Alunos especiais (não matriculados ou externos à Unifesp)
Os alunos especiais devem consultar o Catálogo de Disciplinas da Pós-Graduação e entrar em contato com os responsáveis pela disciplina de seu interesse.
Alunos matriculados na pós-graduação stricto sensu da Unifesp (mestrado, doutorado e pós-doutorado)
Os alunos matriculados podem consultar as disciplinas com inscrições abertas no SIIU - Sistema Integrado de Informações Universitárias.
Também é possível consultar a relação geral de disciplinas no Catálogo de Disciplinas da Pós-Graduação.
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Disciplinas obrigatórias no Programa
Cada disciplina é ofertada de maneira distinta, por Departamentos, Setores ou Programas diferentes e cada qual com sua maneira de inscrição.
Não há calendário pré-definido para abertura de turmas.
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ANÁLISE ESTATÍSTICA ou BIOESTATÍSTICA
* Disciplina obrigatória no Programa
Ementa
O foco deste curso é apresentar a estatística como parte do processo da pesquisa científica. Os métodos de análise descritiva e inferencial são introduzidos como ferramentas que auxiliam a compreensão das informações extraídas de pesquisas na área da saúde, bem como a tomada de decisões sobre os problemas apresentados. Com base no conhecimento dos principais conceitos da teoria estatística, o aluno deve ter noções de como planejar, coletar, organizar, resumir e interpretar dados. Deve também compreender o processo de generalização (inferência) dos dados observados em uma amostra, conhecer alguns testes de hipóteses muito utilizados na pesquisa médica e reconhecer a importância em adotar métodos estatísticos adequados para cada situação.
Bibliografia
1) Altman, D.G. Practical Statistics for Medical Research. London: Chapman & Hall, 1991.
2) Bussab,W.O. e Morettin, P.A. (2002). Estatística Básica, 5a. edição. São Paulo: Saraiva.
3) Calegari-Jaques, Sidia, M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre, Artmed, 2003.
4) Kirkwood BR, Sterne JAC. Essential medical statistics. 2nd ed. Malden: Blackwell Science Ltd; 2003.
5) Magalhães, M.N. e Pedroso de Lima, A.C. (2005). Noções de Probabilidade e Estatística, 6a. edição revista. São Paulo: EDUSP.
6) Soares, JF e Siqueira, AL. Introdução à Estatística Médica. Belo Horizonte: Departamento de Estatística – UFMG, 1999.
7) Siqueira, A.L. e Tibúrcio, J.D. Estatística na área da Saúde. Belo Horizonte: Coopmed, 2011.
8) Vieira, S. Introdução à Bioestatística. Rio de Janeiro: Elsevier, 4ª ed. 1998.
Informações
Organização: Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa
Responsável: Profa. Gianni Mara Silva dos Santos e Profa. Angela Tavares Paes
Público-alvo: Somente alunos matriculados nos PPGs da Unifesp
Inscrições: SIIU
Outras informações: gsantos@unifesp.br e atpaes@unifesp.br
FORMAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA EM SAÚDE
* Disciplina obrigatória no Programa
Ementa
Caracterização do sistema educacional brasileiro. Reflexão crítica da função docente no ensino em ciências da saúde. Papel docente na formação do profissional de saúde no atual contexto de políticas públicas. Análise e desenvolvimento de planejamento educacional. Estudo de tendências e estratégias pedagógicas no processo ensino-aprendizagem. Problematização sobre diretrizes curriculares nacionais, currículo e desenhos curriculares. Concepções e práticas de avaliação da aprendizagem. Reflexão sobre novas tecnologias nas áreas da educação e da saúde.
Bibliografia
ANASTASIOU, L. das G. Estratégias de Ensinagem. In: Processos de ensinagem na universidade. Joinville, SC: Univille, v.1, 2003.
BATISTA N.A. Docência em Saúde: temas e experiências. 2ª ed. São Paulo: SENAC, 2014.
______; et. al. O enfoque problematizador na formação de profissionais em saúde. Revista de Saúde Pública. N. 39 (2), 2005.
______. Desenvolvimento docente na área de saúde: uma análise. Trabalho, Educação e Saúde. Rio de Janeiro, v.3, n.2, p. 283-294, 2005.
BATISTA, SHSS. Formadores de professores e aprendizagem: tecendo encontros. Revista Ambiente Educação. Volume 1, Número 1, jan/julho, 2008.
BRAID, L.M.C.; et. al. Estado da arte das pesquisas sobre currículo em cursos de formação de profissionais da área da saúde: um levantamento a partir de artigos publicados entre 2005 e 2011. Interface - Comunic., Saúde e Educ., v.16, n.42, p.679-92, jul./set. 2012.
BRASIL. Presidência da República. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Brasília, DF,1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Diretrizes Curriculares para os cursos da Saúde. (Disponível no site do MEC)
KLOSOUSKI, S. S.; REALI, K. M. Planejamento de ensino como ferramenta básica do processo ensino-aprendizagem. Unicentro. Revista Eletrônica Lato Sensu. 5ª ed. 2008.
MASSETO, Marcos Tarciso. Inovação Curricular no Ensino Superior. Revista E-Curriculum, São Paulo, v.7 n.2 Agosto 2011.
PEREIRA, A. L. de F. As tendências pedagógicas e a prática educativa nas ciências da saúde. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 19(5), p.1527-1534, set-out, 2003.
PIMENTA, S. G.; ANASTASIOU, L. da G. C. Docência no ensino superior. São Paulo: Cortez, 2008.
RUIZ-MORENO, L., et. al. Mapa Conceitual: Ensaiando Critérios de Análise. Ciência e Educação. V13 (3), 2007.
SEVERINO, A. J. Cadernos de Pedagogia Universitária, n.3. Faculdade de Educação, Pró-Reitoria de Graduação. Universidade de São Paulo, 2008.
Informações
Organização: Centro de Desenvolvimento do Ensino Superior em Saúde (CEDESS/UNIFESP)
Responsável: Profa. Ana Rojas Acosta e Prof. Nildo Alves Batista
Público-alvo: Somente alunos matriculados nos PPGs da Unifesp
Inscrições: SIIU
Outras informações: didatica.cedess@unifesp.br
SEMINÁRIOS EM PESQUISA E MEDICINA TRANSLACIONAL
* Disciplina obrigatória no Programa
Ementa
Trata-se de Disciplina cujo foco é explorar com os alunos aspectos conceituais e metodológicos fundamentais para o entendimento de pesquisa translacional a partir de modelos biológicos que tiveram percurso de sucesso no desenvolvimento e validação de novas tecnologias em saúde. Neste sentido, através de seminários dos alunos e discussão de artigos, serão abordados temas envolvendo estratégias de caracterização de mecanismos moleculares e celulares de processos patológicos, assim como o aproveitamento destes conhecimentos no delineamento de projetos de pesquisa clínica para a validação de novas tecnologias em saúde. Esta também será a oportunidade de integrar os alunos com a produção científica mais relevante e linhas de pesquisa consolidadas dos diferentes orientadores do programa.
Informações
Organização: PPG em Medicina Translacional
Responsável: Profa. Dulce Elena Casarini, Profa. Kátia de Angelis e Profa. Analy Salles de Azevedo Melo
Público-alvo: Alunos do PPG em Medicina Translacional
Inscrições: Alunos matriculados no PPG em Medicina Translacional estão automaticamente inscritos
Outras informações: ppg.medicinatranslacional@unifesp.br
SEGURANÇA EM LABORATÓRIOS: ASPECTOS AMBIENTAIS E OCUPACIONAIS (ON-LINE)
* Disciplina obrigatória no Programa para alunos que tem atividades em laboratórios
Ementa
Ementa: Curso oferecido em ambiente virtual, na plataforma moodle, pelo Departamento de Gestão e Segurança Ambiental em parceria com a Secretaria de Educação a Distância da Unifesp. Conteúdo programático: 1) APRESENTAÇÃO E AMBIENTAÇÃO (3 horas). O que faremos no curso? Qual é o cenário da Unifesp? Informações sobre estrutura, carga horária e notas. Conhecendo um pouco a gestão ambiental na Unifesp. Questionário - perfil do(a) estudante. 2) MÓDULO PRINCÍPIOS DE SEGURANÇA OCUPACIONAL E DE BOAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO (BPL) (18 horas). Glossário. Segurança do trabalho. Princípios das boas práticas laboratoriais. Equipamentos de proteção coletiva e equipamentos de proteção individual. Vidrarias e outros equipamentos e utensílios de laboratório. Princípio de incêndio: prevenção e combate. Como interpretar as informações sobre produtos químicos? Ficha de informações de segurança de produtos químicos (FISPQ). Questionário - BPL e tipos de risco. 3) MÓDULO BIOSSEGURANÇA (18 horas). Princípios de biossegurança. Processos de descontaminação e esterilização. Ética em experimentação animal. Transporte de material biológico. Proteção radiológica. Organismos geneticamente modificados. Glossário. Questionário - biossegurança. 4) MÓDULO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS (18 horas). Glossário. Política Nacional de Resíduos Sólidos. Resíduo x rejeito, hierarquia de gestão, geradores, aspectos da Lei de Crimes Ambientais. Resíduos de serviços de saúde (RSS). Gerenciamento de resíduos potencialmente infectantes. Gerenciamento de resíduos perfurocortantes. Gerenciamento de resíduos químicos. Erros frequentes. Videoaula - incompatibilidades químicas. Compatibilidade e incompatibilidades entre grupos de substâncias. Questionário - resíduos. 5) AVALIAÇÃO FINAL (3 horas). Questionário - avaliação final. Avaliação do curso pelos(as) alunos(as).
