Disciplina: REVISÃO DO PENSAMENTO POLÍTICO-SANITÁRIO NO SÉCULO XX (2º SEMESTRE DE 2019)

  • Nome/título
    REVISÃO DO PENSAMENTO POLÍTICO-SANITÁRIO NO SÉCULO XX (2º SEMESTRE DE 2019)
  • Responsável
    Prof. Guilherme Arantes Mello, doutorado
  • E-mail para contato
    gmello@unifesp.br
  • Início - inscrição
    2019-06-04
  • Término - inscrição
    2019-08-01
  • Início - curso
    2019-08-08
  • Término - curso
    2019-11-14
  • Local
    Anfiteatros EPM/UNIFESP
  • Dias e Horários
    Quintas-feiras das 8:00 às 12h
  • Vagas/ Número máximo de alunos
    30
  • Carga horária - Teórica
    60
  • Carga horária - Prática
    20
  • Carga Horária Total
    80
  • Creditos
    5
  • Critérios de ingresso
    Alunos regulares
    Alunos especiais e ouvintes sob justificativa (20%)
  • Ementa
    Revisa a construção do pensamento sanitário brasileiro no século XX, contextualizado ao momento político e epistemológico. Objetiva dar visibilidade ao processo histórico de conformação das principais matrizes discursivas e conceitos presentes na saúde pública brasileira.
  • Avaliação de aprendizagem
    Os alunos serão avaliados por trabalhos, seminários e participação em sala de aula (pesos de 40%, 40% e 20%, respectivamente no cálculo da média final).
  • Conteúdo Programático
    1. Apresentação. Referenciais analíticos.
    2. Primeira República e a Era do Saneamento
    3. A Fundação Rockefeller e a reforma do Serviço Sanitário paulista de 1925: Era da educação sanitária / medicina dos pobres e da força de trabalho. Centros de saúde distritais
    4. A Era Vargas: saneamento e construção nacional. O Serviço Especial de Saúde Pública (SESP) na construção sanitária brasileira
    5. Os anos 1950 e o otimismo sanitário
    6. Saúde pública, sanitarismo e ensino médico
    7. Os anos 1960 e planejamento em saúde. A reforma do serviço sanitário paulista
    8. Os anos 1970 e a radicalização política do campo sanitário: o dilema preventivista
    9. O dilema preventivista 2
    10. O dilema preventivista3
    11. O Movimento de Reforma Sanitária
    12. Alma-Ata e a atenção primária em saúde
    13. Medicina comunitária e o pensamento político da assistência social.
    14. Paradigmas do séc. XX.
    15. Fechamento

    A carga horária à distância refere-se à trabalhos de dispersão individuais e em grupos sobre temas específicos (busca, análise e síntese)
  • Referências
    • AROUCA S. O dilema preventivista. São Paulo: UNESP; 2003.
    • BARRETO JBB. Medicina curativa em meio rural [...]. Arquivos de Higiene. 1939;9(1):5-29.
    • BOURDIEU P. Os usos sociais da ciência. São Paulo: Editora UNESP; 2004.
    • BRANDÃO GM. Linhagens do pensamento político brasileiro. Dados. 2005;48(2):231-69.
    • CAMPOS ALV. Políticas internacionais de saúde na Era Vargas: o Serviço Especial de Saúde Pública, 1942-1960. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2006.
    • CANDIDO A. Radicalismos. Estudos Avançados. 1988;4(8):4-18.
    • CASTRO SANTOS LA. O pensamento sanitarista na Primeira República [...]. Dados. Revista de Ciências Sociais. 1985;28(2):193-210.
    • COIMBRA MA. Abordagens teóricas ao estudo das políticas sociais. In: Política social e combate à pobreza. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor; 1989.
    • FONSECA CO. Saúde no Governo Vargas (1930-45) [...]. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2007.
    • FOUCAULT M. O nascimento da medicina social. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal. p.79-98. 2000.
    • MASCARENHAS R, BOURROUL W. O ensino da medicina preventiva em escolas de medicina. Arquivos da Faculdade de Higiene (São Paulo) 1961/1962; 15/16:17-24.
    • MELLO GA, VIANA AL. Centros de Saúde: ciência e ideologia na reordenação da saúde pública no século XX. Hist Cienc Saude – Manguinhos. 2011;18(4):1131- 49.
    • MELLO GA et al. Atenção básica e atenção primária à saúde: origens e diferenças conceituais. Revista de APS 2009, 12(2):204-13.
    • NEIVA A, PENNA B. Viajem cientifica pelo norte da Bahia, sudoeste de Pernambuco, sul do Piahuí e de norte a sul de Goiaz; 1916.
    • PAIM J, NAOMAR AF, Saúde coletiva: uma “nova saúde pública” ou campo aberto a novos paradigmas? Rev. Saúde Pública, 32 (4): 299-316, 1998
    • PAIM J. A reforma sanitária brasileira e o Sistema Único de Saúde [...]. Physis, Rio de Janeiro, v.18, n.4, p.625-44
    • PESSOA, Samuel. O contrôle dos serviços da saúde pública. Revista Médico-Social. 1944;2(22):32-3.
    • PORTELLI H. Gramsci e o bloco histórico. Paz e Terra; 1977
    • PROGRAMA de saúde pública do candidato Juscelino KUBITSCHEK. São Paulo: L. Nicollini. 1955
    • SOUZA GP, VIEIRA FB. Centro de saúde. “Eixo” de organização sanitária. Boletim do Instituto de Hygiene de São Paulo 1936; n. 59
    • TEIXEIRA SF. Reforma Sanitária: em busca de uma teoria.. São Paulo: Cortez; Rio de Janeiro: Abrasco; 2006
    • VIANNA, Oliveira. O idealismo da constituição. In: Cardoso VC, organizador. À margem da história da República. Recife: Fund. Joaquim Nabuco/Editora Massangana, 1990.
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