Disciplina: ANTROPOLOGIA DAS DROGAS: TEORIA E PESQUISA (1º SEMESTRE DE 2020)

  • Nome/título
    ANTROPOLOGIA DAS DROGAS: TEORIA E PESQUISA (1º SEMESTRE DE 2020)
  • Responsável
    Pedro Paulo Gomes Pereira
  • Corpo Docente
    Pedro Paulo Gomes Pereira; Ygor Diego Delgado Alves
  • E-mail para contato
    pedropaulopereira@hotmail.com
  • Início - inscrição
    2019-11-30
  • Término - inscrição
    2020-02-29
  • Início - curso
    2020-03-05
  • Término - curso
    2020-06-25
  • Local
    anfiteatros da EPM/UNIFESP
  • Dias e Horários
    Quartas-feiras, período das 14h00 às 18h00
  • Vagas/ Número máximo de alunos
    30
  • Carga horária - Teórica
    60
  • Carga horária - Prática
    0
  • Carga Horária Total
    60
  • Creditos
    4
  • Critérios de ingresso
    alunos regularmente matriculados no PPGSC; aceita ouvintes; alunos de outras instituições
  • Ementa
    O curso oferece uma visão abrangente do campo de pesquisa antropológica sobre o uso de drogas, tanto do ponto de vista teórico quanto metodológico. Serão aventados pormenores quanto a concepção e execução de pesquisas etnográficas, seus aspectos éticos e técnicos. No decorrer do curso os(as) alunos(as) serão capacitados a lidar com uma base teórica e metodológica que sirva à elaboração de projetos de pesquisa acadêmica sobre o uso de drogas. Serão objeto de debate pesquisas etnográficas da mais alta qualidade de modo a proporcionar uma visão ampla sobre o uso de drogas, seus padrões, propósitos e efeitos em diferentes contextos.
  • Avaliação de aprendizagem
    Aulas expositivas e dialógicas. Avaliação por meio de paper final.
  • Conteúdo Programático
    Estudos brasileiros da primeira metade do século XX (Gilberto Freyre, Roger Bastide, Arthur Ramos, Edison Carneiro e Donald Pierson); Etnografias norte americanas pioneiras (Becker, Preble e Feldman); A abordagem sociocultural I (Gilberto Velho); A abordagem sociocultural II (Edward MacRae); Trabalhos norte-americanos e brasileiros sobre o uso de drogas injetáveis e a AIDS; Trabalhos norte-americanos e brasileiros sobre o uso do crack; Etnografias de cracolândias; Etnografias de serviços e programas voltados a usuários de crack; A crítica ao proibicionismo (ativismo político, Marcha da Maconha, autocultivo); O uso ritual religioso da ayahuasca; Tráfico de drogas.
  • Referências
    ADIALA, Julio Cesar. (1986), “A Criminalização dos Entorpecentes”. Papeis avulsos. 1:58-87.
    ALVES, Ygor Diego Delgado. (2016), “O uso do crack como ele é: o cachimbo, o “bloco” e o usuário”. Etnográfica. Revista do Centro em Rede de Investigação em Antropologia, 20, 3:495-515.
    ALVES, Ygor Diego Delgado. (2017), Jamais fomos zumbis: contexto social e craqueiros na cidade de São Paulo. Salvador, Edufba/Cetad.
    ALVES, Ygor Diego Delgado & PEREIRA, Pedro Paulo Gomes. (2019), “Uma antropologia do “fluxo”: reflexões sobre dependência no contexto do crack”. Revista Internacional Interdisciplinar INTERthesis, 16, 1: 121-142.
    ANDRADE, Tarcísio Matos de. (1996), Condições psicossociais e exposição ao risco de infecção pelo HIV entre usuários de drogas infetáveis, em uma comunidade marginalizada de Salvador-Bahia. Tese de Doutorado. Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Medicina, Bahia.
    AQUINO, Julio Groppa. (1998), Drogas na escola. São Paulo: Grupo Editorial Summus.
    ASSUNÇÃO, Matthias Röhrig. (1999), “A formação da cultura popular maranhense: algumas reflexões preliminares”. Boletim da Comissão Maranhense de Folclore. 14, 1.
    BARBOSA, Antonio Rafael. (2006). “O baile e a prisão: onde se juntam as pontas dos segmentos locais que respondem pela dinâmica do tráfico de drogas no Rio de Janeiro”. Cadernos de Ciências Humanas. 9, 15: 119-135.
    BARROS, Geovânia Correia. (2016), Tradição e modernidade no Campo Ayhuasqueiro: uma análise a partir dos processos de regulamentação e patrimonialização da ayahuasca no Brasil no período de 1985/2016. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais. Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, Paraíba.
    BARROSO, Maria Grasiela Teixeira; MIRANDA, Carla Correia Lima & PINHEIRO, Patrícia Neyva da Costa. (1998), “A AIDS sob o olhar da companheira contaminada”. Revista Brasileira de Enfermagem. 51, 3: 393-402.
    BASTIDE, Roger. (1971), “As religiões africanas no Brasil”. São Paulo, EDUSP. 2: 254.
    BECKER, H. S. (2008). Outsiders: estudos de sociologia do desvio. Rio de janeiro: Jorge Zahar.
    BERNAL ROLDÁN, María Carmen; FRARI GALERA, Sueli Aparecida & O'BRIEN, Beverley. (2005), “Percepção do papel materno de mulheres que vivem em um contexto de drogas e violência”. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 13, 2.
    BERNARDI, Maria Luisa. (2013), Gênero, cárcere e família: estudo etnográfico sobre a experiência das mulheres no tráfico de drogas. Dissertação de mestrado. Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
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