Informações
Organização: Departamento de Gestão e Segurança Ambiental
Responsável: Prof. Cassio Giovanni
Público-alvo: Toda a comunidade Unifesp
Inscrições: https://www.unifesp.br/reitoria/dga/conteudo/cursos/205-seguranca-laboratorios
Outras informações: dga@unifesp.br
BIOÉTICA
* Disciplina obrigatória no Programa para alunos graduados em Medicina
Ementa
Ementa:
Fundamentação filosófica da Bioética. Pluralismo social e os limites da vida humana. O papel do docente na formação ético-moral do profissional de saúde. Problematização da Biotecnociência. Reflexão crítica sobre os conflitos éticos da pesquisa clínica. O olhar da Bioética para o exercício das profissões da saúde e os direitos dos pacientes.
Conteúdos:
Ética e Moral. Principais correntes de fundamentação da moral (Ética das Virtudes, Deontologia, Utilitarismo, filósofos da suspeição). O surgimento da Bioética. Bases conceituais da Bioética. Os “Princípios da Ética Biomédica” (Não-maleficência, Beneficência, Respeito à Autonomia e Justiça).
Estatuto moral do embrião. Abortamento. Reprodução Assistida. Diagnóstico Pré-implantação. Células-tronco embrionárias.
Conceito de morte. Estado Vegetativo Persistente. Eutanásia, Ortotanásia e Distanásia. Cuidados paliativos.
Função docente. A promoção dos aspectos afetivo e cognitivo do comportamento moral de estudantes e profissionais de saúde.
Ciência, tecnologia e o paradigma biotecnocientífico. Organismos Geneticamente Modificados. Quimeras. Aprimoramento humano (human enhancement).
Uso de animais no ensino e na pesquisa em saúde. Conflitos éticos da investigação científica com seres humanos (uso de placebo, acesso pós-estudo, conflitos de interesse, vieses das publicações científicas, double standard etc.).
Bioética clínica. Direitos do paciente (privacidade, veracidade, escolha, cuidados com a saúde). Uso das redes sociais pelos profissionais de saúde.
Bibliografia
Angell M. The Truth About the Drug Companies. Random House, 2005
Ayer de Oliveira R (Coord). Cuidado Paliativo. CREMESP, 2008.
Beauchamp TL, Childress J. Princípios de Ética Biomédica. Edições Loyola. 2003.
Cortina A., Martinez E. Ética. Edições Loyola, 2005.
Gracia,D. Pensar a Bioética. Edições Loyola, 2010.
Harris J. Enhancing Evolution. Princeton University Press, 2007.
Oselka G (Coord.). Bioética Clínica. CREMESP, 2008.
Pessini L, Barchifontaine CP (Orgs). Problemas Atuais de Bioética. São Paulo. Edições Loyola. 2012.
Sandel M. Contra a perfeição. Ed. Civilização Brasileira, 2013.
Serodio A, Kopelman BI, Bataglia PUR. Promoting moral and democratic competencies: towards an educational turn of Bioethics. Revista Bioética CFM. 2016; 24 (2): 235-42.
Silveira FL. A filosofia da ciência de Karl Popper: o racionalismo crítico. Disponível em: http://www.if.ufrgs.br/~lang/POPPER.pdf.
PAD - PROGRAMA DE APERFEIÇOAMENTO DIDÁTICO
* Disciplina obrigatória no Programa para doutorandos bolsistas CAPES
Ementa
Ementa: O PAD é um Programa Institucional que atende a política de formação docente de pós-graduandos regularmente matriculados em Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu da Unifesp. Esta iniciativa é resultado da interlocução entre as Pró-reitorias de Graduação e de Pós-graduação e Pesquisa.
Entende-se que o aprender a “ser professor” implica em desenvolver competências que vão além do domínio de conteúdo, logo é necessário fundamentação teórica articulada às atividades práticas
Além disto, parte-se do princípio de que este preparo não se limita apenas a instrumentação técnica, mas também exige a reflexão crítica sobre a prática docente.
Informações
Organização: Pró-Reitoria de Graduação
Público-alvo: Toda a comunidade Unifesp
Inscrições: https://www.unifesp.br/reitoria/prograd/programas-institucionais/pad
Outras informações: pad@unifesp.br
Disciplinas oferecidas pelo Programa
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Maiores detalhes, clique na aba "Informações" em cada disciplina.
ALVOS MACROMOLECULARES: ASPECTOS FARMACOLÓGICOS, TOXICOLÓGICOS E SUAS RELAÇÕES COM AS ESTRUTURAS QUÍMICAS DE FÁRMACOS
Ementa
A disciplina aborda os aspectos moleculares da interação e da ação farmacologia e/ou toxicológica entre moléculas de baixo peso molecular e as diferentes classes de alvos macromoleculares farmacológicos e toxicológicos relevantes como receptores acoplados a proteína g (GPCRs), receptores do tipo canal iônico, proteínas associadas a processos nucleares bem como as associadas a processos cinéticos de metabolismo, distribuição ou diretamente responsáveis por efeitos adversos comumente relacionados aos fármacos. 1. Alvos macromoleculares e interações fármaco-alvo 2. Canais iônicos como alvos farmacológicos 3. Enzimas como alvos farmacodinâmicos e quimioterapêuticos 4. Alvos moleculares nos transportes transmembranares 5. Receptores: GPCRs e outros receptores de membrana.
Bibliografia
1. Wermuth, Camille Georges (Ed.). The practice of medicinal chemistry. 3rd ed. Amsterdam: Academic Press, 2008. 942 p. ISBN 9780123741943. 2. Patrick, Graham L. An introduction to medicinal chemistry. 4th ed. Oxford: Oxford University Press, 2009. 752 p. ISBN 9780199234479. 3. Elias, Hans-Georg. Macromolecules: physical structures and properties. Weinheim: Wiley-VCH, 2008. v.3. 665 p. ISBN 9783527311743. 4. Vedani, A.,Smiesko, M. In silico toxicology in drug discovery-concepts based on three-dimensional models. ATLA 37, 477¿96 (2009). 5. Gustafsson, J. Receptor Mediated Toxicity. Toxicol. letters 82/83, 465¿470,1995. 6. Anzenbacher, P. & Anzenbacherová, E. Cytochromes P450 and metabolism of xenobiotics. Cellular and molecular life sciences CMLS 58, 737¿747 (2001). 7. Kar, S. & Roy, K. Prediction of hERG Potassium Channel Blocking Actions Using Combination of Classification and Regression Based Models: A Mixed Descriptors Approach. Molecular Informatics 31, 879¿894 (2012).
