Disciplina: TEORIA DA ORGANIZAÇÃO DA GESTÃO EM SAÚDE (TOGS)

• Nome/título
  TEORIA DA ORGANIZAÇÃO DA GESTÃO EM SAÚDE (TOGS)
• Responsável
  Profa. Dra. Rosemarie Andreazza
• Corpo Docente
  Ademar Arthur Chioro dos Reis; Luis Tofani; Cristian Fabiano Guimarães
• E-mail para contato
  andreazza@unifesp.br
• Início - inscrição
  2023-07-25
• Término - inscrição
  2023-08-08
• Início - curso
  2023-08-10
• Término - curso
  2023-10-19
• Local
  Hibrido
• Dias e Horários
  quintas-feiras: das 8 às 12h30 (manhã) e das 14 às 17h30 (tarde)
• Vagas/ Número máximo de alunos
  30
• Carga horária - Teórica
  70
• Carga horária - Prática
  20
• Carga Horária Total
  90
• Creditos
  6
• Critérios de ingresso
  Serão aceitos prioritariamente alunos regularmente matriculados ou no probatório oficial do programa, e ainda, aceita ouvintes - alunos especiais
• Ementa
  A disciplina parte da caracterização e da crítica da abordagem estrutural-funcionalista e sistêmica das organizações, por entendê-la como ainda hegemônica nos vários modelos de gestão que são discutidos contemporaneamente, incluindo as organizações de saúde. Apesar de predominante ela é insuficiente para dar conta da complexidade da gestão em saúde. Debate-se aspectos da atual da teoria da organização. Objetiva-se, assim, apresentar elementos para construção de uma teoria organizacional crítica, a partir de cinco mapas teórico-conceituais (As múltiplas dimensões do cuidado em saúde como guia da gestão em saúde; Organização, Instituição e análise institucional; Teoria Geral da Administração: A crítica ao estrutural-funcionalismo; Autoridade e poder na organização; O trabalho em saúde: trabalhador moral, trabalho vivo, trabalho imaterial, prazer e sofrimento no trabalho, trabalho interprofissional) utilizando-os para análise de algumas situações do cotidiano dos serviços de saúde e achados de investigações do grupo de pesquisa do Laboratório de Saúde Coletiva Lascol – PPGS. Espera-se propiciar reflexão sobre os desafios da gestão dos serviços de saúde.
• Avaliação de aprendizagem
  a. participação nos seminários;
  b. narrativa a partir da escolha de um ou mais elementos teóricos -conceituais apresentados na disciplina que dialogue com o trabalho de pesquisa a ser realizado.
  c. 75% de presença é obrigatória
• Conteúdo Programático
  10/08
  Manhã
  Apresentação da dos participantes e disciplina
  
  Como vamos trabalhar: “nosso contrato”
  
  Primeiro mapa teórico-conceitual:
  As múltiplas dimensões do cuidado em saúde como guia da gestão do trabalho e da gestão em saúde
  
  Narrativas de vida: o usuário fala
  
  10/08
  Tarde
  Primeiro mapa teórico-conceitual:
  O triângulo de Governo de Matus
  
  17/08
  Manhã
  Segundo mapa teórico-conceitual:
  Teoria Geral da Administração
  
  17/08
  Tarde
  Segundo mapa teórico-conceitual:
  A crítica ao estrutural-funcionalismo
  
  
  31/08
  Manhã e Tarde
  Terceiro mapa teórico-conceitual: Organização - instituição análise institucional
  
  O Hospital: como instituição e como organização da pesquisa em hospitais
  
  14/09
  Manhã e tarde
  Quarto mapa conceitual: Autoridade e poder na organização
  
  Discussão do tema a partir de achados de pesquisa e cenas
  
  05/10
  Manhã e Tarde
  De volta ao terceiro mapa: análise institucional
  Exercício de análise a partir de achados das pesquisas
  
  12 /10
  Manhã e tarde
  Quinto mapa conceitual:
  O trabalho em saúde
  Prazer e sofrimento no trabalho avaliação
• Referências
  Cecilio LCO e Lacaz FAC O trabalho em saúde. In: Temas Fundamentais da Reforma Sanitária. Rio de Janeiro: Cebes, 2012 p. 07 - 35
  http://cebes.org.br/site/wp-content/uploads/2015/02/7O-Trabalho-em-Saúde.pdf
  
  Cecilio LCO et all. O agir leigo e a produção dos mapas de cuidado. In: Cecilio LCO, Carapinheiro G, Andreazza R. (orgs). Os mapas do cuidado: o agir leigo na saúde. São Paulo: Hucitec, 2014 p. 114-159.
  
  Merhy EE Todos os atores em situação, na saúde disputam a gestão e a produção do cuidado In: _____Saúde: a cartografia do trabalho vivo. São Paulo: Editora Hucitec, 2005. P. 149- 178
  
  Filleu MG, Marques-Ripoul C. organização (organizações) e Teoria(s). In: Teorias da organização e da Empresa: das correntes atuais. Oieras PT: Celta. 2002. P. 1-44.
  
  Cecilio LCO Balanço de itinerário: o segundo deslocamento. In:____ A micropolítica do hospital: Um itinerário ético-político de intervenções e estudos. 2007. 266f. Tese (Livre Docência em Política, Planejamento e Gestão em Saúde no Departamento de Medicina). Escola Paulista de Medicina. Universidade Federal de São Paulo. p. 01-09.
  
  Gaulejac V Gestão como doença social: ideologia, poder gerencialista e fragmentação social. São Paulo: Editora Ideias &letras. 2015.
  
  Bragagnolo LM ; Chioro A; Andreazza R. Gestão de unidades básicas de saúde por organizações sociais: ambivalências nos processos de trabalho e de cuidado. Revista de Administração Municipal - RAM
  
  Altoé S. (Org). René Lourau: analista institucional em tempo integral. São Paulo: Hucitec, 2004.
  
  Lourau R. René Lourau na Uerj-1993- Análise Institucional e práticas de pesquisa. Rio de Janeiro: UERJ. Sem data.
  
  Oliveira JAS Produção do cuidado das pessoas em situação de rua usuárias de drogas do centro histórico de Salvador-BA: uma cartografia dos encontros entre trabalhadores de saúde e usuários. [projeto de qualificação – doutorado]. EPM- Unifesp, 2018.
  
  Cecilio LCO Balanço de itinerário: o segundo deslocamento. In:____ A micropolítica do hospital: Um itinerário ético-político de intervenções e estudos. 2007. 266f. Tese (Livre Docência em Política, Planejamento e Gestão em Saúde no Departamento de Medicina). Escola Paulista de Medicina. Universidade Federal de São Paulo.
  
  Ceclio LCO, Moreira ME. Disputa de interesses, mecanismos de controle e conflitos: a trama de poder nas organizações de saúde. RAP. 36(4): 587-608. 2002.
  
  
  Machado R. Introdução: por uma genealogia do poder. In: Foucault M Microfísica do Poder. São Paulo: 2010 [28o.reimpressão]