Escola Paulista de Medicina
Postgraduate in Collective Health

Disciplina: A CONSTRUÇÃO DO CAMPO DA SAÚDE COLETIVA

  • Nome/título
    A CONSTRUÇÃO DO CAMPO DA SAÚDE COLETIVA
  • Responsável
    Profa. Dra. Rosemarie Andreazza
  • Corpo Docente
    Prof. Dr. Arthur Chioro
    Profa. Lumena Furtado
    Prof. Dr. Leonardo Carnut
    Prof. Dr. Cristian Guimaraes
  • E-mail para contato
    andreazza@gmail.com
  • Início - inscrição
    2025-01-29
  • Término - inscrição
    2025-02-28
  • Início - curso
    2025-03-07
  • Término - curso
    2025-05-16
  • Local
    Anfiteatros do Campus São Paulo / Formato Hibrido
  • Dias e Horários
    quinta-feria
  • Vagas/ Número máximo de alunos
    30
  • Carga horária - Teórica
    36
  • Carga horária - Prática
    54
  • Carga Horária Total
    90
  • Creditos
    6
  • Critérios de ingresso
    Estudantes regularmente matriculados no programa de PGSC, estudantes ouvintes matriculados em outros programas de pós-graduação e profissionais interessados na temática da disciplina.
  • Ementa
    O objetivo principal da disciplina é caracterizar a Saúde Coletiva como campo de saberes e práticas, ao apresentar e discutir sua construção histórica, seus principais dilemas e desafios. Será desenvolvida a partir de aulas dialogadas e seminários a partir de textos clássicos que ajudaram e ajudam a compor o campo. Temas: método epidemiológico, perspectiva histórica, principais usos; Ciências Sociais e Humanas para o campo da Saúde Coletiva; construção do SUS como política de saúde, fundamentos da gestão do cuidado, do trabalho e da formação em saúde para a o campo da Saúde Coletiva; clássicos da saúde coletiva; elementos presentes no debate contemporâneo das três áreas - Epidemiologia, Ciências Sociais e Humanas em Saúde, e Política, Planejamento e Gestão em Saúde, e refletir sobre os avanços e pontos de impasses para o campo da Saúde Coletiva.
  • Avaliação de aprendizagem
    a) A nota final dos alunos será conferida a partir da média da nota atribuída às avaliações somativa e formativa;
    - Somativa: trabalho individual, a partir da leitura do conjunto dos textos discutidos, a partir da questão “o que é saúde coletiva?
    - Formativa: interesse e participação nas atividades e leitura dos textos indicados.
    b) A frequência mínima exigida será a de 75% das atividades programadas.
  • Conteúdo Programático
    Construção do Campo da Saúde Coletiva.
    O que é Saúde Coletiva?
    A complexidade do campo da Saúde Coletiva: o coletivo na saúde

    Fundamentos em Epidemiologia: definições, perspectiva histórica e método

    Contribuição da Epidemiologia para o campo da Saúde Coletiva

    Contribuição das CHS para o campo da Saúde Coletiva:
    Como definir o “social” e a sociedade

    Clássicos da Saúde Coletiva brasileira I
    e reflexões atuais

    Clássicos da Saúde Coletiva brasileira II

    Contribuição da Politica, Planejamento e Gestão em Saúde para o campo da Saúde Coletiva: Múltiplas abordagens sobre o planejamento, a gestão, a regulação e o cuidado em saúde

    Saúde como direito. Fundamentos da Reforma Sanitária. Princípios, limites e desafios do SUS

    Avanços e pontos de impasses para o campo da Saúde Coletiva: o reencontro das três áreas constitutivas do campo.
  • Referências
    Vieira-da-Silva LM, Paim JS, Schraiber LB. O que é Saúde Coletiva? In: Saúde Coletiva – Teoria e Prática. Rio de Janeiro: MedBook, 2014. (p. 3-12)

    Osmo, A; Schreiber LB. O campo da Saúde Coletiva no Brasil: definições e debates em sua constituição. Saúde Soc. São Paulo, v.24, supl.1, p.205-218, 2015

    GUIMARAES, C. O coletivo na saúde.Rede Unida, 2016.
    Disponível em: http://historico.redeunida.org.br/editora/biblioteca-digital/serie-saude-coletiva-e-cooperacao-internacional/o-coletivo-na-saude-pdf/view

    Almeida Filho N, Barreto ML (Org.). Epidemiologia e saúde: fundamentos, métodos e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan; 2011. Capítulo 2 - Raízes históricas da epidemiologia (p.5-22).

    Rose, Geoffrey. Sick individuals and sick poplations. Internacional Journal of Epidemiology 1985; 14(1):32-8. Tradução de Luiz Marcopito, jan99.

    Barreto ML. The globalization of epidemiology: critical thoughts from Latin America. Int J Epidemiol. 2004; 33:1132-1137.

    Victora CG, Barros FC, Vaughan JP. Epidemiologia da desigualdade. 3ª ed. São Paulo: Hucitec; 2006. Capítulos 1, 2 e 14

    Giddens, A. O que é Sociologia? in. Giddens. A. Sociologia. Porto Alegre, Artmed. 2010. 4a ed. pp. 24 a 27.

    Fonseca, Claudia. (1999). Quando cada caso NÃO é um caso: pesquisa etnográfica e educação. Revista Brasileira de Educação, (10), 58-78. http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24781999000100005&lng=pt&tlng=pt

    Arouca, S. O dilema preventivista: contribuição para a compreensão e crítica da Medicina Preventiva. São Paulo: Unesp/Rio de Janeiro: Fiocruz, 2003. (também disponível em: https://teses.icict.fiocruz.br/pdf/aroucaass.pdf
    Ler: Cap. I, III, IV, VII e conclusões (seminário

    Donnangelo MC, Pereira, L. Saúde e Sociedade. São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1976. (Parte I)

    Carnut Leonardo, Mendes Áquilas, Costa Marques Maria Cristina. Outra narrativa no ensino da Reforma Sanitária Brasileira: o debate critico de uma escolha política SAÚDE DEBATE.43 (N. ESPECIAL 8), P. 133-145, DEZ 2019

    Foucault, Michel. O nascimento da medicina social. Microfísica do poder. Organização e tradução de Roberto Machado. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979.

    Luz, M.T. As instituições Médicas no Brasil. 2ª. Ed. - Porto Alegre: Rede Unida, 2013 (Coleção Clássicos da Saúde Coletiva). Disponível em: http://historico.redeunida.org.br/editora/biblioteca-digital/colecao-classicos-da-saude-coletiva/SaudeSociedadeeHistoria.pdf
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