Informações
Organização: PPG em Ciências Farmacêuticas e PPG em Medicina Translacional
Responsável: Prof. João Paulo dos Santos Fernandes
Público-alvo: Alunos dos PPGs da Unifesp e de outras Instituições
Inscrições: SIIU
Outras informações: ppg.cienciasfarmaceuticas@unifesp.br e ppg.medicinatranslacional@unifesp.br
BASES MOLECULARES E CELULARES DA IMUNIDADE
Ementa
O curso iniciará com uma exposição abrangente sobre o sistema imunológico, incluindo a anatomia do sistema linfóide, origem dos diversos elementos celulares do sistema imunológico, principais diretrizes e estratégias de defesa e controle de infecções. Será oferecida uma revisão sobre métodos laboratoriais para estudo dos aspectos humorais e celulares em Imunologia. Progressivamente, serão abordados aspectos básicos específicos, incluindo os mecanismos constituintes da resposta imune inata, incluindo as barreiras físicas naturais, os receptores TLR, as sequências associadas a patógenos (PAMPs) e seus respectivos receptores, bem como as vias de transdução associadas a estes. Os aspectos moleculares e celulares das células componentes do sistema imunológico (os vários tipos de linfócitos, macrófagos, células dendríticas, neutrófilos, etc) serão detalhadamente analisadas, tecendo-se paralelos de modelos animais e condições clínicas em que esses elementos possam apresentar disfunções. O complexo principal de histocompatibilidade e o impacto da genética sobre o sistema imunológico será abordado detalhadamente, utilizando-se paralelos em modelos animais e enfermidades humanas. Na seqüência será abordada a interação entre imunogenética e estímulo ambiental, pinçando-se os exemplos da febre reumática, doença celíaca e auto-imunidade associada a vírus. Os mecanismos de controle da resposta imunológica e tolerância serão contemplados em módulos focalizando os diversos tipos de células T reguladoras e a interface com a imunidade inata. Será explorada ainda a heterogeneidade fisiopatológica de síndromes clínicas auto-imunes como o lúpus eritematoso sistêmico, permitindo ao aluno uma análise crítica dos conceitos atuais de auto-imunidade. Também serão explorados os mecanismos pelos quais as imunodeficiências poderão contribuir para o entendimento de alguns tipos de manifestações auto-imunes. Finalmente, será feito um apanhado sobre as perspectivas terapêuticas abertas pelos medicamentos imunobiológicos.
Bibliografia
1. Arkwright PD, Abinun M, Cant AJ: Autoimmunity in human primary immunodeficiency diseases. Blood, 99: 2694, 2002.
2. Chinen J, Shearer WT: Advances in basic and clinical immunology in 2006. J Allergy Clin Immunol 120: 263, 2007.
3. Bettelli E, Oukka M, Kuchroo VK: TH-17 cells in the circle of immunity and autoimmunity. Nature Immunology 8: 345, 2007.
4. Tsao B: Update on human systemic lupus erythematosus genetics. Current Opinion in Rheumatology 16: 513, 2004.
5. Bijl M, Reefman E, Horst G, Limburg PC, Kallenberg CGM: Reduced uptake of apoptotic cells by macrophages in systemic lupus erythematosus: correlates with decreased serum levels of complement. Ann Rheum Dis 65: 57, 2006.
6. Kirou KA, Lee C, George S, Louca K, et al: Coordinate Overexpression of Interferon-alfa Induced Genes in Systemic Lupus Erythematosus. Arthritis and Rheumatism 50: 3958, 2004.
7. Notarangelo L, Casanova J-L, Fischer A et al: Primary immunodeficiency diseases: An update. J Allergy Clin Immunol 114: 677, 2004.
8. Steven M, Holland J, Gallin I: Evaluation of the Patient with Suspected Immunodeficiency. In Mandell, Bennett, & Dolin: Principles and Practice of Infectious Diseases, 6th ed. 2005 Churchill Livingstone, Elsevier.
9. Chinen J, Shearer WT: Advances in basic and clinical immunology in 2006. J Allergy Clin Immunol 120: 263, 2007.
10. Mellor-Pita S, Citores MJ, Castejon R, Tutor-Ureta P, Yebra-Bango Y: Decrease of regulatory T cells in patients with systemic lupus erythematosus. Ann Rheum Dis 65: 553, 2006.
11. Periolo N, Cherñavsky AC: Coeliac disease. Autoimmunity Reviews 5: 202, 2006. Finckh A, Gabay C: At the horizon of innovative therapy in rheumatology: new biologic agents. Current Opinion in Rheumatology 20: 269, 2008.
12. Afdhal NH: The Ntural History of Hepatitis C. Seminars In Liver Disease 24 (Suppl 2): 3, 2004.
Informações
Organização: PPG em Medicina Translacional
Responsável: Profa. Leuridan Cavalcante Torres
Público-alvo: Alunos dos PPGs da Unifesp e de outras Instituições
Inscrições: SIIU
Outras informações: ppg.medicinatranslacional@unifesp.br
BASES MOLECULARES E CELULARES DA INFLAMAÇÃO
Ementa
O curso irá abranger a fisiologia e fisiopatologia dos diferentes processos inflamatórios, sob a óptica da biologia molecular e celular. Será inicialmente oferecida uma visão geral do processo inflamatório do ponto de vista conceitual e fisiológico. A seguir serão abordados os aspectos anátomo-patológicos, detalhando-se as diferentes respostas inflamatórias aos diferentes estímulos nóxicos. Será oferecida uma abordagem do potencial dos estudos de imuno-histoquímica com identificação dos diversos elementos celulares portadores de moléculas de adesão, co-receptores, receptores, marcadores fenotípicos e de ativação celular. Esta abordagem permitirá uma noção funcional do processo inflamatório a partir do estudo anatômico dos tecidos envolvidos. Progressivamente, serão abordados aspectos específicos, incluindo moléculas de adesão, aminas vasoativas, eicosanóides, sistema do Complemento e da Calicreína, receptores de PAMPs e mecanismos citoprotetores. A abordagem integrada desses aspectos deverá permitir o entendimento da malha harmônica de mecanismos de controlam e modulam o processo inflamatório, bem como dos possíveis distúrbios em pontos específicos e de suas conseqüências para o todo. Haverá um módulo prático em que será desenvolvido um modelo animal de inflamação e exercitadas as metodologias de monitoração do processo inflamatório. Neste módulo, os alunos terão oportunidade de vivenciar o planejamento e condução de um experimento de modelos animais de inflamação e serão estimulados a formular experimentos aplicados às suas áreas de interesse. Finalmente, haverá o aspecto da pesquisa translacional, cotejado por módulos sobre aspectos aplicados da inflamação na forma de condições clínicas que envolvem a interface de inflamação e dor, asma, imunodeficiências primárias e doenças auto-inflamatórias.
Bibliografia
1. Inflammation. Volume da revista Nature dedicado ao tema Inflamação Vol 454 | Issue no. 7203 | 24 July 2008.
2. Drenth JPH, van der Meer JWM: The Inflammasome ? A Linebacker of Innate Defense. N Engl J Med 355: 730, 2006.
3. Pulendran B: Tolls and Beyond ? Many Roads to Vaccine Immunity. N Engl J Med 356:1776, 2007.
4. Warren J. Leonard: Cytokines and immunodeficiency diseases. Nature Reviews Immunology 1: 200, 2001.
5. Notarangelo L, Casanova J-L, Fischer A et al: Primary immunodeficiency diseases: An update. J Allergy Clin Immunol 114: 677, 2004.
6. Steven M, Holland J, Gallin I: Evaluation of the Patient with Suspected Immunodeficiency. In Mandell, Bennett, & Dolin: Principles and Practice of Infectious Diseases, 6th ed. 2005 Churchill Livingstone, Elsevier.
7. Chinen J, Shearer WT: Advances in basic and clinical immunology in 2006. J Allergy Clin Immunol 120: 263, 2007.
8. Samuelsa J, Ozenb S: Familial Mediterranean fever and the other autoinflammatory syndromes: evaluation of the patient with recurrent fever. Curr Opin Rheumatol 18: 108, 2006.
9. Simon A, van der Meer JWM: Pathogenesis of familial periodic fever syndromes or hereditary autoinflammatory syndromes. Am J Physiol Regul Integr Comp Physiol 292: R86?R98, 2007.
10. Masters SL, Lobito AA, Chae J, Kastner DL: Recent advances in the molecular pathogenesis of hereditary recurrent fevers. Curr Opin Allergy Clin Immunol 6:428, 2006.
11. Goldfarb RD; Parrillo JE: Complement. Crit Care Med 2005 Vol. 33: S482, 2005.
Informações
Organização: PPG em Medicina Translacional
Responsável: Profa. Leuridan Cavalcante Torres
Público-alvo: Alunos dos PPGs da Unifesp e de outras Instituições
Inscrições: SIIU
Outras informações: ppg.medicinatranslacional@unifesp.br
COURSE INTRODUCTION TO BIOINFORMATICS - ON-LINE
Ementa
- Biological Data Acquisition: Retrieval methods for DNA sequence, protein sequence and protein structure information; Common sequence file formats. Annotated sequence databases - primary sequence databases, protein sequence and structure databases; Organism specific databases; Sequence Similarity: Local versus global. Similarity and identity. Scoring matrices. Dynamic programming algorithms, Needleman-wunsch and Smith-waterman.
- Heuristic Methods of sequence alignments (BLAST and PSI-BLAST). Multiple Sequence Alignment and software tools for pairwise and multiple sequence alignment; Gene Prediction; ORF finding; Phylogenetic Analysis, Methods of phylogenetic analysis: UPGMA, WPGMA, neighbour joining method.
