Ementa
Objetivo geral:
O objetivo principal da disciplina é caracterizar a Saúde Coletiva como campo de saberes e práticas, ao apresentar e discutir sua construção histórica, seus principais dilemas e desafios.
Objetivos específicos:
a) Identificar e discutir os fundamentos gerais do método epidemiológico, sua perspectiva histórica e seus principais usos, bem, como as contribuições da Epidemiologia para o campo da Saúde Coletiva;
b) Discutir a contribuição das Ciências Sociais e Humanas para o campo da Saúde Coletiva;
c) Discutir a contribuição da área de Política, Planejamento e Gestão em Saúde para o campo da Saúde Coletiva;
d) Problematizar a construção do SUS como política de saúde, discutindo fundamentos da gestão do cuidado, do trabalho e da formação em saúde para a o campo da Saúde Coletiva.
e) Apresentar os elementos presentes no debate contemporâneo das três áreas - Epidemiologia, Ciências Sociais e Humanas em Saúde, e Política, Planejamento e Gestão em Saúde, e refletir sobre os avanços e pontos de impasses para o campo da Saúde Coletiva.
Referências
Almeida Filho N, Barreto ML (Org.). Epidemiologia e saúde: fundamentos, métodos e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan; 2011. Capítulo 2 - Raízes históricas da epidemiologia (p.5-22).
Arouca, S. O dilema preventivista: contribuição para a compreensão e crítica da Medicina Preventiva. São Paulo: Unesp/Rio de Janeiro: Fiocruz, 2003.
Barreto ML. The globalization of epidemiology: critical thoughts from Latin America. Int J Epidemiol. 2004; 33:1132-1137.
Campos, GWS. Saúde Paideia. São Paulo. Hucitec, 2003. Saúde Coletiva e Paidéia – p. 21-47
Cecilio, LCO. Sobre as múltiplas dimensões da gestão do cuidado em saúde. In: Cecilio, LCO; Lacaz, AF. O trabalho em Saúde. Rio de Janeiro, Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (CEBES), 2012, p 35-50
CHIORO DOS REIS, AA; SOTER, APM; FURTADO, LAC; PEREIRA, SSS. Tudo a temer: financiamento, relação público e privado e o futuro do SUS. Saúde Debate. Rio de Janeiro. V. 40, N. Especial p. 122-135. Dez 2016
Donnangelo MC, Pereira, L. Saúde e Sociedade. São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1976.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Organização e tradução de Roberto Machado. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979.
Luz, M.T. As instituições Médicas no Brasil. 2ª. Ed. - Porto Alegre: Rede Unida, 2013
MATTA, G.C. Princípios e Diretrizes do Sistema Único de Saúde. In: MATTA, G C & PONTES, A L de M (orgs) Políticas de saúde: organização e operacionalização do sistema único de saúde. Rio de Janeiro: EPSJV / Fiocruz, 2007. p. 61-80.
Merhy, EE. Planejamento como tecnologia de gestão: tendências e debates em planejamento em saúde no Brasil. In: Razão e Planejamento: reflexões sobre Política, Estratégia e Liberdade. Gallo, E. Organizador. São Paulo: Hucitec, 1995.
Morris JN. Uses of epidemiology. Int J Epidemiol. 2007; 36: 1165-1172.
Osmo, A; Schreiber LB. O campo da Saúde Coletiva no Brasil: definições e debates em sua constituição. Saúde Soc. São Paulo, v.24, supl.1, p.205-218, 2015
Paim, J et al. O sistema de saúde brasileiro: história, avanços e desafios. Lancet. Publicado Online 9 de maio de 2011..
Rose, Geoffrey. Sick individuals and sick poplations. Internacional Journal of Epidemiology 1985; 14(1):32-8.
Simmel, G. Questões fundamentais da Sociologia. Rio de Janeiro, Zahar, 2006
Victora CG, Barros FC, Vaughan JP. Epidemiologia da desigualdade. 3ª ed. São Paulo: Hucitec; 2006.
Vieira-da-Silva LM, Paim JS, Schraiber LB. O que é Saúde Coletiva?. In: Saúde Coletiva – Teoria e Prática. Rio Janeiro: MedBook, 2014