de projetos de pesquisa com caráter translacional, porque permitem um tipo de manipulação que nossos estudos clínicos e observacionais não permitem.

A partir de 2010, o Programa iniciou um processo de transformação e adequação às normas vigentes. Tendo em vista a aprovação dos novos Estatuto e Regimento Geral da UNIFESP e, mais especificamente, do Regimento Interno de Pós-graduação e Pesquisa da UNIFESP, criamos a Comissão de Ensino da Pós-graduação do Programa de Pós-graduação em Urologia (CEPG-Uro), prevendo a participação de um aluno de pós-graduação stricto sensu e de quatro membros do corpo permanente de orientadores do Programa. Esse órgão colegiado, democraticamente composto, já trouxe uma série de benefícios ao Programa. No final de 2013, foi aprovado o novo Regulamento do Programa de Pós-graduação em Urologia. Em seguida, foi criado um fluxo de comunicação entre a CEPG-Uro e os orientadores e o corpo discente, assegurando representatividade e dando importância às contribuições de toda a comunidade do Programa de Pós-graduação em Urologia. Mais recentemente, foi criada uma cartilha aos pós-graduandos ingressantes no Programa, com a finalidade de informá-los da infraestrutura do Programa e da Instituição, bem como dos direitos e deveres dos pós-graduandos.

A partir de 2017, o Programa passou a investir na sua integração com o ensino médico, criando uma rotação para todos os residentes da Disciplina de Urologia no Centro de Pesquisa em Urologia. Nesse rodízio, os residentes são expostos a pesquisa laboratorial, e participam da discussão de artigos de pesquisa observacional e experimental, e textos de filosofia e história da ciência. No ano de 2018, por exemplo, foram discutidos textos sobre indução e dedução, foi discutido o Discurso do Método de René Descartes, e foi discutido o livro Estrutura das Revoluções Científicas, de Thomas Khun. Em 2019 foram aprofundadas as discussões sobre filosofia da ciência e método científica, em reuniões integradas com o corpo discente como um todo. Com isso, pensamos que o Programa passa a abrir suas portas para abranger atuação em outras áreas da sociedade. Um segundo ponto, a ser exemplificado nessa ação, foi o de o Programa passar a receber alunos do ensino médio para o desenvolvimento de um projeto completo de pesquisa, em parceria com uma escola de ensino básico da região. O trabalho envolveu palestras na escola e a seleção de três estudantes do ensino médio para participarem de um estágio durante os anos de 2018-19. Com isso, houve a possibilidade de integrar os alunos do Programa com o ensino médio. O terceiro eixo nessa integração foi a criação de uma disciplina teórico-prática para que os pós-graduandos possam exercer o estágio à docência dentro do Programa, e não apenas em outras disciplinas da instituição. Com isso, os alunos passaram a treinar liderança e didática em alunos de graduação de nossa Instituição.

Em termos de investimentos, o Programa de Pós-graduação em Urologia iniciou, a partir de 2008, um programa de captação de recursos de origens diversas. Esse programa criou uma cultura, entre os orientadores, de captação de recursos, que tem trazido ao Programa a capacidade de manter atualizado o seu parque de equipamentos, bem como de assegurar reagentes e consumíveis para os projetos de pesquisa. Atualmente, essas captações permitiram ao Programa iniciar construção de Centro de Pesquisa próprio (construção em andamento) e equipar-se com parque de equipamentos amplo, oferecendo segurança aos alunos e professores de que os projetos de pesquisa podem ser tocados. Ainda assim, ao final de 2018, adquirimos uma plataforma de sequenciamento de ácidos nucleicos, para fomentar nossos estudos em microRNA e transcriptômica, e em 2019, adquirimos equipamentos para isolamento de vesículas extracelulares, tanto de urina quanto de sêmen e fluido folicular.

Atualmente, o Programa está estruturado em duas Áreas de Concentração: (i) Desenvolvimento Morfofuncional e Biotecnológico Urogenital e (ii) Reprodução Humana e Andrologia. Essas Áreas de Concentração estão distribuídas em 9 linhas de pesquisa, divididas em 23 projetos de pesquisa e 12 orientadores permanentes.

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