- Fundamentals of protein, DNA, RNA 3D-structure, macromolecular structure determination: X ray crystallography, NMR spectroscopy, Electron microscopy (only theory), Structure formats, molecular visualization, Protein structure evolution and SCOP database, CATH domain structure database, identifying structural domains in protein, prediction of protein - protein interaction, structure comparison and alignment, structural bioinformatics in drug discovery, homology modeling, Secondary structure prediction. (Brief Project discussion).
- Drug Discovery And Computer-Aided Drug Designing: Introduction, drug discovery area, pharmacogenetics and pharmacogenomics applications, SNPs, parameters in drug discovery identification of drug target molecules, drug design and its approaches, computer-aided drug designing methods; computer aided molecular design (CAMD), ligand design methods (only theory), molecular docking programs. (Brief Project discussion).
Bibliografia
Bibliography:
1. Bioinformatics: Databases and Systems, by Stanley I. Letovsky;
2. Bioinformatics Databases: Design, Implementation, and Usage (Chapman & Hall/ CRC Mathematical Biology & Medicine), by SorinDraghici;
3. Data base annotation in molecular biology, principles and practices, Arthur M.Lesk;
4. Current topics in computational molecular biology, Tao, Jiang, Ying Xu, Michael Q.Zang;
5. Structural bioinformatics, Philip E Bourne, HelgeWeisssig;
6. Protein Bioinformatics : An Algorithmic Approach to Sequence and Structure Analysis by Ingvar Eidhammer, et al;
7. An introduction to Computational Biochemistry. (C. Stain Tsai, A. John Wiley and Sons, Inc., publications);
8. Bioinformatics; Methods and applications; Genomics, Proteomics and Drug Discovery; (Rastogi, S. C. and Mendiratta and Rastogi;
9. Developing Bioinformatics Computer Skills. (Cynthia Gibas and Per Jambeck).
Informações
Organização: PPG em Medicina Translacional
Responsável: Prof. Dhanachandra Khuraijam (Cleveland Clinic Foundation)
Público-alvo: Alunos dos PPGs da Unifesp e de outras Instituições
Inscrições: SIIU
Outras informações: ppg.medicinatranslacional@unifesp.br
EMPREGO DA CITOMETRIA DE FLUXO EM ESTUDOS CLÍNICOS
Ementa
O objetivo desta disciplina é fornecer conceitos práticos e teóricos sobre citometria de fluxo aplicada a pesquisa clínica e experimental.
Ao final do curso o aluno deverá ter noções básicas sobre citometria de fluxo, controles de qualidade mínimos, possíveis aplicações desta metodologia e capacidade de desenvolver um projeto empregando o método.
Bibliografia
Andrea Cossarizza et al. Guidelines for the use of flow cytometry and cell sorting in immunological studies. Eur. J. Immunol. 2017. 47: 1584–1797.
Holden T Maecker, J Philip McCoy Jr & the FOCIS Human Immunophenotyping Consortium. A model for harmonizing flow cytometry in clinical trials. Nature Immunology. 2010. 11: 975–978.
Cunliffe J, Derbyshire N, Keeler S, Coldwell R. An approach to the validation of flow cytometry methods. Pharm Res. 2009. 26:2551-2557.
Livro: Flow Cytometry Methods and Approaches. Edited by Derek Davies, Peter O'Toole. Volume 82, Pages 1-84 (1 July 2015). Capítulo 92 - Flow Cytometry. Author Thomas A. Fleisher & Joao B. Oliveira.
Livro: Clinical Immunology (Fifth Edition) Principles and Practice 2019, Pages 1239-1251.e1.
Informações
Organização: PPG em Infectologia e PPG em Medicina Translacional
Responsável: Prof. Reinaldo Salomão e Profa. Milena Brunialti
Público-alvo: Alunos da Unifesp e de outras Instituições
Inscrições: SIIU
Outras informações: infectologia.pg.dipa@unifesp.br e ppg.medicinatranslacional@unifesp.br
ESPECTROMETRIA DE MASSAS - MÓDULO I: UMA ABORDAGEM TEÓRICA E CONCEITUAL / MÓDULO II: APLICADA A ANÁLISES METABOLÔMICA, PROTEÔMICA E LIPIDÔMICA
Ementa
MÓDULO I:
Objetivos: Introduzir princípios básicos e conceituais de instrumentação e teoria de espectrometria de massas e técnicas de separações (cromatografia em diferentes fases móveis e eletroforese).
Ementa: Introdução à espectrometria de massas, sistemas de ionização de biomoléculas, principais detectores aplicados a biomoléculas, cromatografia líquida, cromatografia gasosa, eletroforese capilar, espectrometria de tandem.
MÓDULO II:
Objetivos: Discutir conceitos avançados em análises proteômicas, metabolômicas e lipidômicas.
Ementa: Princípios sobre metabolômica, proteômica e lipidômica; bancos de dados sobre proteômica, bancos de dados sobre metabolômica e lipidômica, quimiometria, aplicação de dados ômicos em biologia de sistemas, tratamento de dados e validação de resultados bioquímicos.
Bibliografia
MÓDULO I:
1) FENN, J.B.; MANN, M.; MENG, C.K.; WONG, S.F.; WHITEHOUSE, C.M.; Electrospray ionization for mass spectrometry of large biomolecules. Science, v. 246, p. 64-71, 1989.
2) Introduction to Mass Spectrometry: Instrumentation, Applications, and Strategies for Data Interpretation. Editora: Wiley-Blackwell; Edição: 4th (5 de outubro de 2007)
Idioma: Inglês. ISBN-10: 9780470516348; ISBN-13: 978-0470516348.
3) Mass Spectrometry: A Textbook by Jürgen H. Gross and Peter Roepstorff (Apr 6, 2011). Introduction to Mass Spectrometry: Instrumentation, Applications, and Strategies for Data Interpretation by J. Throck Watson and O. David Sparkman (Nov 12, 2007).
4) Interpretation of Mass Spectra 4th Edition. Hardcover: 371 pages.
Publisher: Univ Science Books; 4 edition (May 1993).
ISBN-10: 0935702253.
ISBN-13: 978-0935702255.
MÓDULO II:
1) Boekel, J., JM. Chilton, IR. Cooke, PL. Horvatovich, PD. Jagtap, L. Kall, J. Lehtio, P. Lukasse, PD. Moerland, and TJ. Griffin. 2015. “Multi-Omic Data Analysis Using Galaxy.” Nature Biotechnology 33 (2):137–39. https://doi.org/10.1038/nbt.3134.
2) Matthew C. Chambers et al A Cross-platform Toolkit for Mass Spectrometry and Proteomics Nat Biotechnol. 2012 October; 30(10): 918–920. doi:10.1038/nbt.2377.
Tomáš Pluskal et al MZmine 2: Modular framework for processing, visualizing, and analyzing mass spectrometry-based molecular profile data BMC Bioinformatics. 2010; 11: 395 doi: 10.1186/1471-2105-11-395.
3) F. Hoffmann-La Roche Ltd Roche Biochemical Pathways disponível no site http://biochemical-pathways.com 2014.
4) FIEHN, O. Combining Genomics, Metabolome Analysis, and Biochemical Modelling to Understand Metabolic Networks. Comparative and Functional Genomics, v. 2, n. 3, p. 155–168, 2001.
Informações
Organização: PPG em Medicina Translacional
Responsável: Prof. Nilson Antonio de Assunção
Público-alvo: Alunos dos PPGs da Unifesp e de outras Instituições
Inscrições: SIIU
Outras informações: ppg.medicinatranslacional@unifesp.br
ÉTICA, MANEJO E CRIAÇÃO DE ANIMAIS EM LABORATÓRIO
Ementa
Esta disciplina visa oferecer ao pós-graduando a fundamentação teórico-prática do manejo e criação de animais de laboratório para pesquisa, envolvendo os aspectos éticos relacionados à pesquisa biológica.
Bibliografia
ANDRADE, A., PINTO, SC., and OLIVEIRA, RS., orgs. Animais de Laboratório: criação e experimentação [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2002. 388 p. ISBN: 85-7541-015-6. Available from SciELO Books .
Beauchamp TL, Orlans B, Dresser R, Morton DB, Gluck JP. The human use of animals. Oxford, 2008, NY, EUA. 287 p. ISBN: 978-0-19-534019-8.
Neves SMP, Mancini-Filho J, Menezes EW. Manual de Cuidados e Procedimentos com Animais de Laboratório do Biotério de Produção e Experimentação da FCF-IQ/USP. Universidade de São Paulo Faculdade de Ciências Farmacêuticas Instituto de Química (FCF-IQ/USP), São Paulo, Brasil, 2013.
Normativa 033 CONCEA. Diário Oficial da União, Seção 1, Nº 222, 21 de novembro de 2016, ISSN 1677-7042.
Informações
Organização: PPG em Ciências Farmacêuticas e PPG em Medicina Translacional
Responsável: Prof. Richardt Gama Landgraf
Público-alvo: Alunos dos PPGs da Unifesp e de outras Instituições
Inscrições: SIIU
Outras informações: ppg.cienciasfarmaceuticas@unifesp.br e ppg.medicinatranslacional@unifesp.br
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Ementa
Conceitos fundamentais em atividade física e exercício; célula muscular; ajuste da produção de ATP à demanda; mecanismos de controle do movimento; fisiologia do sistema respiratório; ajustes e adaptações do sistema respiratório ao exercício; fisiologia cardiovascular; ajustes e adaptações do sistema cardiovascular ao exercício; bases fisiológicas dos testes de avaliação da aptidão física; testes de avaliação aeróbia; testes de avaliação anaeróbia, testes de desempenho muscular; modelos de investigação científica fundamental e aplicada.
Informações
Organização: PPG em Medicina Translacional
Responsável: Profa. Marilia dos Santos Andrade
Público-alvo: Alunos dos PPGs da Unifesp e de outras Instituições
Inscrições: SIIU
Outras informações: ppg.medicinatranslacional@unifesp.br
GENÔMICA, PROTEÔMICA, LIPIDÔMICA E METABOLÔMICA
* Disciplina obrigatória no Programa
Ementa
A genômica, proteômica, metabolômica envolvem diferentes metodologias que incluem a análise descritiva, estrutural e funcional das moléculas avaliadas. O entendimento e conhecimento dos princípios e técnicas envolvidos na genômica estrutural e funcional, proteômica, metabolômica, estudos de estrutura molecular associados a espectroscopia, microscopia e imunohistoquímica são guiados pela necessidade de interpretar, identificar e quantificar peptídeos, proteínas, hormônios, entre outros compostos biológicos funcionais e também drogas contribuindo para o avanço da pesquisa biomédica e biológica aplicada, permitindo a realização de projetos de pequeno e grande porte, auxiliando no desenho experimental e até na execução futura dos ensaios. Na genômica o conhecimento dos princípios e das técnicas permitirá desenhar, aperfeiçoar e estabelecer reações de polimerização em cadeia (PCR), genotipagem para a detecção de polimorfismos e variantes alélicos. O conhecimento de técnicas de coleta e análise de dados de alta capacidade, tais como microarrays, seqüenciadores, analisadores das interações entre biomoléculas, permitirá o questionamento simultâneo do estado dos componentes de uma célula a qualquer tempo, bem como análise de tecidos. Já na proteômica, a investigação do perfil protéico da doença e também o estudo estrutural e seleção de novas moléculas tornará fácil a identificação das proteínas que podem ser sub ou supra reguladas num determinado modelo experimental. Na análise proteomica são utilizadas técnicas, tais como, focalização isoelétrica, eletroforese bidimensional, revelação dos pontos protéicos e digestão dos mesmos, espectrometria de massa Tof-Tof para identificação dessas proteínas e uso da informática para confirmação em bancos de dados. O clínico poderá utilizar diferentes análises proteômicas nos diferentes estágios do gerenciamento de uma doença, afetando assim a prática clínica com grande impacto para o paciente, incluindo detecção precoce da doença usando análise proteômica de fluidos do organismo; diagnóstico baseado em assinaturas proteômicas como complemento da histopatologia; seleção individualizadas de combinações terapêuticas alvo para um paciente baseado na interação proteína específica-doença; acessar a eficácia terapêutica e toxicidade em tempo real e redimensionamento racional da terapia baseada em mudanças no papel de uma proteína numa determinada doença associada a resistência de uma droga. O perfil metabólico de fluidos biológicos e tecidos (metabolômica) poderá fornecer um panorama da abundância de metabólitos endógenos para complementar a transcriptomica e a proteomica monitorando assim as respostas celulares nas doenças e tratamentos com drogas. A análise da estrutura molecular, espectroscopia, microscopia e imunohistoquímica complementarão a caracterização de novos compostos biológicos fornecendo um impulso vital para o desenvolvimento de novos biomarcadores e auxiliando a nova geração de pesquisadores em área biológica, fornecendo ferramentas para a descoberta de novos biomarcadores e screening de novas drogas candidatas.
Bibliografia
1. Ransohoff DF. Rules of evidence for cancer molecular-marker discovery and validation. Nat Rev Cancer. 2004;4(4):309?14.
2. Hoehn GT, Suffredini AF. Proteomics. Crit Care Med. 2005;33(12Suppl):S444-8.
3. Granville CA, Dennis PA. An overview of lung cancer genomics and proteomics. Am J Respir Cell Mol Biol. 2005;32(3):169-76.
4. Banks R, Selby P. Clinical proteomics-insights into pathologies and benefits for patients. Lancet. 2003;362(9382):415-6.
5. Klase ZA, Van Duyne R, Kashanchi F. Identification of potential drug targets using genomics and proteomics: a systems approach.Adv Pharmacol. 2008;56:327-68.
6. International Web-based consultation on priorities for translational breast cancer research Mitch Dowsett1, Aron Goldhirsch, Daniel F Hayes, Hans-Joerg Senn, William Wood and Giuseppe Viale Available online http://breast-cancer-research.com/content/9/6/R81
7. Materializing research promises: opportunities, priorities and conflicts in translational medicine John PA Ioannidis Journal of Translational Medicine 2004, 2:5
8. Sartor RB: Translational research: Bridging the widening gap between basic and clinical research. Gastroenterology 2003, 124:1178.
9. Moses H 3rd, Braunwald E, Martin JB, Thier SO: Collaborating with industry? choices for the academic medical center. N Engl J Med 2002, 347:1371-1375.
10. Translation research: from accurate diagnosis to appropriate treatment Craig P Webb and Harvey I Pass Journal of Translational Medicine 2004, 2:35.
Informações
Organização: PPG em Medicina Translacional
Responsável: Profa. Analy Salles de Azevedo Melo, Profa. Andréia Cristina Febba Gomes e Profa. Dulce Elena Casarini
Público-alvo: Alunos dos PPGs da Unifesp e de outras Instituições
Inscrições: SIIU
Outras informações: ppg.medicinatranslacional@unifesp.br
GESTÃO BASEADA EM EVIDÊNCIAS
Ementa
O curso de Gestão Baseada em Evidências, na modalidade EaD, visa apresentar aos estudantes os principais cenários da medicina baseada em evidências que possa configurar as bases do conhecimento para uma tomada de decisão com base em comprovação (evidência) científica. Objetivo: Ao final deste módulo os alunos deverão ser capazes de: - Conhecer os princípios de gestão baseada em evidências; - Dominar as técnicas e métodos da medicina baseada em evidência; - Acessar a literatura especializada da área. Conteúdo Programático: - Princípios básicos da gestão baseada em evidências; - Pergunta e fonte de informação; - Ensaio clínico randomizado; - Estudos observacionais; - Diagnóstico; - Revisão sistemática; - Estudos de avaliação econômica; - Evidência e recomendação científica. Estratégias de Ensino: - Encontros Assíncronos; - Apreciação/Leitura de material/textos/artigos temáticos; - Discussão assíncrona das temáticas propostas com os colegas e professor; - Resolução de exercícios/atividades. Estratégias de Avaliação: - Resolução semanal de exercícios/questionário no AVA (50% nota final); - Avaliação somativa (prova) com 10 (dez) questões objetivas ao final do curso. (50% nota final). Será aprovado o aluno que tiver frequência (mensuradas pelo acesso ao ambiente virtual) igual ou superior a 75% e nota igual ou superior a 7,0 (sete).
Bibliografia
How to Use an Article about Harm. Mitchell Levine, Stephen Walter, Hui Lee, Ted Haines, Anne Holbrook, Virginia Moyer. For the Evidence Based Medicine Working Group. How to Use an Article About Therapy or Prevention. Gordon H. Guyatt, David Sackett, Deborah J. Cook, for the Evidence Based Medicine Working Group How to Use an Article About a Diagnostic Test. Roman Jaeschke, Gordon H. Guyatt, David L. Sackett, and the Evidence Based Medicine Working Group . How to Use an Article about Prognosis. Andreas Laupacis, George Wells, W. Scott Richardson, Peter Tugwell for the Evidence-Based Medicine Working Group. How to read a paper: Papers that summarise other papers (systematic reviews and meta¬analyses) Trisha Greenhalgh. Referencias complementares ZUCCHI, P.; FERRAZ, M. B. (Coord.). Economia e gestão em saúde. Barueri: Editora Manole, 2010 Clinical Epidemiology: The essentials. Robert H. Fletcher et col. 3a edition. Williams & Wilkins Epidemiologia: Teoria e Prática. Mauricio Gomes Pereira. Editora Guanabara Koogan. 1999.
Informações
Organização: PPG em Medicina Translacional
Responsável: Profa. Paola Zucchi, Prof. Maykon Anderson Pires de Novais e Profa. Marcia Mello Costa De Liberal
Público-alvo: Alunos dos PPGs da Unifesp e de outras Instituições
Inscrições: SIIU
Outras informações: ppg.medicinatranslacional@unifesp.br
GRAND ROUND SEPSE - MÚLTIPLOS OLHARES INTEGRANDO ASSISTÊNCIA E PESQUISA NA SEPSE
Ementa
O problema: Sepse é definida como disfunção orgânica grave, potencialmente fatal, causada por uma resposta inadequada ou desregulada do hospedeiro à infecção (Singer et al. 2016). É uma das principais causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo, com uma estimativa de mais de 30 milhões de casos por ano com potencialmente 5,3 milhões de mortes (Fleischmann et al. 2016). O impacto da sepse pode ser maior em países em desenvolvimento (Adhikari 2010), conforme ilustrado pelos achados de que um terço dos leitos de terapia intensiva no Brasil foi ocupado por pacientes sépticos, com taxa de mortalidade de 55,7% (Machado et al. 2017). De complexa patogênese e com elevada mortalidade, a sepse desafia cientistas, médicos e profissionais de saúde para compreenderem seus processos e definirem intervenções que salvam vidas. Proposta: Reunião Multidisciplinar de Sepse, confrontando os desafios cotidianos da assistência ao paciente séptico com os avanços da pesquisa científica. Modelo: Apresentação de caso clínico (15 min + 5 min discussão). Apresentação de artigo de pesquisa básica / translacional (15 min + 5 min discussão). Apresentação de artigo de pesquisa clínica (15 min + 5 min discussão). Periodicidade: reuniões mensais.
Bibliografia
1 - Machado FR, Cavalcanti AB, Bozza FA, Ferreira EM, Angotti Carrara FS, Sousa JL, Caixeta N, Salomao R, Angus DC, Pontes Azevedo LC; SPREAD Investigators; Latin American Sepsis Institute Network. The epidemiology of sepsis in Brazilian intensive care units (the Sepsis PREvalence Assessment Database, SPREAD): an observational study. Lancet Infect Dis. 2017 Nov;17(11):1180-1189. doi: 10.1016/S1473-3099(17)30322-5.
2 - Sharma NK, Tashima AK, Brunialti MKC, Ferreira ER, Torquato RJS, Mortara RA, Machado FR, Assuncao M, Rigato O, Salomao R. Proteomic study revealed cellular assembly and lipid metabolism dysregulation in sepsis secondary to community-acquired pneumonia. Sci Rep. 2017 Nov 15;7(1):15606. doi: 10.1038/s41598-017-15755-1.
3 - Writing Group for the Alveolar Recruitment for Acute Respiratory Distress Syndrome Trial (ART) Investigators, Cavalcanti AB, Suzumura ÉA, Laranjeira LN, Paisani DM, Damiani LP, Guimarães HP, Romano ER, Regenga MM, Taniguchi LNT, Teixeira C, Pinheiro de Oliveira R, Machado FR, Diaz-Quijano FA, Filho MSA, Maia IS, Caser EB, Filho WO, Borges MC, Martins PA, Matsui M, Ospina-Tascón GA, Giancursi TS, Giraldo-Ramirez ND, Vieira SRR, Assef MDGPL, Hasan MS, Szczeklik W, Rios F, Amato MBP, Berwanger O, Ribeiro de Carvalho CR. Effect of Lung Recruitment and Titrated Positive End-Expiratory Pressure (PEEP) vs Low PEEP on Mortality in Patients With Acute Respiratory Distress Syndrome: A Randomized Clinical Trial. JAMA. 2017 Oct 10;318(14):1335-1345. doi: 10.1001/jama.2017.14171.
4 - Cheng SC, Scicluna BP, Arts RJ, Gresnigt MS, Lachmandas E, Giamarellos-Bourboulis EJ, Kox M, Manjeri GR, Wagenaars JA, Cremer OL, Leentjens J, van der Meer AJ, van de Veerdonk FL, Bonten MJ, Schultz MJ, Willems PH, Pickkers P, Joosten LA, van der Poll T, Netea MG. Broad defects in the energy metabolism of leukocytes underlie immunoparalysis in sepsis. Nat Immunol. 2016 Apr;17(4):406-13. doi: 10.1038/ni.3398.
5 - Viale P, Tedeschi S, Scudeller L, Attard L, Badia L, Bartoletti M, Cascavilla A, Cristini F, Dentale N, Fasulo G, Legnani G, Trapani F, Tumietto F, Verucchi G, Virgili G, Berlingeri A, Ambretti S, De Molo C, Brizi M, Cavazza M, Giannella M. Infectious Diseases Team for the Early Management of Severe Sepsis and Septic Shock in the Emergency Department. Clin Infect Dis. 2017 Oct 15;65(8):1253-1259. doi: 10.1093/cid/cix548.
6 - Chatre L, Verdonk F, Rocheteau P, Crochemore C, Chrétien F, Ricchetti M. A novel paradigm links mitochondrial dysfunction with muscle stem cell impairment in sepsis. Biochim Biophys Acta Mol Basis Dis. 2017 Oct;1863(10 Pt B):2546-2553. doi: 10.1016/j.bbadis.2017.04.019.
7 - Levy MM, Evans LE, Rhodes A. The Surviving Sepsis Campaign Bundle: 2018 update. Intensive Care Med. 2018. doi: 10.1007/s00134-018-5085-0.
8 - Real JM, Ferreira LRP, Esteves GH, Koyama FC, Dias MVS, Bezerra-Neto JE, Cunha-Neto E, Machado FR, Salomão R, Azevedo LCP. Exosomes from patients with septic shock convey miRNAs related to inflammation and cell cycle regulation: new signaling pathways in sepsis? Crit Care. 2018 Mar 15;22(1):68. doi: 10.1186/s13054-018-2003-3.
9 - Van Regenmortel N, Verbrugghe W, Roelant E, Van den Wyngaert T, Jorens PG. Maintenance fluid therapy and fluid creep impose more significant fluid, sodium, and chloride burdens than resuscitation fluids in critically ill patients: a retrospective study in a tertiary mixed ICU population. Intensive Care Med. 2018 Apr;44(4):409-417. doi: 10.1007/s00134-018-5147-3.
10 - Scicluna BP, van Vught LA, Zwinderman AH, Wiewel MA, Davenport EE, Burnham KL, Nürnberg P, Schultz MJ, Horn J, Cremer OL, Bonten MJ, Hinds CJ, Wong HR, Knight JC, van der Poll T; MARS consortium. Classification of patients with sepsis according to blood genomic endotype: a prospective cohort study. Lancet Respir Med. 2017 Oct;5(10):816-826. doi: 10.1016/S2213-2600(17)30294-1.
11 - IDSA Sepsis Task Force, Kalil AC, Gilbert DN, Winslow DL, Masur H, Klompas M. Infectious Diseases Society of America (IDSA) POSITION STATEMENT: Why IDSA Did Not Endorse the Surviving Sepsis Campaign Guidelines. Clin Infect Dis. 2018 May 2;66(10):1631-1635. doi: 10.1093/cid/cix997.
12 - de Araujo OR, Salomão R, Brunialti MKC, da Silva DCB, Senerchia AA, de Moraes Costa Carlesse FA, Petrilli AS. Cytokine Kinetics in Febrile Neutropenic Children: Insights on the Usefulness as Sepsis Biomarkers, Influence of Filgrastim, and Behavior of the IL-23/IL-17 Pathway. Mediators Inflamm. 2017;2017:8291316. doi: 10.1155/2017/8291316.
13 - Fonseca MT, Rodrigues AC, Cezar LC, Fujita A, Soriano FG, Steiner AA. Spontaneous hypothermia in human sepsis is a transient, self-limiting, and nonterminal response. J Appl Physiol (1985). 2016 Jun 15;120(12):1394-401. doi: 10.1152/japplphysiol.00004.2016.
14 - Corrigan JJ, Fonseca MT, Flatow EA, Lewis K, Steiner AA. Hypometabolism and hypothermia in the rat model of endotoxic shock: independence of circulatory hypoxia. J Physiol. 2014 Sep 1;592(17):3901-16. doi: 10.1113/jphysiol.2014.277277.
Informações
Organização: Disciplina de Infectologia e PPG em Medicina Translacional
Responsável: Prof. Reinaldo Salomão
Público-alvo: Alunos da Unifesp e de outras Instituições
Inscrições: Via Secretaria da Disciplina de Infectologia e Secretaria do PPG em Medicina Translacional
Outras informações: secretaria.dipa@unifesp.br e ppg.medicinatranslacional@unifesp.br
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS EM DERMATOLOGIA
Ementa
O curso pretende abranger ferramentas não invasivas e a utilização de métodos que dependem da biópsia de pele como meios auxiliares para diagnóstico das doenças cutâneas, visando atenção às necessidades dos pacientes no que concerne ao tratamento correto. Além disso, tais métodos são fundamentais na pesquisa clínica em Dermatologia como parâmetros de eficácia e segurança de medidas terapêuticas. Serão abordados, em atividades teóricas e práticas, os seguintes temas: medidas instrumentais não invasivas, tais como: corneometria, profilometria, sebumetria, colorimetria e ultrassonografia de alta resolução, na avaliação da barreira cutânea, estrutura dérmica e profundidade de tumores; dermatoscopia, mapeamento corporal e microscopia confocal, voltados principalmente para lesões pigmentadas; exame micológico direto e cultura para fungos na elucidação de micoses superficiais e profundas; exame histopatológico de uso rotineiro em Dermatologia; imunohistoquímica, particularmente na elucidação de tumores de difícil diagnóstico; exame citológico (útil no diagnóstico das viroses e doenças bolhosas), bacterioscópico e cultura para bactérias (na infecções bacterianas superficiais e profundas); baciloscopia, testes de sensibilidade e sorologia para hanseníase; fotografia, de uso rotineiro e obrigatório em Dermatologia; capilaroscopia aplicada às colagenoses e distúrbios vasculares; imunofluorescência direta e indireta em pênfigos e colagenoses; novos métodos diagnósticos e biomarcadores na Dermatologia em geral. O curso destina-se a médicos e não médicos, da área das ciências da saúde.
Bibliografia
1. Walter Belda Jr, Nilton Di Chiachio, Paulo R. Criado eds. Tratado de Dermatologia. São Paulo: Atheneu, 2018, 3. ed p. (ISBN 978-85-388-0538-0).
2. Sebastião de Almeida Prado Sampaio e Evandro A. Rivitti eds. Dermatologia. 4ª. Edição. Artes Médicas. São Paulo. 2018.
3. Bagatin E, Caetano LVN, Soares JLM. Ultrasound and Dermatology: basic principles and main applications in dermatologic research. Exp Rev Dermatol 2013; 8(5):463-477.
4. Carvalho PRS, Sumita JM, Soares JLM, Sanudo A, Bagatin E. Forearm skin aging: characterization by instrumental measurements. Int J Cosm Sci 2017; 39(5):564-571.
5. Errichetti E, Stinco G. Dermoscopy in General Dermatology: A Practical Overview. Dermatol Ther (Heidelb). 2016; 6(4):471-507.
6. Suzana Puig, Josep Malvehy Principios de Dermatoscopia. 2009.
7. Gisele Gargantini Rezze, Francisco Macedo Paschoal, Sérgio Henrique Hirata. Atlas de Dermatoscopia Aplicada. - São Paulo: Lemar, 2014.
8. Levine A, Markowitz O. In vivo reflectance confocal microscopy. Cutis. 2017;99(6):399-402.
9. Compêndio de Micologia Médica - 2a Edição - 2010 - Clarisse Zaitz, Silvio Alencar Marques e Valeria Maria de Souza Framil.
10. https://controllab.com/pdf/topicos_micologia_4ed.pdf
11. Carrasco-Zuber JE, Navarrete-Dechent C, Bonifaz A, Fich F, Vial-Letelier V, Berroeta-Mauriziano D. Afectación cutânea em las micosis profundas: una revisión de la literatura. Parte 1. Micosis subcutâneas. Actas Dermosifiliogr. 2016; 107(10):806-815.
12. Carrasco-Zuber JE, Navarrete-Dechent C, Bonifaz A, Fich F, Vial-Letelier V, Berroeta-Mauriziano D. Afectación cutânea em lãs micosis profundas: una revisión de la literatura. Parte 2. Micosis sistêmica Actas Dermosifiliogr. 2016; 107(10):816-822.
13. Chojnowski MM, Felis-Giemza A, Olesińska M. Capillaroscopy – a role in modern rheumatology. Reumatologia 2016; 54: 67-72.
14. EtehadTavakol M, Fatemi A, Karbalaie A et al. Nailfold Capillaroscopy in Rheumatic Diseases: Which Parameters Should Be Evaluated? BioMed Res Intl 2015; 2015: 974530.
15. Brasil, Ministério da Saúde. Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da hanseníase como problema de saúde pública. [texto na internet]. 2016. Disponível em: http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/fevereiro/04/diretrizes-eliminacao-hanseniase-4fev16-web.pdf
16. Brasil, Ministério da Saúde. Guia de procedimentos técnicos para baciloscopia em hanseníase [texto na internet]. 2010. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_procedimentos_tecnicos_corticosteroides_hanseniase.pdf
17. Lastoria JC, Abreu MAM. Leprosy: a review of laboratory and therapeutic aspects – Part 2. An Bras Dermatol. [periódico na internet]. 2014; 89(3):389-403. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/abd/v89n3/0365-0596-abd-89-03-0389.pdf
18. Miot HA, Paixão MP, Paschoal FM. Fundamentos da fotografia digital em Dermatologia. Basics of digital photography in Dermatology. Na Bras Dermatol. 2006; 81(2):174-180.
19. Finnane A, Curiel-Lewandrowski C, Wimberley G, Caffery L, Katragadda C, Halpern A, Marghoob AA, Malvehy J, Kittler H, Hofmann-Wellenhof R, Abraham I, Soyer HP; International Society of Digital Imaging of the Skin (ISDIS) for the International Skin Imaging Collaboration (ISIC). Proposed Technical Guidelines for the Acquisition of Clinical Images of Skin-Related Conditions. JAMA Dermatol. 2017; 153(5):453-457.
20. Landeck L, Kneip C, Reischl J, Asadullah K. Biomarkers and personalized medicine: current status and further perspectives with special focus on dermatology. ExpDermatol. 2016; 25(5):333-339.
Informações
Organização: Departamento de Dermatologia e PPG em Medicina Translacional
Responsável: Profa. Edileia Bagatin
Público-alvo: Alunos da Unifesp e de outras Instituições
Inscrições: SIIU
Outras informações: ppg.medicinatranslacional@unifesp.br
ONCOLOGIA CLÍNICA
Ementa
Descrição:
A Oncologia Clínica é uma área da medicina em rápida e franca expansão. As inovações e tecnologias cada vez mais crescem em prol da melhoria do tratamento do paciente com câncer, como as terapias moleculares, terapias alvo e, agora mais recentemente a imunoterapia. Além disso, novos biomarcadores também são importantes para este processo. Esta disciplina torna-se de extrema importância para a medicina translacional no sentido de proporcionar conhecimentos e troca de ideias para projetos inovadores na área do tratamento do câncer.
Objetivos:
- Descrever os princípios gerais da oncologia clínica
- Entendimento das bases moleculares da carcinogénese
- Compreender os princípios do tratamento sistêmico anti-neoplásico
- Compreender os processos envolvidos no diagnóstico, estadiamento e planejamento do tratamento dos pacientes oncológicos
- Discussão de casos clínicos em reuniões multi-discplinares (Tumor Boards)
- Visão clínica e fisiopatológica dos principais tipos de tumores malignos
- Compreender a importância dos biomarcadores preditivos e prognósticos em oncologia
- Obter uma visão geral da fármaco-economia em oncologia
Programa:
- Princípios da oncologia e do tratamento sistêmico
- Farmacologia dos anti-neoplásicos
- Princípios da biologia molecular das células malignas
- Bioestatística em oncologia
- Câncer de Pulmão
- Câncer de Mama
- Tumores Malignos Ginecológicos
- Câncer de Próstata
- Tumores malignos urológicos não-próstata
- Câncer do Trato Gastro-Intestinal Superior
- Câncer colo-retal
- Câncer de pele e sarcomas
- Tumores do sistema nervoso central
- Imunoterapia e controle de toxicidades
- Princípios da farmaco-economia na tomada de decisão em oncologia
- Emergências oncológicas
- Estágio observacional no ambulatório de oncologia clínica da UNIFESP
- Avaliação final (trabalho ou comentário de artigo científico)
Bibliografia
- De Mello RA, Tavares A, Mountzios G, Editors. International Manual of Oncology Practice (IMOP) – Principles of Oncology, Springer, 2019
- Worden F, MD Cooney K, et al (Editors). Tumor Board Review: Guidelines and Case Review in Oncology, 2nd edition, Demos Medical, 2015.
- De Vita Jr. V, Lawrence TS., Rosenberg S.A.: Cancer. Principles and Practice of Oncology – Lippincot Williams & Wilkins, Philadelphia 2011.
- Perez CA, Brady LW - Principles and Practice of Radiation Oncology – 6th edition – Lippincott Raven Publishers, 2013.
- World Health Organization International Histological Classification of tumours. Springer – Verlag Berlin Heidelberg, 12 volumes.
- Estimativa 2016: Incidência de câncer no Brasil / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva – Rio de Janeiro: INCA, 2015. http://www.inca.gov.br/estimativa/2016/estimativa2016-v11.pdf
- UP TO DATE: www.uptodate.com
Informações
Organização: PPG em Medicina Translacional
Responsável: Prof. Ramon Andrade Bezerra de Mello
Público-alvo: Alunos da Unifesp e de outras Instituições
Inscrições: SIIU
Outras informações: ppg.medicinatranslacional@unifesp.br
ONCOLOGIA TEGUMENTAR
Ementa
Ementa: os seguintes temas serão abordados: neoplasias malignas cutâneas e mucosas. Carcinogênese, Fisiopatologia, Epidemiologia, Diagnóstico e Tratamento.
Objetivos: promover o conhecimento das principais doenças neoplásicas tegumentares, capacitar o aluno a conduzir uma reunião de discussão de artigos científicos.
Apresentação: curso teórico no modo remoto. Aulas expositivas, discussão sobre temas preparados pelos alunos, por meio de revistas científicas.
Avaliação do aluno: será por meio da participação dos alunos nas discussões de artigos científicos.
Bibliografia
Bolognia J, Jorizzo J, Schaffer J (eds) Dermatology . 3rd ed. USA, Elsevier Sauders, 2012, 2572p.
Belda Jr W, di Chiacchio N, Criado PR (eds). Tratado de Dermatologia. 3ed. São Paulo, Editora Atheneu, 2018, 3279p.
Obs: A bibliografia será complementada por artigos ou textos fornecidos pelos professores.
Informações
Organização: Departamento de Dermatologia e PPG em Medicina Translacional
Responsável: Profa. Jane Tomimori, Profa. Edileia Bagatin e Profa. Samira Yarak
Público-alvo: Alunos da Unifesp e de outras Instituições
Inscrições: SIIU
Outras informações: ppg.medicinatranslacional@unifesp.br
SEMINÁRIOS EM PESQUISA E MEDICINA TRANSLACIONAL
* Disciplina obrigatória no Programa
Ementa
Trata-se de Disciplina cujo foco é explorar com os alunos aspectos conceituais e metodológicos fundamentais para o entendimento de pesquisa translacional a partir de modelos biológicos que tiveram percurso de sucesso no desenvolvimento e validação de novas tecnologias em saúde. Neste sentido, através de seminários dos alunos e discussão de artigos, serão abordados temas envolvendo estratégias de caracterização de mecanismos moleculares e celulares de processos patológicos, assim como o aproveitamento destes conhecimentos no delineamento de projetos de pesquisa clínica para a validação de novas tecnologias em saúde. Esta também será a oportunidade de integrar os alunos com a produção científica mais relevante e linhas de pesquisa consolidadas dos diferentes orientadores do programa.
Informações
Organização: PPG em Medicina Translacional
Responsável: Profa. Dulce Elena Casarini, Profa. Kátia de Angelis e Profa. Analy Salles de Azevedo Melo
Público-alvo: Alunos do PPG em Medicina Translacional
Inscrições: Alunos matriculados no PPG em Medicina Translacional estão automaticamente inscritos
Outras informações: ppg.medicinatranslacional@unifesp.br
TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO RACIONAL DE FÁRMACOS
Ementa
A disciplina aborda as fontes de obtenção de fármacos e compostos bioativos, bem como as técnicas atualmente aplicadas na descoberta e planejamento racional de compostos “sob medida” para determinadas aplicações terapêuticas (Técnicas de Screening, Modificações Moleculares, Planejamentos baseados no alvo e no ligante e técnicas in silico). Aborda, ainda, tendências no desenvolvimento de fármacos e o impacto deste setor sobre a economia das nações.
Bibliografia
1. Wermuth, Camille Georges (Ed.). The practice of medicinal chemistry. 3rd ed. Amsterdam: Academic Press, 2008. 942p. ISBN 9780123741943.
2. Patrick, Graham L. An introduction to medicinal chemistry. 4th ed. Oxford: Oxford University Press, 2009. 752p. ISBN 9780199234479.
3. Barreiro, E. J.; Fraga, C. A. M. Química Medicinal – As bases moleculares da ação dos fármacos, 2a ed., Porto Alegre: Artmed, 2008. 536p. ISBN 9788536312057.
4. Thomas, G. Química Medicinal: Uma Introdução, Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2003. 432p. ISBN 9788527707817.
5. Montanari, C.A. (org.) Química Medicinal: Métodos e Fundamentos em Planejamento de Fármacos. São Paulo: EDUSP, 2012. 720p. ISBN 9788531412660.
6. Morgon. N.H.; Coutinho, K. Métodos de Química Teórica e Modelagem Molecular. São Paulo: Livraria da Física, 2007. 539 p. ISBN 9788588325876.
7. Journal of Medicinal Chemistry.
8. Bioorganic & Medicinal Chemistry.
9. Bioorganic & Medicinal Chemistry.
10. Current Medicinal Chemistry.
11. ChemMedChem.
Informações
Organização: PPG em Ciências Farmacêuticas e PPG em Medicina Translacional
Responsável: Prof. João Paulo dos Santos Fernandes
Público-alvo: Alunos dos PPGs da Unifesp e de outras Instituições
Inscrições: SIIU
Outras informações: ppg.cienciasfarmaceuticas@unifesp.br e ppg.medicinatranslacional@unifesp.br
TRATAMENTO DE DADOS METABOLÔMICOS NON TARGETED
Ementa
Objetivos: Tratamento de dados oriundos de análises metabolômicas non targeted obtidas em experimentos por espectrometria de massas e ressonância magnética.
Ementa: Fornecer ao aluno conhecimento sobre tratamento de dados visando à análise a partir da extração dos dados, tratamento estatístico e identificação dos metabólitos em bancos de dados.
Pré-tratamento de dados (Filtração da matriz de dados, Padronização de dados: Normalização, Escalonamento, Transformação e Substituição de valores ausentes).
Tratamento de dados (Análise multivariada não supervisionada vs. supervisionada, validação dos modelos, análise univariada, análise de correlação, interpretação do Heat map).
Anotação (Identificação de metabólitos, anotação experimental com ESI-MS, bancos de dados para metabolômica, CEU Mass Mediator).
Bibliografia
1) ho H-W, Kim SB, Jeong MK, Park Y, Miller NG, Ziegler TR, Jones DP. Discovery of metabolite features for the modelling and analysis of high-resolution NMR spectra. Int J Data Min Bioinform. 2008;2(2):176–192. PMCID: PMC3883573.
2) Introduction to Mass Spectrometry: Instrumentation, Applications, and Strategies for Data Interpretation. Editora: Wiley-Blackwell; Edição: 4th (5 de outubro de 2007). Idioma: Inglês. ISBN-10: 9780470516348; ISBN-13: 978-0470516348.
3) Gromski PS, Muhamadali H, Ellis DI, Xu Y, Correa E, Turner ML, Goodacre R. A tutorial review: Metabolomics and partial least squares-discriminant analysis – a marriage of convenience or a shotgun wedding. Analytica Chimica Acta. 2015 Jun;879:10–23.
4) Introduction to Mass Spectrometry: Instrumentation, Applications, and Strategies for Data Interpretation by J. Throck Watson and O. David Sparkman (Nov 12, 2007).
5) Interpretation of Mass Spectra 4th Edition. Hardcover: 371 pages. Publisher: Univ Science Books; 4 edition (May 1993). ISBN-10: 0935702253. ISBN-13: 978-0935702255.
6) Metabonomics - Methods and Protocols - Editors: Bjerrum, Jacob T. (Ed.) ISBN 978-1-4939-2377-9.
Informações
Organização: PPG em Medicina Translacional
Responsável: Prof. Nilson Antonio de Assunção
Público-alvo: Alunos dos PPGs da Unifesp e de outras Instituições
Inscrições: SIIU
Outras informações: ppg.medicinatranslacional@unifesp.br